por Guilherme Albagli de Almeida

Na solidão de quarenta anos no Deserto do Sinai, há três milênios, os Filhos de Israel  aprimoraram o conhecimento da época sobre as estratégias de sobrevivência.

Afinal, o Homem não sobrevive sem a cooperação grupal; o grupo deveria permanecer sempre unido e trabalhando muito, para sobreviver.

Mas era necessário o descanso, na justa medida, para garantir novas jornadas produtivas de trabalho.

E o descanso virou Lei,  virou Mandamento, o “Shabat haKodesh” – o Descanso Sagrado – .

Desde então, todo fim-de-semana, antes do anoitecer, os Filhos de Israel buscam cessar toda forma de trabalho. Com

orações, bençãos e duas velas acesas iniciam o Shabat, terminando vinte quatro horas depois, com uns golinhos de vinho, na cerimônia da Havdalá (separação).

A palavra “Sábado”, em português, origina-se do hebraico “Shabat“, o sétimo dia semanal, formado pelo tetragrama radical “SH-V-T”, significando sentar, assentar.