A SOLIDARIEDADE ECOLÓGICA

Luiz Ferreira da Silva

 (Capítulo VIII do livro – A Mãe Natureza nos ensinando os caminhos do bem)

O milho, produto que alimenta bilhões de pessoas em suas diversas formas de guloseimas, fatalmente não sobreviveria se não fosse a solidariedade de animais, sobretudo dos pássaros.

Suas sementes são distribuídas através de espigas, aderidas fortemente, impossíveis de caírem ao solo para sua germinação, produzindo novos pés de milho. Então, a deiscência da espiga provoca a germinação de todas as suas sementes, cuja concorrência inviabilizaria a reprodução da espécie.

Aí entra o periquito, que adora comer milho in natura, distribuindo as sementes alhures, evitando a morte de tão importante alimento.

O cacaueiro, por outro lado, apresenta o fenômeno da incompatibilidade sexuada, que se manifesta quando o pólen de uma flor em uma planta não consegue fecundar os óvulos das flores da mesma planta

(autoincompatibilidade) ou de outras plantas (Inter incompatibilidade).

Assim, o cacaueiro necessita de autopolinização ou de polinização cruzada, que é realizada por mosquinhas chamadas “forcipomyas”, e não havendo polinização adequada, a lavoura não produz satisfatoriamente.

E nesse contexto, a jaca também participa ao propiciar meios de cultura ao inseto, través de seu liquido doce impregnado nas cascas em decomposição.

Outras vezes as plantas precisam de se reproduzir mais além de seu habitat, como acontece com os ipês. Para isso, suas sementes são aladas para que o vento as transporte.

Da mesma forma, o urubu é um grande plantador de dendê, bem como o jupará do cacau.

Digno de registro é a solidariedade dos roedores nesse mister fitoecológico. Como exemplo, os frutos do jatobá têm uma casca muito dura que impede a eclosão do núcleo germinativo, necessitando de uma parceria. E a cotia ou outros roedores, atraídos pelo odor dos frutos, roem a carapaça em busca da mucilagem, colocando as sementes em condições de formarem novos jatobazinhos.

Não se deve esquecer o belo e aparente frágil beija-flor que merece destaque.

Os beija-flores são aves de pequeno porte, que medem em média de seis a doze centímetros de comprimento e pesam de dois a seis gramas. O bico é normalmente longo e sua língua bifurcada e extensível, usada para extrair o néctar das flores.

O esqueleto e constituição muscular dos beija-flores estão adaptados de forma a permitir um voo rápido e extremamente ágil. São as únicas aves capazes de voar em marcha-ré e de permanecer imóveis no ar. O batimento das asas é muito rápido e as espécies menores podem bater as asas de 70 a 80 vezes por segundo. Em contraste, as patas dos beija-flores são pequenas demais para a ave caminhar sobre o solo.

Tal como a maioria das aves, o sentido do olfato não está muito desenvolvido nos beija-flores; a visão, no entanto, é muito apurada. Além de poderem identificar cores, os beija-flores são dos poucos vertebrados capazes de detectar cores no espectro ultravioleta.

A alimentação dos beija-flores é baseada em néctar, necessitando de grandes quantidades diariamente, para suprir a energia necessária à sua vida. Na ronda alimentar, por outro lado, o beija-flor transporta pólen entre as flores de um maior número de indivíduos, distantes entre si, possibilitando assim maior variabilidade genética.

Se por um lado, o beija-flor necessita das flores para sua própria sobrevivência, pelo outro contribui na sua reprodução, pois na Natureza tudo é coparticipado.

E, assim, há na Natureza diversos trabalhos comunitários, inclusive de microrganismos, que o homem desconhece ou não se apercebe da importância para o bem e manutenção de uma sociedade, seja humana ou ecossistêmica.

 

ENSINAMENTO. Todos tem que cooperar e nada pode ser conseguido sem o esforço próprio, pondo em prática o sentimento nobre da solidariedade. É O famoso chegar juntos que está sendo negligenciado pelo homem,

MENTIRAS VERDADEIRAS QUE OS ILUDIDOS ACREDITAM:

*1. ADVOGADO*: – Esse processo é causa ganha.

*2. AMBULANTE*: – Qualquer coisa, volta aqui que a gente troca.

*3. ANFITRIÃO*: – Já vai? Ainda é cedo!

*4. ANIVERSARIANTE*: – Presente? Sua presença é mais importante.

*5. BÊBADO*: – Sei perfeitamente o que estou dizendo e fazendo.

*6. CASAL SEM FILHOS*: – Visite-nos sempre; adoramos suas crianças.

*7. CORRETOR DE IMÓVEIS*: – Em seis meses colocarão água, luz e telefone.

*8. DENTISTA*: – Não vai doer nada.

*9. DESILUDIDA*: – Não quero mais saber de homem.

*10. DEVEDOR*: – Amanhã, sem falta!

*11. ENCANADOR*: – É muita pressão que vem da rua.

*12. GARÇOM*: A demora da comida é porque é tudo feito na hora!

*13. FILHA DE 17 ANOS*: – Dormi na casa de uma amiga.

*14. FILHO DE 18 ANOS*: – Antes das onze estarei de volta.

*15. GERENTE DE BANCO*: – Temos as taxas mais baixas do mercado.

*16. INIMIGO DO MORTO*: – Era um bom sujeito.

*17. JOGADOR DE FUTEBOL*: – Vamos reverter a situação no próximo jogo.

*18. LADRÃO*: – Isso aqui eu achei na rua.

*19. MECÂNICO*: – É o carburador.

*20. MUAMBEIRO*: – Tem garantia de fábrica.

*21. NAMORADA*: – Pra dizer a verdade, nem beijar eu sei.

*22. NAMORADO*: – Você foi a única mulher que eu realmente amei.

*23. NOIVO*: –Casaremos o mais breve possível!

*24. ORADOR*: – Serei breve. Apenas duas palavras…

*25. POBRE*: – Se eu fosse milionário, ajudaria todo o mundo.

*26. RECÉM-CASADO*: – Até que a morte nos separe.

*27. VENDEDOR DE SAPATOS*: – Depois alarga nos pés.

*28. SOGRA*: – Em briga de marido e mulher não me meto.

*29. VAGABUNDO*: – Há três anos que procuro trabalho, mas não encontro.

*30. TAXISTA*: – É bem pertinho!

*31. AMIGAS NO FACEBOOK*: – Linda!

*32. MÉDICO DO UPA*: – É só uma virose

EM MATÉRIA DE AUTOMÓVEIS

Crônica de Fernando Sabino

Em matéria de automóveis, seu raciocínio era o seguinte:

— Para que ter automóvel, se eu não sei dirigir?

E se alguém lhe sugeria que aprendesse:

— Para que aprender, se não tenho automóvel?

Um dia, porém, não se sabe como, escapou de seu sofismático raciocínio e apareceu dirigindo um automóvel. Aprendera a dirigir, só Deus sabe como:

— Fazer o carro andar eu faço. Mas não sei como funciona, nem como é lá dentro. Outro dia ameaçou enguiçar e então me perguntaram se não seria o carburador. Só então fiquei sabendo que meu carro dispõe de um carburador.

O que o encanta principalmente é o poder sugestivo de certos nomes: carburador, embreagem, chassi. radiador, cárter, diferencial.

— Fala-se também numa famosa mola de seguimento, que deve ser muito importante. Para mim não há alternativa: se enguiçar, desço e tomo um táxi. Imagine se eu tiver de ficar dentro do carro indagando: será o dínamo? a bateria, os acumuladores? falta de fôrça no chassi? falta de óleo na bateria?

Tive de adverti-lo de que bateria e acumuladores eram uma coisa só, e que no radiador só se coloca água.

— Eu sei, eu sei: aliás, o meu carro, apesar de nôvo deve estar com algum defeito no radiador, não gasta água nunca! Todas as vêzes que mando botar água o homem diz que não é preciso, já tem. Com o óleo é a mesma coisa. Abrem a tampa do carro e retiram lá de dentro, de um lugar que jamais consegui ver direito onde é. um ferrinho comprido, enxugam o ferrinho, tornam a enfiar e retiram de nôvo, me mostram a ponta pingando óleo e dizem que não é preciso. Nunca é preciso.

— Você não costuma lubrificar o carro?

— Já lubrifiquei uma vez. Isso é fácil: basta levar o carro no posto e dizer: lubrificação geral, trocar o óleo do cárter. Não me esqueço, por causa daquele detetive dos folhetos do meu tempo, o Nick Cárter.

— Convém não esquecer também a água da bateria. Tem de ser água destilada.

lsto ele também já sabia. Um dia o carro não quis pegar e alguém lhe disse que devia ser a água da bateria. Foi a um posto e mandou que olhassem se tinha água na bateria. Tinha. Então tirem, pediu. O sujeito ficou a olhá-lo como se ele fosse doido: tirar a água? Então ele disse apenas a palavra mágica, que resolve tudo:

— Verifiquem.

Verificaram, enquanto ele aguardava, meio ressabiado. O homem do posto se aproximou, misterioso:

— Elemento seco.

Olharam-se mutuamente, em silêncio, sem que qualquer sombra de compreensão perpassasse entre os dois, esclarecendo os mistérios insondáveis da mecânica dos semoventes. Eis que impenetrável é o desígnio dos motores de explosão e traiçoeira a força dos acumuladores.

— Elemento seco?

Elemento seco! Secam-se os elementos e esotérico se torna o segredo que faz o poderio dos seres vivos no comando das máquinas inertes. Num repente de inspiração divinatória, com a voz embargada do emoção, êle sugeriu:

— Deve ser o giguelê.

Giguelê — palavra mágica que ele um dia ouviu alguém pronunciar, denunciando a existência de uma peça pequenina que não sabe para que serve nem onde fica, mas da qual certamente emana a energia que movimenta os automóveis, num fluxo de divina inspiração como o que movimenta a dança religiosa em torno à diminuta imagem de Exu e outros deuses pagãos.

— No mais — arremata ele — tirante o giguelê, em matéria de automóveis estou com as mulheres. Para elas como para mim um carro se compõe apenas de duas coisas: buzina e volante.

 

O PENSAMENTO DA SEMANA

E como disse Charles Chaplin ao receber o Oscar aos 90 anos.

Recebo este prêmio como incentivo a minha carreira que está começando.

 

A POESIA DA SEMANA

Retrato de Alagoas

Nenita Madeiro Campos

Nas dobras de uma bela e majestosa

Bandeira que se estende ao céu de anil.

Retrata-se uma terra gloriosa,

Um Estado bonito do Brasil!

É ALAGOAS, terra valorosa

De Deodoro o berço varonil.

E minha terra também, pois, orgulhosa,

Estimo-a com amor forte e febril!

Terra querida, terra idolatrada.

Pelo vento do norte balançada,

No alto mastro dos nossos corações!

És para nós, retrato alvissareiro,

Do nosso torrão lindo e brasileiro,

O mais belo de todos os torrões!

 

A PIADA DA SEMANA

-Padre, eu pequei. Transei com uma mulher casada que se diz séria.

-És tu, Joãozinho?

-Sim, Sr. Padre, sou eu.

-E com quem estivestes?

-Padre, eu já disse o meu pecado… Ela que confesse o dela.

-Olha, mais cedo ou mais tarde eu vou saber, assim é melhor que me digas agora!… Foi a Isabel Fonseca?

-Não vou dizer, continuou Joãozinho.

-A Maria Gomes?

-Por mim, jamais saberá…

-Ah! A Maria José?

-Não direi nunca!!!

-A Rosa do Carmo?

-Padre, não insista!!!

-Então foi a Catarina da pastelaria, não?

-Padre, isto não faz sentido.

O Padre rói as unhas desesperado e diz-lhe então:

-És um cabeça dura, Joãozinho, mas no fundo do coração admiro a tua reserva.

Vai rezar vinte Pai-Nosso e dez Ave-Marias… Vai com Deus, meu filho…

Joãozinho sai do confessionário e vai para os bancos da igreja.

O seu amigo Maneco desliza para junto dele e sussurra-lhe:

-E então? Conseguiu a Lista?

-Consegui. Tenho cinco nomes de mulheres casadas que são do esquema…

*O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMEÇA COM A ANÁLISE DO MERCADO. *

(Enviada por Paulo Sérgio)

 

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