A 3ª edição do Festival Recôncavo Instrumental terminou reafirmando seu impacto cultural, artístico e social no Recôncavo Baiano. Realizado entre os dias 10 e 15 de novembro, com encerramento no dia 21 de novembro em Cachoeira, o festival consolidou mais um ano de grande circulação pelo território, reunindo centenas de pessoas em diferentes cidades e promovendo uma verdadeira imersão na música instrumental, em suas múltiplas linguagens, tradições e possibilidades.

Assim como nas edições anteriores, o festival cumpriu sua missão de democratizar o acesso à música instrumental de alta qualidade, levando concertos, oficinas e ações formativas a cidades como São Francisco do Conde, Madre de Deus, Cachoeira e Salvador. Públicos diversos se conectaram com artistas nacionais e internacionais, vivenciando encontros que ampliaram repertórios, criaram pontes artísticas e fortaleceram o intercâmbio cultural.

Além de celebrar a pluralidade musical — do clássico ao contemporâneo, do erudito ao popular — o Recôncavo Instrumental mais uma vez reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento territorial. Ao circular pelo Recôncavo, o festival possibilitou que músicos locais dividissem palco com artistas de países como Argentina e Escócia, gerando experiências únicas de aprendizado, visibilidade e colaboração.

Para Simone Leitão, diretora artística, curadora e cofundadora do festival, o Recôncavo Instrumental se consolida em 2025 como um encontro inusitado e único das diversas vertentes da música instrumental na Bahia. “Tivemos um público excelente em todos os concertos, especialmente em Salvador. Foi marcante ver como a mistura entre a música tradicional baiana, a world music, o jazz e a música clássica brasileira contemporânea criaram um encontro potente para artistas e para um público cada vez mais aberto a essa experiência. Também evidenciamos a força dos jovens talentos do país, que preservam a música tradicional e a levam ao ambiente digital. A Bahia e o Recôncavo promovem um movimento único no Brasil, fortalecendo a prática viva da música instrumental e o diálogo com quem deseja consumi-la. Só posso agradecer por essa vitória enorme que foi esse ano”, destacou.

O encerramento, realizado em Cachoeira, reforçou o caráter formativo e afetivo do projeto, com apresentação de Jana Vasconcellos, Gel Barbosa e do Quinteto de Sopros Alísios, além de uma ação pedagógica com jovens músicos da Filarmônica Minerva Cachoeirana. Momentos que revelam a essência do festival: criar pontes entre gerações, promover vivências e valorizar a potência criativa do Recôncavo Baiano.

Mais de 100 artistas já integraram a programação do Recôncavo Instrumental ao longo de suas três edições, reafirmando a força do projeto. Assim, o Festival Recôncavo Instrumental vem se consolidando como referência nacional ao unir diversidade, qualificação artística e territorialidade. Em 2025, mais uma vez, o projeto reafirmou sua vocação para impulsionar a música instrumental, aproximar públicos e fortalecer o Recôncavo como um território cultural vibrante, que dialoga com o Brasil e com o mundo.

O festival é uma realização do Instituto Popular do Recôncavo, em coprodução com a Brasil Classical, com patrocínio da Acelen e da Bahiagás – Governo da Bahia.

Histórico do Festival

Desde sua primeira edição em 2023, o Festival Recôncavo Instrumental se c consolidou como um dos mais importantes encontros de música instrumental do país, promovendo diversidade cultural e intercâmbio artístico. Na estreia, reuniu aproximadamente 6.200 espectadores em cidades do Recôncavo Baiano e Salvador, com apresentações de artistas renomados como Sona Jobarteh, Daniel Guedes, Mário Ulloa, Melissa Laveaux e Hércules Gomes, além de grupos emblemáticos como Trio Árabe, Quarteto de Cordas e Piano, Camerata Concertante, Grupo Ventarola, Octeto de Sopros e Percussão, Sociedade Filarmônica Corpo Musical Filhos de Saubara, Filarmômica 19 de março e Filarmônica Lyra dos Artistas, ocupando espaços em , Santo Amaro, Cachoeira, São Sebastião do Passé, São Francisco do Conde, Candeias, Madre de Deus, Saubara e Salvador.

A segunda edição, em 2024, manteve o caráter de intercâmbio e formação musical, reunindo cerca de 1.600 pessoas e apresentando artistas internacionais e nacionais de destaque, Gabriel Leite, Mamadou Sarr, Grupo Lírico, Srjan Vukasinovich, Jana Vasconcellos e Gel Barbosa, Jefinho Dias e Grupo, Coral Municipal de Madre de Deus, Simone Leitão, Thierry Lucas e Aare Tammesalu, Delia Fischer, Quinteto de Cordas, Bostjan Lipovsev, Gabriele Leite, Srjan Vukasinovich, Jam Delas, Hercules Gomes, Leila Maria, em cidades como Saubara, Acupe, Cachoeira e Salvador. Ao longo dessas edições, o festival consolidou sua proposta de valorizar a produção musical do Recôncavo em diálogo com sonoridades internacionais, fortalecendo a formação de novos públicos, ampliando horizontes artísticos e reafirmando o papel do Brasil como território criativo e promotor de encontros culturais de relevância global. O Instituto Popular do Recôncavo (IPR), realizador do evento, reafirma, nesta terceira edição, seu compromisso com a cultura e a música local, oferecendo um espaço gratuito e acessível para o público vivenciar o melhor da música instrumental no coração da Bahia. O Recôncavo Instrumental também reforça a importância da presença digital do festival, ampliando seu alcance e permitindo que mais pessoas tenham contato com as apresentações e conteúdos formativos e também conta com o patrocínio da Acelen e do Governo do Estado da Bahia, através do Programa Fazcultura, e o apoio da Secretaria de Cultura e da Secretaria da Fazenda.