Mudar o pensamento, hábitos e costumes de um povo não é tarefa fácil. O trabalho de conscientização se estende por gerações, décadas e até séculos. É coisa para longuíssimo prazo. Como já disse, a simples coleta do lixo e entulho que os anti-cidadãos e os inconscientes descartam em via pública é um mero paliativo, é como tentar esvaziar uma canoa furada com uma canequinha ou tentar tapar o sol com uma peneira.
Imagino que o atual gestor municipal esteja trabalhando para deixar sua marca na história de Ilhéus. O problema é que o lixo macula a imagem de qualquer gestão, é um cartão postal de efeito contrário, negativo.
Para que se resolva a curto ou médio prazo a questão dos lixões urbanos clandestinos, há de se adotar medidas, digamos, ostensivas e enérgicas. Insisto: o que eu antes tinha como sugestão passa a ser uma exigência de cidadão cumpridor dos meus deveres de munícipe. Urge a presença da guarda municipal nesses locais para advertir, coibir e penalizar os infratores, num trabalho paralelo à limpeza diária dessas áreas de descarte proibido. O local da foto, apelidado de “Zâmbia”, ao lado do colégio CAIC e em frente à construção de uma creche escola financiada pelo governo federal, bem que poderia sofrer melhorias (calçamento, meio fio) como parte de um projeto de extinção daquele depósito de lixo a céu aberto, preferencialmente antes da inauguração da creche escola, prevista para breve.
"Zâmbia".

“Zâmbia”.

Não, ainda não cansei de bater na tecla.

Nilson Pessoa