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Maria Regina Canhos Vicentin em: Abaixo o Kit Gay

Causa-me preocupação aquilo que venho acompanhando através dos meios de comunicação em relação ao PLC 122/2006 e projeto escola sem homofobia, vulgo, kit gay. Não compreendo aonde essas pessoas desejam chegar. O objetivo é orientar e prevenir quanto à prática de condutas homofóbicas ou estimulá-las ainda mais? Se existe tanta intolerância neste nosso país, isso se deve a uma falha educacional ou afetiva?

Centenas de pais não estão preparados para o exercício da parentalidade. Têm filhos, porém nem sempre conseguem amá-los incondicionalmente. Exceções existem, mas inúmeros homossexuais assim o são, porque não foram acolhidos no seio de sua própria família. Os pais desejam uma menina e vem um menino. Quantos desses meninos são criados como meninas? Usam vestidinhos, tiaras, maquiagem… Os pais desejam um menino e vem uma menina. Quantas dessas meninas são criadas como meninos? Quantas se esforçam para mascarar sua feminilidade através de posturas masculinas visando à aprovação parental? Talvez nem todos saibam, mas eu sei – esses casos são muitos!

Além disso, existem os abusos sexuais. Quantos e quantos, cometidos em sua maioria dentro do próprio lar, pelo pai, padrasto ou algum parente próximo: tio, primo. Situações que marcam e traumatizam por toda a vida e que, sem dúvida, interferem na hora de se fazer uma opção sexual. Talvez nem todos saibam, mas, amparada na minha prática profissional, eu sei – não são um nem dois, são diversos casos de abusos existentes, muitos mesmo.

Presentemente tentam, com a aprovação do PLC 122/2006 e projeto escola sem homofobia, desorganizar e destruir a família que conhecemos e reconhecemos: pai, mãe, filhos. Propõem novas formas de agregação, cujos pares, por vezes são oriundos de situações como as descritas acima. Relacionamentos, em sua maioria, fadados ao fracasso. Não seria mais adequado investir numa escola preparatória para pais, ao invés de gastar dinheiro na confecção de kits gay? Será que aprendendo a aceitar seus filhos, os pais não estariam contribuindo para um decréscimo no número de gays, lésbicas e transexuais? Será que aprendendo a amar seus filhos, os pais não saberiam distinguir afeto de desejo, e assim poupariam sua prole de inúmeros abusos sexuais e agressões?

As relações homoafetivas não se configuram ao acaso. Existem determinantes para que isso aconteça. A percentagem daqueles que optam livremente pelo homossexualismo é pequena. A maioria faz essa opção levando em conta todo um histórico, que pode ser de abandono, rejeição, abuso sexual, violência, ausência de um dos pais, e desejo de corresponder à expectativa parental, entre outros. Induzir veladamente nossas crianças pequenas a opção homoafetiva pela curiosidade, ou estimulá-las a tal prática com o auxílio de recursos audiovisuais, não vai minimizar as dificuldades encontradas por aqueles que vivem efetivamente essa situação. Pode confundir a cabecinha de quem ainda está em formação.

Proponho, assim, um investimento nas escolas de pais. Vamos mostrar a importância de uma família equilibrada e afetuosa. Apontar as consequências desastrosas do divórcio. Ensinar a lidar com as frustrações advindas de gestações que não correspondem às nossas expectativas. Aprender a respeitar nossas crianças, poupando-as de abusos e violências, ainda que mascaradas. Abaixo o kit gay!


Maria Regina Canhos Vicentin (e.mail: contato@mariaregina.com.br) é escritora.

1 resposta para “Maria Regina Canhos Vicentin em: Abaixo o Kit Gay”

  • Dwarf says:

    Essa senhora deve ser da época que o homossexualismo constava na lista de DSTs, a mesma época em que a função das mulheres na sociedade era servir o homem à beira do fogão e do tanque de lavar roupa…

    Como assim a orientação (é uma orientação, não uma opção) é apenas determinada pela criação dada pelos pais? Estudos modernos indicam que todo ser humano tem uma tendência bissexual na infância e a partir de N fatores se orientam ao sexo condizente com as sua predileções, não é uma opção e, possivelmente, tenha uma origem genética para a orientação, a mesma genética que determina o tom da nossa pele e uma possível tendência a apreciar certo tipo de alimento.

    Por favor, minha senhora, esse seu discurso é fascista e segregador, amparado num conceito anacrônico de família… Filhos de casais gays não serão necessariamente gays ou sofrerão abusos por isso, podem ser crianças até mais felizes que o seus ou os meus filhos, mas, SIM, necessitam dum amparo moral/legal para que vivam sob o respeito em uma sociedade repleta de pessoas preconceituosas que consequentemente educam os seus filhos para perpetuar essa praga que é a homofobia.

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