Presentes os seguintes conselheiros: Durval Mello (Instituto Cabruca), Henrique Almeida (Biofábrica), Joelson (Assentamento Terra Vista), Demosthenes Carvalho (CEPLAC) e Glória Lucia (Care).

Pontos de pauta: I-Informes; II- Os meios de comunicação e divulgação do Diálogo; III – Oficina de Acesso ao crédito.

Durval Mello informa que o Instituto Cabruca apresentou um projeto ao FUNBIO em parceria com a IMAFLORA, para realização de 04 (quatro) oficinas, relativo a pagamento de serviços ambientais, articulação de políticas econômicas, agricultura de baixo carbono, entre outros temas. Durval propõe uma parceria/apoio do diálogo para realização destas oficinas.

Os conselheiros discutem sobre o novo código florestal, que deverá ser votado provavelmente em Junho/2011 e avaliam os possíveis impactos sobre a região, sendo consenso de que as questões ambientais, atualmente, são um fator/influência fundamental na produção do cacau e que o diálogo deve estar preparado para este cenário e realizar ações/medidas atreladas ao código florestal.

Henrique Almeida: deve-se agregar valor ao cacau, para alcançar resultados financeiros satisfatórios.

Durval complementa que o cacau tem que funcionar como vetor de desenvolvimento da região.

Joelson comenta que é necessária a elaboração de um projeto de desenvolvimento para legitimar os nativos e realizar um estudo da sociobiodiversidade da mata atlântica.


Os conselheiros propõem a criação de um grupo de trabalho interinstitucional do Diálogo, a fim de potencializar a região cacaueira. Discutem e decidem pela criação de um grupo maior, com representantes do diálogo, do setor público (Estado), do IMA, da UESC, dos territórios, da câmara estadual do cacau, entre outros parceiros potenciais, com o objetivo de elaborar um programa de desenvolvimento, detalhando em documento de referência, gargalos e a situação atual da produção/produtores de cacau da região. Este projeto será apresentado ao estado, a outros órgãos de interesse e posteriormente divulgado entre os outros territórios, para que sigam o mesmo exemplo. O conselho ficou responsável para formar o grupo, articular e pensar o projeto.

Oficina de acesso ao crédito:

Instituições a serem convidadas e linhas crédito: BNB, Banco do Brasil, MDA, INCRA, entre outros de interesse.

Sugestões de temas a serem discutidos: Agricultura de baixo carbono, PRONAF, microcrédito, FNE verde entre outros, a ser realizado no auditório da FTC em Itabuna.

Durval informa que o território litoral sul está realizando um evento em Junho/2011 em relação a tecnologias sociais. Encerrando a reunião, há uma pequena discussão entre a relação de acesso ao crédito e as questões ambientais, e os conselheiros aconselham a convidar a CEPLAC, o IMA e a EBDA, a fim de esclarecer algumas ações e discussões na oficina de acesso ao crédito.

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Apeq – Associação dos Pesquisadores do Cepec