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fevereiro 2013
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DEMARCAÇÃO: O QUE NOS RESTA? PROCRASTINAR, PROCRASTINAR E PROCRASTINAR.

por Edgard Siqueira

No dicionário Aurélio, PROCRASTINAR significa ADIAR, RETARDAR. Usar de delongas.

Escolhemos este título para oportunamente voltarmos a comentar sobre a condução do nosso processo e das nossas possibilidades. Nos últimos textos procuramos mostrar do que a FUNAI é capaz e ao mesmo tempo alertar a todos de como seremos vitimas do modus operandi da FUNAI. É só uma questão de tempo e que pode acontecer precocemente, principalmente se não fizermos a única coisa que nos resta, PROCRASTINAR. Ou melhor, continuar procrastinando, porque este tem sido o objetivo alcançado com êxito pelo GRUPO DISSIDENTE, e que com isso já retardou o processo por mais de dois anos. Tempo mais que suficiente para termos perdido as nossas propriedades com a HOMOLOGAÇÃO DA RESERVA. Isto é fato, que por simples má vontade, muitos não admitem.

Estamos vivendo momentos de aparente calmaria. Diríamos até, em uma zona de conforto e dormindo em berço esplendido. Estes benefícios temporários não foram conquistados pelas falácias proferidas ao final da badalada ocupação do aeroporto, quando alardearam em discursos e manchetes que “O Ministério da Justiça atende as nossas reivindicações”. Estes benefícios são frutos da consciente teimosia daqueles que há muito não acreditam nas falácias e foram buscar mais uma LIMINAR que tirou o nosso processo do Ministério da Justiça (a um passo da homologação), obrigando-a a devolver a FUNAI. Desde então já se passaram oito meses e certamente mais alguns, justificando o êxito da estratégia. Caso contrario, sem duvida, já teríamos contraído uma dor de cabeça irreversível.

Neste espaço já justificamos, como sempre, com embasamento, o porquê que a muito defendemos que não podemos deixar o nosso processo avançar. E esta certeza aumenta a cada dia na medida em que tomamos conhecimentos da existência de novos fatos que corroboram para a defesa desta estratégia.

Antes de adentrar o cerne principal deste texto vou transcrever uma reflexão que sempre me ocorre quando estou tendo o trabalho de elaborar estas matérias. Fico pensando do absurdo que é ter que está postando textos para convencer um GRUPO de que estão sendo ludibriados na condução de um processo. Além de lutarmos contra um injusto processo, contra a FUNAI e contra pseudos índios, somos obrigados a ter que lutar contra a teimosia, a vaidade e o fogo amigo, que mata os de suas fileiras. Causa-me indignação saber que o esforço desprendido para elaborar textos, poderia estar sendo usado para alcançar outros objetivos. E ainda, sou obrigado a ouvir devaneios de apaixonados e simplórios “Isto é uma questão pessoal para atingir o Presidente”. O pessoal é em outro FORO. Mas nas minhas reflexões ainda não encontrei respostas. Qual o porquê deste absurdo?  Se alguém sabe, por favor!

Voltando ao caminho das pedras. Nessa nossa saga sempre procuramos manter uma coerência em defender aquilo em que acreditamos, e nunca tivemos a petulância de sermos categóricos do tipo “são essas as minhas convicções”. Defendemos sempre um entendimento coletivo, convergente, onde as responsabilidades sejam pulverizadas.

Especificamente na nossa questão, pela sua complexidade, sempre propomos que deveríamos definir “convicções” a partir do conhecimento de experiências vividas por outros agricultores no enfrentamento deste problema. Entendo que não podemos nos arriscar com experiências e soluções inéditas.

Algumas “convicções” inéditas, com o tempo se mostraram voláteis e evaporaram como a que teimosamente defendiam que, “o nosso processo tem que ir para o Supremo, por que as LIMINARES engessam as possibilidades”. Provamos que era suicídio irmos para o Supremo. Infelizmente, até hoje não sabemos quais eram “as possibilidades”, como também “os acordos não cumpridos”. Alguém sabe?

Vamos mostrar em vídeo três situações que de forma cristalina nos mostra as nossas reais possibilidades, ou melhor, a falta delas. Situações que se estivessem a nosso dispor, pensaríamos inocentemente com “convicções”, que o problema estaria resolvido.

Na primeira situação veremos no vídeo um AGRICULTOR exibir documentos em que a FUNAI declara que na área que futuramente será demarcada nunca existiu índio. Uma declaração que parecia ser da maior relevância, principalmente, por que continha o parecer de um antropólogo indigenista do quilate de ORLANDO VILLAS BOAS, afirmando que em tal área nunca existiu índios.

Na segunda situação veremos um ADVOGADO, envolvido, atuante, competente e corajoso, denunciando a FUNAI por falsificação de documentos, comprovada em exame grafotécnico.

Na terceira situação veremos um fato inusitado. Importantes lideranças indígenas da região declarando que “As terras são dos brancos” e que a FUNAI está errada.

ASSISTAM AO VIDEO.

Como vimos, mesmo com um leque de provas irrefutáveis, de nada adiantou. A reserva foi homologada e os agricultores violentamente expulsos.

O que queremos mostrar com estas situações? Queremos mostrar que com a atual legislação não temos a mínima possibilidade de algum êxito neste processo. Por isso, defendemos que, O QUE NOS RESTA É CONTINUAR PROSCRATINANDO, até que se concretizem as mudanças propostas na legislação. Neste sentido tomamos conhecimento que a Senadora Kátia Abreu, Presidente da CNA, irá ao Supremo para manifestar a sua preocupação com a questão. Na oportunidade irá destacar a importância do julgamento dos embargos declaratórios da Raposa Serra do Sol. Somente assim, a Advocacia Geral da União poderá reeditar a PORTARIA 303. Restabelecendo a segurança jurídica nas áreas rurais invadidas ou em conflito por ameaças de invasão. Assim, passaremos a ter alguma possibilidade real se fizermos a nossa parte.

O exemplo citado no vídeo tinha provas irrefutáveis, condição financeira, apoio político verdadeiro, advogado, uma defesa bem elaborada, apoio dos índios e apoio da imprensa. Diríamos tudo que era possível e deu no que deu. E nós que não temos nada disso. Não temos provas, não temos dinheiro, não temos apoio politico verdadeiro, não temos advogado, não temos defesa porque foi impugnada, nem apoio da imprensa e tão pouco dos índios. Não temos nada, nem a verdade nós temos. Ia me esquecendo! Temos o discurso inverossímil. Se deixarmos o processo andar, para a FUNAI vai ser a mesma coisa que tirar doce de criança. O único empecilho até agora para a FUNAI foi as LIMINARES DE PARTICULARES.

Portanto, estas não podem ser as minhas convicções, mas, as nossas convicções. Fruto da dedução lógica com realismo dos fatos acontecidos em outras regiões. Não precisa ser nenhum especialista, basta ter um pouco de discernimento. Esta claro, não existem duas alternativas, só uma. PROCRASTINAR E PROSCRATINAR. Com a atual legislação a FUNAI PODE TUDO, TUDO MESMO, como vimos no vídeo.

Continuar ouvindo discursos pessoais, que se encerram, sem consequência, sem nada realizável e sabendo da realidade é uma passividade maléfica. Sem as LIMINARES os discursos já teria causado um estrago irreversível a todos. Isto é fato. Não estamos exagerando.

Pode até não ter desdobramentos (o que não acreditamos), mas tenho pleno convencimento no meu íntimo, que as nossas 31 matérias postadas já alcançaram o objetivo em criar um juízo de valor sobre o que é melhor para os AGRICULTORES neste processo. Se resolvermos não mais escrever (estou pensando) já respiro a sensação de dever cumprido.  Plagiando um querido AMIGO tupiniquim “tenhodito”.

6 respostas para “DEMARCAÇÃO: O QUE NOS RESTA? PROCRASTINAR, PROCRASTINAR E PROCRASTINAR.”

  • PARTE INTERESSADA says:

    MAIS CLARO IMPOSSIVEL, NÃO ACOMPANHAM OS SEUS CONSELHOS SE NÃO QUISEREM OU SE TEM ALGUM INTERESSE ESCONDIDO POR DETRÁS, OS SEUS TEXTOS SÃO VERDADEIRAS AULAS SOBRE ESTE PROCESSO,O SILENCIO NÃO É COMPROMETEDOR É CONFIRMADOR DE QUE VOÇE ESTA CERTO, PORQUE SE NÃO VOÇE JA TERIA SIDO DETONADO,VOÇE NÃO ESTA LUTANDO SÓ CONTRA UMA TEIMOSIA, MAS TAMBEM CONTRA O MAU CARATISMO, SE VOÇE PARAR A VACA VAI DE VEZ PRO BREJO, COMO VOÇE DIZ, SEM AS LIMINARES JÁ TERIA IDO, UM DIA O SEU ESFORÇO NÃO TERÁ SIDO EM VÃO E SERÁ RECONHECIDO, VOÇE REDUZIU A ATUAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO A OSSOS DE MINHOCA, VOU PERDER O MEU DOMINDO PARA IR REUNIÃO PARA OUVIR A ESMA COISA DE SEMPRE, NÃO ACONTECE NADA DIFERENTE SÓ QUE LA´NINGUEM PODE FALAR NADA PORQUE OS BAJULADORES NÃO APOIAM, SÓ QUEM TÁ CERTO É LUIZ, VOU TE PROCURAR PARA SABER SOBRE A OUTRA LIMINAR, VOU DÁ A MINHA PEQUENA CONTRIBUIÇÃO E QUEM EU PUDER CONVENCER PARA AJUDAR VOU FAZER, ESTOU PLENAMENTE CONVENCIDO.

  • Antonio Souza says:

    Tenho acompanhado todos os textos de Edgard e com toda sinceridade nem acredito que sejam dele, mas tudo bem. Não consigo entender pq que ele sempre utiliza de seu texto para se referir a alguém, como se quisesse mandar recado. Um sujeito que é altamente desagregador por todos os lugares por onde passa, acha-se dono da verdade. Apega-se a liminares que não são de sua autoria, muito menos as custeia; não move uma palha sequer, fica se escorando nos outros; foi expulso da associação de agricultores por promover discórdia; recentemente recorreu a justiça para tentar voltar e anexou documentos sem homologação. Gostaria de saber pq vc não toma uma atitude? Nada impede que individualmente vc entre com uma ação, já tem a receita para resolução do problema? O pior é que vc fala muito e não faz nada

  • Edgard Siqueira says:

    Duvidar que os textos são da nossa autoria, já é uma prova inconteste da sua qualidade e importancia. Como proprietário da area afetada é impossivel descorrer sobre este assunto sem atrelar o problema a quem tomou as redeas de representar milhares de pessoas, portanto o foco terá que ser sempre em quem tem o poder de decisão. No mais o comentário em voga é de um analfabeto funcional. Sabe até ler, mas não entende um virgula do que está escrito. Todas as ilações citadas no seu comentário são fartamente respondidas nos nossos textos, portanto não vou repeti-las. Quanto à questão da expulsão, está citada tambem no testo acima, O FORO é outro. Todo homen tem que ser responsável pelos seus atos e isto nós sabemos muito bem aonde esta responsabilidade será avaliada. Para finalizar, desafio o anonimo a postar algum requerimento de minha autoria aonde faço pleito de voltar ao lugar que não existe, a Associação dos Peq. Agricultores.
    Este é o habitual tratamento do enfrentamento desta questão na Associação. Sair pela tangente, tirar o foco do principal problema. Esta era a oportunidade do Anonimo dizer que tem uma outra estratégia mais segura. Mas mostrar com fatos e documentos, é isto que todos esperam, partir para uma discussão qualificada.
    Como desagregador continuo, por que desagregar é contrariar opinião e interesses. O livre arbitrio de opinar e ser atendido neste movimento é crime. E nisso sou réu confesso. Desagregar é dizer com antecedencia que a nossa defesa antropológica ia ser impugnada e foi. Desagregar é indentificar que mais de quarenta propriedades ficaram de fora da defesa, mesmo os seus proprietarios terem dado procuração e contribuido financeiramente com a Associação, o direito dessas pessoas correram a revelia. Desagregar é combater a estratégia suicida de querer levar o nosso processo para o Supremo de olho em honorários de sucumbencia. Desagregar é denunciar que se contratou advogado verbalmente,o pagou sem um contrato que defina as suas obrigações. Desagregar é dizer que nunca existiu defesa ou qualquer estratégia na Associação e ficou confirmado. Desagregar é era dizer que o costumeiramente era dito era inverossímel. E fui muito mais desagregador e não foi pouco.
    Não entro com uma defesa pessoal ou mané, porque já fui incluido na inconsequente defesa da Associação, se voçe entendesse um pouquinho do processo, não me faria esta recomendação.
    Este comentário não deixou de ser oportuno, oxigenou-me.

  • Parte interessada says:

    Quero usar deste democrático espaço para algumas coisas,que são:
    1. Parabenizar o proprietário deste veículo por abrir espaço para discussão de um tema de tamanha relevância para a cidade de Ilhéus. E principalmente por faze-lo com imparcialidade,aceitando comentários de todos,inclusive dos que discordam do autor.
    2. Sei também que antes de informar,o jornalista(sério como sei que é o caso do proprietário deste blog)busca sempre a verdade.Neste caso mais ainda,do contrário aqui não seria A LETRA FRIA DA VERDADE.
    3. Diante do exposto acima,quero contribuir com o site e também reestabelecer a VERDADE.Por isso venho a público esclarecer alguns fatos.
    Na qualidade de PROCURADOR do Titular da última liminar conseguida no referido processo,declaro:
    O senhor Edgard Siqueira,não só contribuiu financeiramente como intelectualmente,fisicamente,e todo tipo de contribuição possível,como também continua contribuindo.
    Sobre o que o senhor Antônio Souza diz sobre liminar,declaro ser improcedente,mentirosa e principalmente desautorizadas por mim.
    Para terminar,declaro que ninguém(principalmente o Senhor Antônio Souza)está autorizado a fazer declarações sobre a Liminar de minha autoria.Aliás a partir deste comentário,ficam autorizados apenas eu e o colaborador direto Senhor Edgard Siqueira .

  • Wallisson says:

    Para fazer uma justa correção,peço desculpa e esclareço que sou o autor do texto acima e automaticamente sou o autor da liminar referida .
    Ass Wallisson André Maia Xavier .

  • Edgard Siqueira says:

    Não posso deixar de agradecer ao AMIGO Wallisson pela sua justa intervenção. Agora, vejam que não é nenhuma leviandade quando dizemos que nem a verdade nós temos. Mais uma vez procuraram distorcer a verdade e se deram mal.
    Depois de ler os comentários do misterioso Antonio Souza, misterioso porque o seu nome não consta na relação dos Agricultores que participaram do processo, ficou ecoando no meu íntimo a palavra “desagregador”. Espera aí, por que esta diplomacia em chamar-me apenas de “desagregador”, este não foi o motivo alegado para a nossa expulsão. Foi algo muito mais grave que mancha irreparavelmente o carater de um homen de bem (se não puder reparar, o que não é o caso). Tenham coragem e digam publicamente o verdadeiro motivo alegado, aquele que estimulou uma frase de efeito “Será uma questão de honra”. Se o processo da expulsão tivesse sido correto, ninguem teria que se preocupar com a JUSTIÇA, bastava apresentar as circunstancias. Procurem uma justificativa melhor do que “desagregador”, vão precisar.

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