A situação ética e financeira do nosso imenso país é mesmo de causar arrepios diante de tantos gastos com pessoas incompetentes e gananciosas pelo emprego, e apenas entram fartamente em secretarias e ministérios, ficando alheias as suas reais atribuições. É que as pessoas são escolhidas por politicagem e não por qualidade de sentimentos de brasilidade e conhecimento das coisas que irão realizar em beneficio de seres humanos em qualquer local, notadamente, “Municípios ou Estados”.

O que objetiva a presença de tantos problemas numa Nação tão promissora como a nossa? A má gestão com a utilização do dinheiro ou a falta de planejamento para oferecer os serviços básicos para as suas comunidades? Olhando para o lado da saúde, são inúmeros os inocentes úteis, gente alheia a moralidade, espalhados nos meios administrativos, nesse enxame de desgoverno achando que somente a presença de médicos resolve a situação caótica que amargamente entristece o povo brasileiro.

Não há necessidade de abordar as ações de planos de saúde mal fiscalizados pelos órgãos competentes, que deve coibir a ganância e falsas atividades nos atendimentos aos seus associados, especialmente, os idosos. E tem caso que são sempre desrespeitados em quaisquer tipos de filas, quando precisam ser atendidos no Brasil.

Todos os dias o estado de direito dos cidadãos é esquecido e foge às rédeas dos administradores públicos, morrendo os bons princípios, destruindo o erário público com gastos exagerados e desnecessários. E nosso país é um território de fartas riquezas, falta à coragem de determinados representantes do povo tomar consciência das suas responsabilidades e transparências sobre as ações administrativas que têm a obrigação de executá-las com honestidade, e para tal são muito bem pagos.

Muito difícil se torna entender, porque muitas coisas somente tomam rumo em nosso país quando a população fica revoltada ou furiosa e vai às ruas protestar, exigindo o respeito pelas soluções em favor das suas necessidades, pelo menos, básicas. E o Brasil tem muitos problemas criados pelas mazelas políticas e suas soluções são deixadas de lado porque seus governantes gastam mal as nossas verbas destinadas ao bem-estar social.

O caso da saúde brasileira deve ser assistido e resolvido com mais desvelo. Quantos movimentos políticos estão sendo articulados, somente depois de fortes crises da nossa população, num cansaço vital de interesses para trazer vida nova para o Brasil. Surgem atos governamentais criando meios para que os estudantes de medicina após sua formação profissional sejam destinados a prestar serviços ao povo através do SUS. Quanto tempo perdido nessa expectativa de transformação de um país com tantos jovens inteligentes e necessários para servir aos seus semelhantes!

Será que apenas essa ideia seria a solução fundamental desses estranhos entraves com a saúde humana? No ponto vista natural das coisas, precisa realmente de uma ação administrativa que atenda a população, devendo ser criada a “medicina preventiva”, educando as pessoas de forma tal que entendam a necessidade de atenção dos seus próprios cuidados individuais na higiene e no trato com o interesse de preservar a sua própria saúde.

Podemos observar “os problemas da saúde”, que não serão simplesmente resolvidos unicamente com a presença de médicos! Existem várias atribuições para um atendimento perfeito, e uma delas é acabar com a má distribuição desses profissionais no Brasil, criando prioridades nos atendimentos em todos locais onde existam enormes carências dessas atividades. Existe o “SUS”, que infelizmente não atende de forma fundamental o anseio do povo do nosso país, tendo problemas e caracterizado como órgão assistencial fantasma em alguns locais. Tal afirmativa se prende ao fato de que se for verificado de maneira transparente e bem analisado, não é só a ausência de dinheiro o atrapalha!

A presença de agentes de assistência social poderá trazer grandes benefícios nessa área ligada aos cuidados com a saúde pública. Em nossa cidade, por exemplo, há alguns anos atrás quando funcionava o “SESP”, existia um serviço especial de saúde pública, que assiduamente visitava residências de pessoas pobres em nossa cidade, bairro, distritos e todo o município, orientando sobre a importância dos cuidados com a saúde, dando margem a uma medicina preventiva de real qualidade social e humana. O que vemos hoje são criações de verbas orçamentárias astronômicas! Órgão assistencial de saúde dessa natureza se encontra, em Ilhéus, sucateado, e pouco se vê em defesa da saúde da nossa população, porque o dinheiro para a saúde em nossa cidade nunca dá para resolver nada.

No Brasil atualmente tem muita carência de postos médicos e hospitais. Porém, basicamente são necessários os meios de possuírem bases físicas com leitos adequados, aparelhagem para diagnóstico de rotina, como equipamento para RX, laboratórios de exames de forma geral, farmácia com medicamentos bem armazenados com verificação de suas validades, pessoal profissionalizado no atendimento ao público, centros cirúrgicos emergenciais, profissionais da medicina de várias especialidades, dando margem a um atendimento sem barreiras e filas imensas, não deixando os pacientes piores em seu estado de saúde, os quais chegaram com extrema necessidade de atendimento urgente.

Fora dessa simples condição almejando um funcionamento digno dessa relevante atividade social, devem existir finalmente profissionais sérios, satisfeitos com suas remunerações, auxiliados por um grupo de enfermagem bem treinado, e, sobretudo, dentro de uma disponibilidade e consciência do que sabe e do faz.

Em resumo, não podemos dizer que falta dinheiro no Brasil para resolver tantas dificuldades criadas por nossos próprios governantes, nesse país das maravilhosas impuridades! Olhando somente um seguimento da administração pública no Brasil, relatamos que: Se faltassem recursos orçamentários, com certeza os aviões da FAB não seriam utilizados de forma inusitada, como um trenzinho da alegria, sem aviso de controle nem registros acerca das pessoas que utilizam nossas aeronaves, destinadas aos serviços públicos, levando quem quer seja para festividades pessoais de alguns inescrupulosos políticos brasileiros. Segundo informações dos meios de comunicações já foram aproximadamente mais de 1.684 vôos… Seriam todos oficiais?

“Comenta-se que em Brasília existe um esquadrão chamado GTE (Grupo de Transporte Especial), pois este esquadrão serve única e exclusivamente para o transporte de autoridades. Ele é composto por aeronaves de 1ª linha, todas com seu interior modificado, transformadas em VIP; ou seja, um avião que poderia levar 40 pessoas perde sua capacidade para poder levar 10 ou no máximo 15 pessoas”. Será verdade essa estranha noticia da Capital Federal? Os brasileiros na qualidade de financiadores dessas desairosas despesas esperam que alguém informe publicamente com transparência o que está acontecendo!

Os brasileiros devem lembrar-se do que lhe pertencem: “O SONHO E O VOTO”. Talvez falte a manutenção da ordem e respeito na administração pública em nosso Gigante chamado BRASIL. Afinal para que servem as leis em nosso país? Aliás, no Brasil são criadas de tantas leis, e poucas dessas leis são cumpridas!

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                                                                               PENSEM NISSO!!!

Eduardo Afonso – Ilhéus-Bahia