Tem momentos em nossa vida que achamos o mundo vazio, descontrolado, insatisfeito e parado. Tudo isso porque passamos despercebidos pelas ruas, ignorando a nós mesmos que somos pessoas e não coisas.
Procuramos o vazio, a solidariedade humana, a caridade, a felicidade, e encontramos apenas imagens!
Colocamos nossas tendências de boas qualidades e nunca atingimos uma paz absoluta, dando margem a que não exista um entendimento mútuo no julgamento de real serenidade entre todos habitantes do hemisfério terrestre.
E a passagem da realidade é a morte daquilo que chamamos de vida, e do outro lado o tempo e espaço natural das coisas.
Existe uma ideia acerca de, por exemplo, o que nós somos e o que deveríamos ser! Porém, se quisermos eliminar este intervalo das mentes humanas, simplesmente podemos afirmar que seríamos o que realmente somos, e nada mais, só muda a nossa atitude, o nosso comportamento social!

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E a vida poderia ser comparada a um rio remansoso em dias normais, e turvo e agitado nas tempestades. Por esta razão a parada impensada em nossas ações, facultada do nosso íntimo, nos coloca uma amargura mais amarga dentro de nossa vida.
Podemos medir a qualidade da existência humana, quando desfilamos pelas ruas de Ilhéus,onde residimos e de outras cidades do nosso país, e verificamos cenas desconfortáveis.Pessoas maltratadas pela vida a fora, porque muitas vezes não aceitam a amiga mão da caridade humana, e preferem se enveredar no crime e no vício!
Nessa avalancha de coisas inusitadas, o pior é que nesse grupo verificamos jovens e adultos, pessoas trabalhadoras e de formação. Sim em nosso mundo moradores de ruas são excluídas pela falta de assistência social que nunca funciona em Ilhéus. E, nessa turma de jovens e adultos de ambos os sexos, tem profissionais de várias modalidades de afinidades para um trabalho produtivo e decente. Falta conversar com essas criaturas criadas por Deus, e jogadas pelas mazelas da sorte com um destino marcado por nascer, viver e morrer.
Ninguém vale nada sozinho, eles precisam de um aviso de são seres humanos e não são bichos! Devem saber que também reina neles a esperança para a transformação da sua própria realidade. A vida é um majestoso encontro, muito embora existam vários desencontros na vida.


Eduardo Afonso.