Minha casa minha vida
Rabat, bom dia.
A sete dias houve um protesto dos moradores do Morada do Porto onde foi reivindicado alguns itens básicos para se ter uma vida mais ou menos digna. Vendo aquelas pessoas na Rodovia ios/Itabuna surgiram alguns questionamentos: se aquele povo todo vivia antes próximos de escolas, postos de saúde e local de trabalho, como eles estão vivendo agora? Se a renda que ganham malmente dá para o pão? Uma família com três crianças estudando, maior de cinco anos gasta por mês R$ 187,2. Um pai/mãe de família que vivia de mariscos e antes morava próximo ao rio agora tem que desembolsar R$144,00 por mês.
Faça as contas! R$ 187,20+144,00= R$ 331,20. Meu Deus! Eles não realizaram o sonho da casa própria, mas sim assumiram uma dívida volátil impagável. Não preciso nem lembrá-los que todos os imóveis ocupados ocorreram de forma desordenada devido ao risco de terceiros que não precisam invada, coisa que aconteceu não só na Morada do Porto, mas também em muitos outros programas de moradias popular.
Deixo aqui registrado minha indignação com esses tipos de programas governamentais que não respeitam as pessoas como seres humanos que são. São programas assistencialistas que só servem para impressionar desatentos e alienados. São invadidos inacabados por demora nas obras de conclusão, desvio de verbas e os poucos entregues concluídos, não há relatos, os cidadãos que ficarem, poucos ficarão, ficam entregues à própria sorte.
Jailton Batista