OS JOGOS OLÍMPICOS E A HORA ERRADA

Simplesmente ainda não pintou o clima (quem sabe agora, com a chegada da tocha olímpica). E olhe que, para a maioria de nós, será a chance única, em toda vida, de viver esse momento mágico dentro do nosso País.
A situação do Brasil mudou muito – e pra pior – desde a época em que o Rio foi escolhido cidade sede da Olimpíada. Naquele tempo, o barco da nossa economia navegava em águas bem mais tranquilas. Hoje, justo o Rio, estado que sediará o certame, está literalmente falido. Sim, acabaram falindo o Rio de Janeiro, que não consegue nem pagar suas contas. Paralelo a isso, algumas obras de equipamentos que servirão aos Jogos Olímpicos ainda correm contra o tempo, no sufoco da tentativa de entrega dentro do prazo; obras de mobilidade urbana, idem. Já vimos esse filme na Copa de 2014.
Como se não bastasse, também no Rio, dias atrás, fomos surpreendidos pelo trágico acidente da “ciclovia de papel”. Péssimo exemplo.
Pra piorar, o Brasil, país sede, atravessa uma grande crise política e econômica, batendo recordes de desemprego, empresas fechando as portas, inflação galopando rumo à estratosfera, e a presidente prestes a ser deposta por impeachment.
Pra piorar um pouco mais: dengue, zika, chicungunya, microcefalia e gripe H1N1 são motivos de sobra para “afugentar” muitos visitantes, torcedores e até competidores estrangeiros.
Pensa que acabou? Não, ainda tem o risco do terrorismo psicopata-fanático-religioso, cujos loucos seguidores sabem da nossa inexperiência no assunto, além da fama de país corrupto e desorganizado. Difícil imaginar que esses malucos deixariam passar despercebida a chance de ter seus principais “inimigos ocidentais” reunidos em megaevento num país fragilizado e cheio de problemas… deixa quieto, melhor não pensar nisso (três batidinhas na madeira).
Enfim, um Brasil atualmente instável e vulnerável, sob muitos aspectos. Momento inoportuno para sediar um evento mundial de tamanha relevância e magnitude.
Nos resta contar, então, com nosso lado bom de povo otimista, festeiro, alegre e esperançoso, para tentar abrilhantar esse grande congraçamento de povos que se aproxima. Afinal, somos o País do carnaval, do futebol e agora, também, dos Jogos Olímpicos. Mesmo na hora errada.
A situação do Brasil mudou muito – e pra pior – desde a época em que o Rio foi escolhido cidade sede da Olimpíada. Naquele tempo, o barco da nossa economia navegava em águas bem mais tranquilas. Hoje, justo o Rio, estado que sediará o certame, está literalmente falido. Sim, acabaram falindo o Rio de Janeiro, que não consegue nem pagar suas contas. Paralelo a isso, algumas obras de equipamentos que servirão aos Jogos Olímpicos ainda correm contra o tempo, no sufoco da tentativa de entrega dentro do prazo; obras de mobilidade urbana, idem. Já vimos esse filme na Copa de 2014.
Como se não bastasse, também no Rio, dias atrás, fomos surpreendidos pelo trágico acidente da “ciclovia de papel”. Péssimo exemplo.
Pra piorar, o Brasil, país sede, atravessa uma grande crise política e econômica, batendo recordes de desemprego, empresas fechando as portas, inflação galopando rumo à estratosfera, e a presidente prestes a ser deposta por impeachment.
Pra piorar um pouco mais: dengue, zika, chicungunya, microcefalia e gripe H1N1 são motivos de sobra para “afugentar” muitos visitantes, torcedores e até competidores estrangeiros.
Pensa que acabou? Não, ainda tem o risco do terrorismo psicopata-fanático-religioso, cujos loucos seguidores sabem da nossa inexperiência no assunto, além da fama de país corrupto e desorganizado. Difícil imaginar que esses malucos deixariam passar despercebida a chance de ter seus principais “inimigos ocidentais” reunidos em megaevento num país fragilizado e cheio de problemas… deixa quieto, melhor não pensar nisso (três batidinhas na madeira).
Enfim, um Brasil atualmente instável e vulnerável, sob muitos aspectos. Momento inoportuno para sediar um evento mundial de tamanha relevância e magnitude.
Nos resta contar, então, com nosso lado bom de povo otimista, festeiro, alegre e esperançoso, para tentar abrilhantar esse grande congraçamento de povos que se aproxima. Afinal, somos o País do carnaval, do futebol e agora, também, dos Jogos Olímpicos. Mesmo na hora errada.
Nilson Pessoa