Queria entender mais de política para poder saber por que certos indivíduos quando não comungam as mesmas mazelas, se desfazem, e fica um odiando o outro? Coisa que deixa muita curiosidade também é a existência de determinado partido que quando seus componentes saem ou pedem para se afastar para seguir outro rumo, ficam no mínimo intrigados entre si. Outro assunto que deixa muito o eleitor pensativo é o fato de que quando existem estranhos acontecimentos sobre falta de ética, corrupção e outras mazelas criadas por elementos gananciosos querendo enriquecer de um dia para outro, não encontramos autoridades competes para punir de forma imediata elementos corruptos, chamados delicadamente de colarinhos branco. Somos a favor de que ladrão do erário público não precisa ficar preso para evitar prejuízos com despesas de manutenção dessa espécie, gastar energia elétrica para que, oferecer acomodações de luxo de forma geral, basta tomar todo o dinheiro subtraído por eles dos cofres públicos e aplicar novamente em coisas sérias nesse país.

Uma situação determinante para alcançar o êxito da ética, seria acabar qualquer organização perniciosa formada por indivíduos que tramam metas para beneficiamento dos seus próprios interesses. O certo é que sempre quando existem jogos de interesses que determinado grupo que busca vantagens, farinha pouca meu pirão primeiro, dando início a uma guerra partidária interna. Em outra análise, é assim que falam quando políticos sabidos demais querem comer o filé sozinho, e deixar os ossos para quem quiser ficar com a parte magra e sem nenhum valor nutritivo. Nessa onda de falcatruas, tem elementos disfarçados de autoridades, usando sua arte desprezível do exercício da pratica do crime do falso testemunho e busca o que lhe faz bem. Incrível, mas, tem autoridades que metem, por quê? Não sabem que o uso do cumprimento da verdade é uma questão de justiça de Deus e dos homens?

Vem aquela pergunta: se não existe união dentro da sua base partidária, os políticos aproveitadores de plantão estão querendo mesmo assumir o que? Como por exemplo, seria uma prefeitura, uma câmara de vereadores, transformando-se em supostos representantes de uma cidade formada por uma comunidade, com associações de classes, que por sua vez, tem uma vasta necessidade de organização social e política! Achamos que falta o grande compromisso político com qualidade para a cidade de Ilhéus. Os eleitores precisam urgentemente ficar de olhos bem arregalados para todas as direções, e os ouvidos para verificar as conversas de bastidores dessa gente, observando se têm a responsabilidade para serviços administrativos tão carentes em nossa cidade. Todos têm o recíproco dever de saber como imagina um político e a turma que ele comanda, fazendo apologia e sua propaganda, na maioria das vezes enganosa, dizendo que esse ou aquele é melhor e vai salvar a todos, e se ele for eleito à felicidade das pessoas da cidade vai voltar.

Em Ilhéus tem partidos políticos babando e com muita sede, quem sabe, seguir a continuidade do que já existe atualmente. Tem muita gente querendo agarrar com unhas e dentes a nossa prefeitura, que perversamente é chamada de viúva! Mas, o negócio não é o antes, o perigo é o depois! E o depois quem não já foi ludibriado? Já conhecemos e vivemos esse mar de amarguras por escolher errado. Dois amigos em Ilhéus tomaram juízo e pediram para se afastar de suas militâncias partidárias em nossa cidade, e quem os conhecem também, disseram que foi apenas um gesto de ética e respeito a si próprio e sua família, e afirmam que as pessoas são inteligentes quando querem.

Lembrando a exuberância da capacidade de Ruy Barbosa, ele deixou escrito: “Há tantos homens burros mandando em homens inteligentes que às vezes fico pensando que a burrice é uma ciência.” “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a rir-se da honra, desanimar-se da justiça, e ter vergonha de ser honesto.” A população é obrigada analisar minuciosamente a escolha dos seus representantes. Evitar trocas de favores e recebimentos de bens para sufragar o seu voto na urna. É a consciência humana que está em jogo em benefício de uma comunidade, e não uma vantagem individualizada.

Nos dias de hoje, se aplica as ações políticas no Brasil, movido pelo sentimento da conquista apenas do poder. E tem pessoas que quando atinge o poder, esqueceu que deveria primeiro estudar a capacidade de administrar a sua própria vida. E um pensamento de um autor desconhecido, vale a pena refletir, sobre as modalidades criadas no mundo atual para o exercício da ânsia pelo poder que é iniciado assim: “chamo este século das luze, eu chamo de século das brigas, a época das desmedidas ambições, o planeta das intrigas, muitos cachorros num só osso, um pau com muitas formigas.” Basta de tantas ambições sem critérios lógicos, é necessário ter a coragem de transformar o mundo num local onde não hajam arrependimentos criados por frustrações e complexos de culpas criadas no passado.


Eduardo Afonso