RECEITA DE DOMINGO: SORBET DE MELÃO E GRANITA DE LIMÃO SICILIANO
SORBET DE MELÃO
Ingredientes Quantidade
Melão doce (cantaloup, de preferência) 1un
Açúcar de confeiteiro 100g
Suco de limão ½ un
Modo de preparo:
1. Corte o melão em cubos e prepare um purê no liquidificador.
2. Acrescente o açúcar de confeiteiro e um pouco de suco de limão.
3. Logo em seguida, leve para o congelador ou ao freezer. Durante esse processo, mexa algumas vezes para congelar de maneira uniforme.
GRANITA DE LIMÃO SICILIANO
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Ingredientes Quantidade
Água 125 Mililitros
Açúcar refinado 35 Gramas
Suco de limão siciliano 55 Mililitros
Suco de limão tahiti 10 Mililitros
Folhas de capim limão Q.B.
Modo de preparo:
1. Levar ao fogo a água com o açúcar, ferver por alguns minutos para dissolver o açúcar e resfriar.
2. Acrescentar o suco dos limões batidos com o capim limão.
3. Levar para o freezer e raspar no momento de servir.
HARMONIZAÇÃO:
O Vinho italiano de sobremesa pruduzido na região de Asti, o Moscato D´Asti, apesar de o vinho ser doce a graduação alcoólica não é tão alta, por isso a combinação é perfeita!
Para os fãs de champagne, as do estilo Démi-Sec (Meio-Seco), que também são doces, vão muito bem com sorvetes frutados!
Para os sorvetes mais pesados, vamos assim dizer, como os de chocolate, um vinho do Porto Tawny é a combinação perfeita!
E para quem acha que não existe sorvete de vinho, olha esses aqui criados pela Wine Cellar Sorbets:
Fonte da matéria:
Módulo de Confeitaria Clássica da Universidade Anhembi Morumbi.
Até lá! Au revoir!
Aline Fidelman
34 anos, Ilhéus-Ba.
Gastrônoma diplomada pela Universidade Anhembi Morumbi – São Paulo
Especializada em docência pela Leiths School of Food & Wine – Londres
Perfil Profissional: 3 anos de experiência de em Buffet e Catering e 6 meses como assistente de chef de cozinha, área de Garde Manger, na empresa KUDOS Hospitality, Londres.
Contato: fidelman.a@gmail.com
Interessante a forma didática como as informações nos chegam. Depois dessas matérias gastronômicas, aprendi alguns conceitos, sobretudo a importância dessa ciência para o cotidiano, sem deixar de mencionar que essas práticas, estão ao alcance da maioria. Pensamos, por vezes, situarem-se a anos-luz de prática.
Parabéns à especialista, que continue nos coroando com essas informações que por vezes, o nosso juizo de valor nos impedem de saborear e de conhecer. Até porque, sendo minha área a Antropologia Social e com frequência, recorro à informações desse calibre para validar/confirmar/conhecer algumas culturas e suas reminiscências.
Abraços
Caro Alvaro,
Muito obrigada pelas palavras e mensagem mais uma vez, como disse, fico extremamente satisfeita e feliz de saber que tenho contribuído de alguma forma para a soma de conhecimento teórico (e talvez prático) das pessoas que tem acompanhado meu trabalho!
Concordo contigo que nosso juízo de valor realmente nos impede de sermos mais e melhores para nós e para ao próximo. Podemos muito mais do que imaginamos e basta um “click” para que percebamos nossa capacidade e nosso poder de ajuda. Isso me deixa muito satisfeita! 🙂
Um abraço grande!
Alvaro,
Tenho abordado os artigos de forma breve, leve e básica, para que eu possa de alguma forma “prender” a atenção dos leitores, mas gostaria que soubesse que há “um mundo” de informação por trás de cada artigo que trago a vcs! Me dá até aflição em ter que reduzí-los tanto! Rs…
Há uma imensa riqueza na História da Alimentação Mundial e pretendo aos poucos apresentá-las a vcs, em forma de artigos ou referências bibliográficas.
São diversas curiosidades, descobertas inusitadas, fantásticas desmitificações da origem de muitos ingredientes! E todos estes estudos antropológicos, sociais, científicos e históricos nos ajudaram a poder entender também a História do Homem (pareada a sua alimentação ou a escassez da mesma), suas diversas culturas, sociedades, civilizações e migrações, até chegarmos ao mundo globalizado do século XXI onde a troca e conhecimento cultural foi quase que totalmente exposta aos olhos de todo o planeta!
A idéia agora é REVALORIZAR a cultura “terroir” (da terra, da raíz de cada país e suas regiões), olhar novamente para nossa cultura local e catalogar receitas seculares, denominações de pratos e histórias que ultrapassaram gerações, salvando-as e protegendo-as do esquecimento!
O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)(http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=259) já possui catalogado diversos “patrimônios imateriais”, um deles é o acarajé! Estão descritos entre bens imateriais: danças, folclore, lendas, festas, festivais, manifestações religiosas, iguarias e culinária.
O Velho Mundo já cataloga há quase 30 anos e dá uma Denominação de Origem Controlada (DOC) para suas uvas e vinhos Bordeaux, seus chocolates Valrhona, queijos camembert, presuntos de Parma ou Pata Negra… Precisamos reforçar as pesquisas gastronômicas no Brasil e o esforço para resgatar e manter nossa cultura, nossa história, nossas riquezas… Temos tanto para dizer sobre a origem da feijoada, as diversas receitas que partem da mandioca, do feijão das tropas dos bandeirantes (o tropeiro), o arroz de carreteiro, o barreado paranaense, o doce de leite mineiro, o doce em compota, a moqueca, a xatasca gaúcha, o pato no tucupi, o tacacá do Norte, o “acara-jé”! Como foram criados? Tem influência portuguesa?
Africana? Indígena? Italiana? Árabe?
Pois é… quero saber!
Abs!
Aline