Na disputa pela cadeira do palácio os dois principais concorrentes terão que enfrentar dificuldades para alcançar o tão almejado objetivo.
Um dos candidatos, por sinal já calejado em disputas eleitorais, tem como pano de fundo o seu último mandato como prefeito, quando deixou o palácio com uma rejeição parecida com a do atual alcaide, sequer teve um nome a indicar para sua sucessão, a não ser apontar o nobre professor como boi de piranha e que foi trucidado de maneira inapelável pelo adversário que veio das minas gerais, de triste lembrança para os ilheenses.
Toda essa lambança ficou ainda mais acentuada quando o homem das alterosas foi destronado e assumiu um pseudo mandatário que vai estar por aqui até dezembro, tempo suficiente para estragar mais ainda a sofrida cidade da Gabriela.
Portanto, o estrago patrocinado pelo candidato representou mais oito anos de desleixo para a cidade e que vai ficar gravado na história.
Recuperar estes oito anos vai ser uma tarefa duríssima.
O outro candidato, melhor dizendo cumpanheira candidata, uma vereadora atuante e pessoa de moral ilibada, tem pela frente também grandes dificuldades, ou seja, é candidata apoiada pelo atual alcaide (100% de rejeição) e sua turma do palácio (que turma) e ainda por cima e atrapalhando tudo o famoso galego do Palácio de Ondina, que tem feito de um tudo para atrapalhar mais ainda a trajetória da professora candidata.
Quem anda na companhia dessas pessoas não precisa ter inimigos.
Mas nem por isso os candidatos perdem o compasso, estão trabalhando intensamente, desafiando os limites da saúde, subindo e descendo morros, comendo e provando de tudo, falando desbragadamente, gastando muito dimdim e prometendo propostas inimagináveis de realizar em apenas quatro aninhos de mandato.
Os eleitores com consciência política apurada devem estar avaliando tudo o que está acontecendo e no dia da votação optar por um dos candidatos ou até por nenhum, pois às vezes ficar isento deixa o eleitor com menos culpa pelo que vier a acontecer futuramente.
Com relação à isenção no dia da votação também é uma maneira de protestar por todos os desmandos que vem acontecendo, infelizmente muitos dizem que esta não é a maneira mais correta de consertar as coisas, mas gato escaldado tem medo de água fria.
Ainda temos pela frente mais de um mês de campanha, muita zuada no pé do ouvido e as intermináveis promessas.
Mas a democracia permite este exercício por parte dos candidatos, esperamos apenas que alguma coisa seja realizada, senão o caldo pode entornar e a cidade passar por mais quatro anos estagnada na sua própria escolha.
A sorte está lançada. A decisão final fica a cargo dos eleitores e que seja colocado de lado a emoção para que a razão prevaleça na sua escolha.
VOTO não tem preço, TEM conseqüência.
ZÉCARLOS JUNIOR