Fonte: Instituto Popoffiano
Nota: Quero que todos saibam que eu sou possuidor de todos os defeitos normais.
O meu tempo está correndo depressa, espero não entrar nos anormais, porque não
terei tempo para recuperar!!!
Me telefonam depois desse seu site, querendo que eu fale sobre coisas da Prefeitura
e eu sempre respondo: Tudo vai como dantes no Quartel do Abrantes!…
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Tudo como dantes no quartel d’Abrantes
Flávia Souto Maior | 01/12/2004 00h00
A frase surgiu no início do século 19, com a invasão de Napoleão Bonaparte à Península Ibérica. Portugal foi tomado pelas forças francesas, porque havia demorado a obedecer ao Bloqueio Continental, imposto por Napoleão, que obrigava o fechamento dos portos a qualquer navio inglês. Em 1807, uma das primeiras cidades a serem invadidas pelo general Jean Androche Junot, braço-direito de Napoleão, foi Abrantes, a 152 quilômetros de Lisboa, na margem do rio Tejo. Lá instalou seu quartel-general e, meses depois, se fez nomear duque d’Abrantes.
O general encontrou o país praticamente sem governo, já que o príncipe-regente dom João VI e toda a corte portuguesa haviam fugido para o Brasil. Durante a invasão, ninguém em Portugal ousou se opor ao duque. A tranqüilidade com que ele se mantinha no poder provocou o dito irônico. A quem perguntasse como iam as coisas, a resposta era sempre a mesma: “Esta tudo como dantes no quartel d’Abrantes”. Até hoje se usa a frase para indicar que nada mudou.
HISTÓRIA: “É a ciência q estuda o passado da humanidade e seus relacionamentos com o presente”.
Parabéns pelo seu rico acervo POPOFF.