Festival de Dança Itacaré inicia dia 3 com conexões internacionais na Temporada França-Brasil
De 3 a 9 de novembro, a 13ª edição do Festival de Dança Itacaré levará para o palco do Centro Cultural do quilombo urbano Porto de Trás mais uma edição, desta vez, com espetáculos de artistas de Guadalupe, da Costa do Marfim/França e Mali, como parte da Temporada França-Brasil, e de países como Portugal, Alemanha/Zimbábue e da América Latina. Ainda, artistas nacionais do Maranhão, Paraná, Bahia, Piauí, Distrito Federal e Rio de Janeiro apresentam espetáculos e performances ao longo da semana, todos com entrada gratuita. A classificação é livre para a maioria das atividades.
A abertura oficial acontecerá na segunda-feira, dia 3, às 19h, no Centro Cultural Porto de Trás, e terá a presença de autoridades e parceiros, seguida do espetáculo resultante do intercâmbio de artistas internacionais e de Itacaré, no escopo da Temporada França – Brasil 2025. “Ideia De Festa/Une Idée De Fête”, criação de Abdoulaye Trésor Konaté e Verusya Correia (Brasil/França/Costa do Marfim/Mali), estreia a partir da cocriação artística gerada de um diálogo entre duas manifestações afrodescendentes: o Bicho Caçador, do quilombo urbano do Porto de Trás e o Zaouli, do povo Gouro, na Costa do Marfim.
Na programação do Festival de Dança Itacaré – ANO XIII estão também, como parte da Temporada França-Brasil: “Le Sacre du Sucre”, da Cie Trilogie Lénablou (Guadalupe/FR); e “Corpos”, Cia La Mangrove (Guadalupe/FR). Na grade de espetáculos internacionais do evento, estão: “Territmia”, de Projeto Sismos (AR/BR/CL/PT/UY); “(IN) VISÍVEL”, de Marisa Porto (Rio de Mouro/PT). Serão apresentados os seguintes espetáculos nacionais: “Ai, ai, ai”, da Marcelo Evelin/Demolition Incorporada (Teresina/PI); “Quarto Lilás”, com Erivelto Viana e Princesa Ricardo Marinelli (São Luís/MA e Curitiba/PR); “Falhas, Folhas e Falos”, do Coletivo Serra Grande (Uruçuca/BA), com Sara Parisi, Luis Alonso Aude e Antônio Vergne; e “Danúbio”, de Jonathan Andrade (Brasília/DF). E as performances selecionadas para esta edição são: “We who do not belong”, de Soko Jena (Bochum, DE); e “Cazumbaria”, de Juliana Manhães (Guapimirim/RJ).
O evento vai promover também atividades formativas, como as oficinas-espetáculo “Movediço”, oficina-espetáculo de Jai Bispo (Salvador/BA); “Vital”, oficina-espetáculo de Dani Lima e Babi Fontana (Rio de Janeiro/RJ); a masterclass da Temporada França-Brasil “Corpos”, da Cia La Mangrove (Guadalupe/FR); a exibição de documentário “Aqui”, de Luciano Botelho (Ipatinga/MG); e o encontro “Abre-Alas: Festivais em Aquilombamento – Conversa com Martin Domecq”, com Gabriel Cândido, Soraya Martins, Thiago Pirajira e Verusya Correia (São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia).
Acesse a programação na íntegra em www.festivaldedancaitacare.com.br/ANO-XIII/ e acompanhe também as redes @festivaldancaitacare
As propostas em dança que são apresentadas no Festival oportunizam a criação de um campo criativo que se desenvolve fora de modelos hegemônicos da linguagem. Sobre o tema desta ano, a idealizadora e diretora artística do Festival, Verusya Correia, revela: “Chegamos à 13° edição, com a necessidade urgente de transformar o Festival em uma plataforma de discussão e reflexão de um tema muito caro à humanidade: Territórios Fronteiriços, Corpos Fronteiriços. Assim, vamos pensar a força do coletivo e sua diversidade, territórios, artistas e seus cotidianos oriundos de cidades e países distintos para poder pensar o corpo e a composição da dança. Nesse fincar que transborda, poder ventilar outros mundos, outras produções artísticas, outras narrativas dançantes”.
O Festival de Dança Itacaré- ANO XIII é uma produção da Casa Ver Arte, com apoio da Prefeitura Municipal de Itacaré, e é fomentado pelo Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023.























































