Alfredo Amorim da Silveira em: “10TAQUES”
Nasceu na Fazenda Primavera em 15 de novembro de 1907, filho de Virgílio Calazans de Amorim e Theodolinda (Duduzinha) Berbert de Amorim, tinha mais quatro irmãos: Guiomar, que faleceu um ano depois do nascimento, Henrique, Álvaro que faleceu aos 15 anos de tétano e Janira casada com Osório de Carvalho e Silva.
Casou-se com Josefa (Zinha) Costa de Amorim com quem teve dois filhos: Carlos Henrique (Carlô) e Virgílio (Virgilhinho).
Nasceu com agenesia no membro superior, no antebraço esquerdo. Problema que não o impedia de fazer nada, dirigia seu carro, acendia seu cigarro, fazia de tudo.
Era um grande gozador. Numa de suas viagens a Salvador, chegando à janela da pensão em que estava hospedado, viu que passava pela rua um senhor que não tinha um dos braços, começou então a gritar da janela: cotó, cotó, o cara no começo fingiu não ouvir, mas ele continuou: “cotó, cotó”, o cara foi perdendo as estribeiras e começou a xingá-lo, ele gritava mais alto: “cotó, cotó”, o cara já no máximo de raiva, e ele “Cotó, cotó”, quando viu que o cara já estava pra morrer de raiva levantou o seu braço, ele também era cotó, e disse:” diga aí colega”. O cara só faltou morrer de tanto rir.
Herdou do seu pai a fazenda Primavera, hoje ponto turístico na rodovia Ilhéus Itabuna administrada por seu filho Virgilinho.
Faleceu em Salvador em 29 de setembro de 1987, está enterrado no cemitério do Campo Santo junto com a esposa e o filho Carlô.