OS FRANCO-MAÇONS
por José Everaldo Andrade Souza .’.

Ir.’. Everaldo.
Uma das sociedades de que mais se falou na face da Terra foi a Franco-Maçonaria. A quantidade de livros sobre o assunto, por exemplo, é impressionante. Há livros que dizem que começou no inicio do século XVII na Escócia, outros livros alegam que teve início no século XIV, e outros mais afirmam que teve orígem com os Cavaleiros Templários.
Por ter sido considerada, na época, uma Sociedade Secreta, o grupo teve seus detratores e seguidores. De fato, chamar a franco-maçonaria de sociedade secreta é provavelmente um tanto inadequado, em particular desde que, há pouco tempo, membros da associação declararam que o grupo não é mais tanto uma sociedade secreta, mas sim uma sociedade que mantém alguns segredos.
Os primeiros maçons, ou pedreiros, foram, de modo geral, homens livres. Em dererminada época, as várias habilidades do ofício representavam um prêmio por causa da grande quantidade de igrejas, castelos e catedrais que estavam sendo construídos. Pedreiros e outros artesãos competentes tinham liberdade de ir e vir, porque eram competentes no negócio da construção e podiam viajar e encontrar trabalho à vontade. A partir de então se tornaram conhecidos como “pedreiros livres, ou “franco-maçons”. Uma das principais tradições da franco-maçonaria surgiu quando os maçons livres se reuniam para construir um edificio grande. Primeiro, eles construíam um “alojamento” no qual discutiam tudo o que haviam aprendido, podiam abrigar-se e alimentar-se enquanto completavam a empreitada. Dependendo do tempo que levaria para terminar a construção, os alojamentos iam de temporarios , para poucos meses de trabalho, a substanciais e permanentes, para muitos anos de trabalho. Essas estruturas, que evoluíram para as lojas maçônicas dos dias modernos, são os centros dirigentes dos franco-maçons.
Enquanto construíam seus templos, mesquitas e igrejas coptas, esses trabalhadores conheceram muitos sacerdotes, arquitetos e eruditos que possuiam um bocado de conhecimento oculto – incluindo certos segredos de construção bem como outras informações esotéricas – que foram depois passadas aos seus companheiros maçons. O conhecimento esotérico que haviam adquirido foi utilizado para ajudar a formar e modelar vínculos de estreitamento e fraternidade.
Uma das primeiras coisa foi transformar essa irmandade em uma sociedade não-religiosa, que reconhecia um “criador universal” que podesse ser aceito por qualquer religião conhecida.
Os franco-maçons fizeram uma espécie de catalogação de tudo o que haviam aprendido sobre o seu ofício e antigos mistérios da humanidade com os persas e egípcios. Utilizando a simbologia e os ensinamentos esotéricos das culturas para as quais trabalharam ao longo dos anos, cada nível tornou-se uma oportunidade para adquirir mais conhecimento, bem como elevar a moralidade e a bondade. Assim fazendo, um franco-maçom então se tornaria um operário habilidoso e um cidadão mais eminente.
Embora muita gente acredite que os franco-maçons tenham sido uma dissidência dos Cavaleiros Templários, isso não é verdade, apesar de os dois grupos terem mantido considerável interação por causa de muitos projetos de construção para os quais os Templários contrataram os pedreiros. Os franco-maçons estavam com eles em todos esses projetos, e essa parceria durou até a extinção essencial dos Cavaleiros Templários.
Analisa-se a evolução da franco-maçonaria em duas etapas:
1. A história primordial do grupo, confinada “apenas a artesãos”.
2. A permissão para que não-artesãos integrassem suas fileiras no século XVII.
Muitos eruditos e historiadores acreditam que o auge da franco-maçonaria se deu nos séculos XVIII e XIX.
A primeira Grande Loja da franco-maçonaria foi fundada em 1717, em Londres, quando quatro lojas existentes se fundiram e formaram outra maior que englobavam todas sob a mesma jurisdição. Esse conglomerado iria se tornar mais tarde a “Grande Loja Unida da Inglaterra-GLUI”, sendo que , após o surgimento de diversas outras lojas menores, em 1813, uma nova fusão criou a Grande Loja da Inglaterra – considerada a mais antiga Grande Loja existente, que estabeleceu um tipo de franco-maçonaria que continúa a ser seguido pela maioria dos membros ao redor do mundo. Há várias outras organizações relacionadas à franco-maçonaria. Esses grupos dão oportunidade`às mulheres – além de adolescentes e crianças de ambos os sexos – tomarem parte em associações que têm ideais similares àqueles da franco-maçonaria. Entre essas associações pode-se citar a Ordem Internacional do Arco-íris para Meninas, Filhas de Jó, Filhas do Nilo, Ordem DeMolay, Cavaleiros da Cruz Vermelha de Constantino, entre muitas outras.
O lema franco-maçônico “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, intui, tambem, algo como: “A moralidade com a qual todos os homens concordam; ou seja, ser homens e sinceros”.
Muita gente diz que a ordem é uma religião, porem, Joseph Fort Newton, ministro episcopal e notável autoridade no mundo maçônico, uma vez disse que “a maçonaria não é uma religião, mas sim Religião; não é uma igreja, mas sim um grupo no qual homens de todas as religiões podem se unir; um meio pelo qual homens de todas as fés podem se unir para exercer o companheirismo e a bondade.
Os franco-maçons se referem à BÍBLIA como um volume da lei sacra, mas isso somente nas chamadas lojas cristãs. Em outras palavras, os pergaminhos hebreus são usados em loja hebraica, o Corão, numa loja muçulmana, os Vedas, numa loja brâmane, e assim por diante.
As primeiras lojas americanas apareceram na Filadélfia em 1730, e em Boston em 1733. a maior parte dos responsáveis pela fundação do país cumpunha-se de franco-maçons, a saber: George Washington, Benjamin Franklin, Ethan Allen, John Hancock, John Paul Jones, Paul Revere, e outros trinta e cinco que assinaram a Declaração de Independência ou a Constituição. Pelo menos treze presidentes dos Estados Unidos foram maçons, além de astros do cinema, chefões e celebridades do entretenimento, astronautas famosos, astros do esporte, políticos e líderes, escritores e compositores, a exemplo de Rudyard Kipling, Wolfgang Amadeus Mozart, bem como empresários como Walter Chrysler, Samuel Colt, Henry Ford e muitos outros segmentos.
A franco-maçonaria sobreviveu a diversos movimentos contrários, inclusive perseguições, porque seus membros eram construtores que tinham necessidades de erigir grandes igrejas e templos para DEUS. Suas obras caritativas ajudaram a humanidade, e há milhões de boas pessoas que são franco-maçons e continuam a ajudar seus semelhantes.
JOSÉ EVERALDO ANDRADE SOUZA
LOJA MAÇÔNICA ELIAS OCKÉ
ORIENTE DE ILHÉUS – BA.
Meu estimado irmão Rabat, tenho acompanhado os artigos do nosso irmão Everaldo, realmente é um Maçom iluminado, conhecedor da literatura e estudioso dos mistérios que envolve a nossa Ordem. Eis aí um grande momento para um seminário para a 7ª região, assuntos de grande relevância, conhecimentos para reestruturar o interesse para os estudos simbólicos e ritualísticos, privilegiando muitos irmãos a se deliciar com tanta riqueza que embeleza os nossos templos exterior, preparando o templo interior para incutirmos o “Quão bom e suave é os irmãos viverem em UNIÃO” e fortalecer as nossas Lojas, para trabalhar em nossa comunidade os valores morais e éticos que estão desacreditados em todos os campos. Parabéns irmão Rabat, parabéns irmão Everaldo, obrigado pela aula maçônica. Meu fraterno abraço.
Irmão Enault Freitas da Rocha Filho