Salário
Salário ou remuneração é o conjunto de vantagens habitualmente atribuídas aos empregados, em contrapartida de serviços ao empregador, em quantia suficiente para satisfazer as necessidades próprias e da família.

No Brasil o valor mínino de um salário é de R$ 510,00(quinhentos e dez reais) pago ao trabalhador para que atenda suas necessidades e de sua família.

O trabalhador ao receber seu salário no final do mês, ele paga luz, água, compra material de higiene, compra alimentos, medicamentos, vestuário, transporte para se deslocar até o trabalho.

Se o empregador não paga seu salário no final do mês, a coelba corta sua luz, a embasa corta sua água, ele não come, não veste, anda a pé e fica a mendigar, pedindo dinheiro emprestado a agiota, seu nome vai para o SPC, passa a ser visto como caloteiro.

Segundo o livro dos livros, A Bíblia, o salário é sagrado e o patrão em hipotese alguma deve negá-lo ao seu empregado. “Não oprima o seu próximo, nem o explore, e que o salário do operário não fique com você até o dia seguinte”.

A Lei diz que o empregador tem até o quinto dia útil subsequente ao vencimento para pagar o salário.

Isso significa que o salário do mês de Janeiro deve ser pago no quinto dia útil do mês de fevereiro e assim sucessivamente.

Não tem porquê do empregador ficar trinta, sessenta e até noventa dias sem pagar o salário e ou pagar um salário inferior ao instituido por Lei, que é de R$ 510,00(quinhentos e dez reais).

O Estado não pode e nem deve deixar de pagar o salário do servidor público, seja ele Federal, Estadual e ou Municipal, pois sua única fonte de renda é o salário.

Assistimos diáriamente cenas onde o trabalhador indignado por não receber seu ganha pão, paralizar suas atividades.

Os órgãos fiscalizadores do Estado, omitem-se, pois trata-se de briga entre peão e patrão, mas quando a briga é do patrão com o peão, aparece fiscal, advogado, promotor, juiz, ministro, todos em defesa do mais forte, que é o empregador.

Salário é sal, suor, lágrimas, saúde, labuta e não deve ser tratado como estão tratando, deixando familias sem natal, sem mesa, só amargura e sofrimento.

Senhores, detentores do poder, ponha a mão na consciência, não permitam que maus patrões escravize e humilhe o já combalido trabalhador assalariado.

É muita INJUSTIÇA praticada contra o pobre trabalhador assalariado, que vai passar o NATAL olhando o horizonte infinito, sem esperanças de dias melhores.

Gostaria de desejar a todos um FELIZ NATAL, mas infelizmente meu coração está endurecido por não aceitar injustiças e o que posso fazer é dizer: que DEUS seja o JUIZ desta falta de AMOR ao PRÓXIMO e que os gratifiquem com o mesmo salário que vocês estão remunerando o operário e que em suas mesas tenham o mesmo alimento dos desvalidos e dos injustiçados.

Se sua consciencia está tranquila, não tem porquê temer a DEUS e a sua JUSTIÇA.

Vou gastar meu salário no comercio de Ilhéus e você?