:: 13/jul/2013 . 20:34
Itabuna 103 anos
Minha terra 103 anos
Germinou terra arteira
Muito sangue, muito poder.
Era grandeza dourada
Era o cacau germinando
Cada arroba de seu fruto
Fazia compra almas e palácios
Gente rica e soberba
Cultivada os louros na Europa
Esta terra deu riqueza e poder
Mas sua história é melhor que tudo isso
Pedra preta te criou com bravura
E eu, Itabuna, te saúdo com ternura.
O caminho de Jesus (Lc 10,25-37)
Um doutor da lei pergunta a Jesus como pode herdar a vida eterna. Jesus manda ver o que diz a lei: “Amarás o Senhor, teu Deus … e o próximo como a ti mesmo” (10,27). Iluminado de toda a experiência da história do seu povo, o doutor sabe amar a Deus, mas não conhece o conteúdo do amor ao próximo, e, então, faz a Jesus uma nova pergunta (10,29). A resposta de Jesus, em forma de parábola, supera tudo aquilo que o homem podia conhecer acerca da vida.
Os traços da parábola são bem conhecidos. O modo de amar o próximo consiste em ajudar o marginalizado e qualquer um que sofre qualquer tipo de dor. O texto fala de um homem assaltado por bandidos durante a viagem, mas, no contexto geral este assalto não tem importância. O homem é simplesmente o símbolo de todas as pessoas que sofrem justa ou injustamente, com ou sem motivos.
Jesus diz que o bom próximo não busca razões nem faz perguntas: simplesmente constata que existe uma miséria e oferece sua ajuda. O caráter, as funções ou a responsabilidade daquele que está ferido são questões sem importância: a lei que guia tudo é a descoberta da necessidade do outro e a disponibilidade de oferecer ajuda.
Esta é a espinha dorsal da parábola, mas há mais alguns elementos que nos ajudam a compreendê-la melhor.
1. Percebe-se um ar antirritual que se respira na história: o sacerdote e o levita, representantes oficiais do amor de Deus na estrutura religiosa israelita, passam adiante depois de ter visto o ferido (10,31-32). Seu comportamento mostra que o amor de Deus que eles representam é uma mentira e que a toda a sua existência religiosa é enganação.
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