DEMARCAÇÃO: FUNAI UM MODUS OPERANDI DE UM ORGÃO TIPÍCO DA DITADURA.
por Edgard Siqueira
As atrocidades cometidas pela FUNAI são características de um ORGÃO DE EXCESSÃO, com isso não fica a dever nada aos Órgãos da Repressão da época da ditadura como DOPS e o DOI-CODI. Em nome de uma política se acham acima do BEM e do MAL, cometendo impunemente as mais terríveis agressões contra brasileiros inocentes.
Os excessos cometidos nestas barbáries pela FUNAI a cada dia têm aumentado à indignação de quem tem tido a oportunidade de vivenciá-las, e um segmento importantíssimo tem se pronunciado cada vez mais de forma veemente contra esta violência. Estamos falando da IMPRENSA LIVRE E INDEPENDENTE que através do jornalismo investigativo tem buscado provas que nas reportagens veiculadas desmascaram esta FARSA chamada de DEMARCAÇÃO INDIGENA.
É verdade que existe uma parte deste segmento que não atua com autonomia e por contratos publicitários generosos apoiam esta política desumana. Apoiam com o mesmo romantismo piegas contido no voto proferido pelo ex-ministro Ayres Brito (um apaixonado pela causa) no julgamento de Raposa Serra do Sol. Um voto impregnado de poesia e eufemismo, que não constata com a realidade da questão. Um voto que retrocedeu com uma utopia lírica, imaginando que ainda estamos vivendo nos idos de 1.500. Um voto passional. Esqueceu que estava usando uma TOGA.
Felizmente na imprensa nem todos comungam com esta visão. Com uma opinião unanime a IMPRENSA LIVRE chegou a uma conclusão convergente “OS PROCESSOS DE DEMARCAÇÃO INDIGENA NO BRASIL TEM QUE MUDAR”. Vejam no vídeo o tamanho da revolta e da indignação dos profissionais da IMPRENSA que vivenciaram estas barbáries.
Uma correção. A jornalista no vídeo se refere a Sr. Ayres Brito como Ministro da Justiça. Na realidade, à época ele era Presidente da Suprema Corte do Brasil. O cargo mais alto da Justiça Brasileira. De modo que o seu veredicto antecipado dos documentos que lhes fora entregue, no mínimo, sugere uma quebra de decoro do cargo que ocupava. Além do que, como Presidente do Supremo a sua opinião poética sobre a questão, terminou produzindo uma tendência de alinhamento nas decisões dos demais pares. Uma parcialidade vergonhosa.
Outra reportagem de grande repercussão foi a contundente entrevista à Revista Infovias de janeiro de 2013 (ano 3, no. 11) o antropólogo Edward M. Luiz, mestre e doutorando em antropologia pela Universidade de Brasília, ex-funcionário da FUNAI e que já participou de oito processos de delimitação de terras indígenas, fez graves acusações ao aparato indigenista internacional e sua atuação no Brasil, cujo objetivo, em suas palavras, “é frear o processo de desenvolvimento do País”.
Em seguida, explicou o que está por trás desse conflito:
“Isso acontece porque sem a bandeira comunista para se opor ao desenvolvimento do capitalismo, restou o ambientalismo e o indigenismo, que ao final do século XX, uniram-se formando um movimento étnico absolutamente contrário a qualquer projeto desenvolvimentista. No Brasil esse processo é tão forte a ponto de seguir freando por mais de três décadas o processo de desenvolvimento do País”.
Segundo ele “Foram poucos os projetos de desenvolvimento no Brasil que não esbarraram e estagnaram ante alguma resistência, seja de terra indígena, unidade de conservação, comunidade quilombola ou comunidade tradicional. Eles parecem ser contrários a aberturas de estradas, ferrovias, hidrovias ou usina hidrelétrica, o que gera animosidade crescente entre eles e o restante da sociedade brasileira que quer e precisa do desenvolvimento”.
Questionado sobre os interesses que se encontram por trás dessa manipulação de minorias étnicas, para colocá-las contra os projetos de desenvolvimento brasileiros, ele respondeu:
“ Nossa elite pensante é tão comprometida que foi preciso pensadores de fora para detectar este fenômeno no Brasil, entre eles Elaine Dedar, Lorenzo Carrasco e Salva Palácios. A primeira é canadense e os outros dois são mexicanos. Carrasco me parece ser o mais produtivo e que poderíamos chamar de investigador sobre o assunto. É ele quem responde estas perguntas, e eu reconheço que só consegui compreende-las depois de contato profundo com as obras dele: Máfia Verde 1 e 2, Ambienta lismo e servidão do Governo Mundial”.
“(…) A principal hipótese que Carrasco levanta, é que estes fatores somados, tornam o Brasil uma clara ameaça ao poder das superpotências mundiais. Os Países do hemisfério norte, sobretudo os Países da Europa, se veem ameaçados por um País emergente, ágil e agressivo em suas políticas econômicas e desenvolvimentistas. O Brasil é atualmente a sexta economia do mundo e tem tudo para chegar apta em 2015 como a quinta maior economia mundial, ameaçando o ordenamento econômico do hemisfério norte, deixando potencias bélicas e econômicas, como Inglaterra e França, para trás. Dai o empenho de estados estrangeiros se utilizarem de ONGs para manipular as minorias Étnicas e botar freios e barreiras, capazes de impedir este crescimento. As primeiras e mais versáteis barreiras são as socioambientais, ou seja, o vetor indígena e as sociedades tradicionais e quilombolas, que somadas ao elemento vetor ambiental, que juntos formam um enorme exército irregular de ONGs, um aparato indigenista/ambientalista no País. Este é o termo cunhado por Lorenzo Carrasco, que demonstra com dados estatísticos, que há um verdadeiro batalhão de ONGs, instituições e pesquisadores orientados por uma agenda ideológica, escrita e orquestrada por potencias do hemisfério norte – Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Noruega, Dinamarca e Alemanha, que pagam a conta e financiam este aparato indigenista e ambientalista que opera vigorosamente no Brasil”.
“Eu diria, uma parte significativa do movimento indigenista brasileiro, está sim recebendo dinheiro de organizações não governamentais, de agências de cooperações internacionais dos Países do hemisfério norte. Por exemplo; a GTZ, ONG [na verdade, agência governamental.] alemã, foi quem financiou por décadas todas as iniciativas de demarcação de terras indígenas no Brasil. Praticamente todas as demarcações ocorridas na década de 90 foram financiadas pela agência alemã de cooperação”.
Em sua visão, há claras evidências de que interesses internacionais estão engajados em frear o desenvolvimento nacional, manipulando causas aparentemente legítimas:
“Contudo está se tornando um instrumento descontrolado de reforma agrária às avessas e de criação de conflitos sociais que joga os indígenas contra a sociedade nacional”. “O problema é: a forma de demarcação de terras indígenas atualmente vigentes no Brasil, não se preocupa com os custos sociais e econômicos das demarcações, não busca o consenso, e, sobretudo, não garante segurança constitucional e jurídica a ninguém”.
Adiante, o antropólogo explica os vários vícios do processo demarcatório:
“ É um monopólio que não oferece segurança jurídica, nem a produtores e nem a entes federados. Na verdade o que há é um processo totalmente controlado por um órgão do executivo, que é a FUNAI, um órgão pró-indígena. Parece-me óbvio e urgente a necessidade de uma reformulação do processo demarcatório, que garanta e assegure os direitos às sociedades tradicionais indígenas, mas ao mesmo tempo, assegure os direitos da outra parte afetada com total imparcialidade. Seja ela privada ou governamental. (…”).
Voltei. Para confirmar tudo aquilo que foi dito na reportagem da Revista, podemos afirmar que o Processo Demarcatório dos Tupinambás de Olivença também foi obra de um intervencionismo internacional na nossa região. Todo processo foi montado por uma antropóloga portuguesa Suzana Matos Viegas, que aplicou aqui uma tese de doutorado que foi defendida na Universidade de Coimbra. Toda esta operação foi custeada por um organismo internacional, a UNESCO. A malandragem internacional veio atuar no nosso quintal.
Como temos dito, o que menos interessa são os problemas dos verdadeiros índios brasileiros. O que interessa são os negócios escusos, que dão frutos de papel da cor verde.
Para finalizar, alguém me dá noticias da Associação dos Peq. Agricultores. O que anda fazendo? Por que a pergunta? Porque é inaceitável esta sensação de que está tudo resolvido. Há algum tempo responsabilizaram o enfraquecimento do movimento a meia dúzia de membros que discordavam da maneira equivocada como o processo estava sendo conduzido. E agora? De quem é a culpa? Temos ouvido queixas com desanimo porque tudo que foi dito nada foi cumprido (principalmente no aeroporto). Se não tem mais o que prometer vai daqui uma sugestão. Os assuntos semanalmente postados neste espaço são suficientemente relevantes para estimular uma discussão. O resultado seria uma maior consciência da gravidade do problema que enfrentamos. É imprescindível que os afetados tenham conhecimento do que aconteceu, do que está acontecendo e o que pode acontecer. Estamos em uma batalha que promete que a guerra vai ser longa e esta desmobilização é intrigante. Sigamos os ensinamentos de JESUS CRISTO “ORAI E VIGIAI”. Agricultores, temos que ficar ATENTOS E VIGILANTES. No momento não está acontecendo nem uma coisa e nem outra. As pessoas diariamente discutem os sexos dos anjos, futebol, o tititi das novelas e não discutem regularmente o maior problema das suas vidas. Um DESCASO IMPOSTO por outra DITADURA.
ACORDA ILHÉUS! OLIVENÇA SERÁ A NOSSA SUIÁ MISSÚ.
temos que acordar o Brasil precisa integrar os indios na nossa cultura ensinando-ós agricultura e todaS AS DISCIPLINAS QUE POSSAM SOBREVIVER SEM AJUDA DE CRiancinhas e assim vamos investir em hidroéletricas e outros investimento s e expulsar estas ongs estrangeiras do nosso território
A melhor forma de curar uma doença é atacando as causas. A maioria dos problemas relacionados as questões indígenas, e que vem provocando diversos absurdos em várias regiões do país, são fomentados por ONGS estrangeiras.
Uma das principais finalidades de todas elas, é emperrar o avanço do desenvolvimento do nosso país. Não fazem segredo das suas intenções.
O ataque deve ser primeiramente em direção a elas. Devemos dedicar atenção as consequências, sem esquecer do que é prioritário.
ajudem com a petição CPI da FUNAI já!
Assinem e compartilhem!
http://www.avaaz.org/po/petition/CPI_DA_FUNAI_JA_O_Brasil_exige_que_os_Deputados_Federais_investiguem_a_FUNAI_urgente
A melhor e mais esclarecedora matéria que vi sobre o assunto. Parabéns Sr. Edgard. Não podemos ficarde braços cruzados diante de tal absurdo.