Jabes Ribeiro destaca que está somando todos os esforços para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, e principalmente, reestruturar o município. Nesse sentido, faz mais um apelo ao sindicato dos professores para esperar o balanço contábil do primeiro quadrimestre para iniciar as negociações.
Para o prefeito Jabes Ribeiro, a ação da Associação dos Profissionais Professores de Ilhéus em paralisar as atividades pedagógicas e influenciar os pais dos alunos contra a gestão municipal, apenas atrapalha o andamento do ano letivo, prejudicando as crianças que ficam sem aulas no período estabelecido. O prefeito ressaltou que não vai ceder às pressões do sindicato e está esperando o fechamento do balanço contábil do primeiro quadrimestre para iniciar as negociações com todos os servidores. – Eu acho justas as reivindicações por melhores salários e por melhores condições de trabalho, mas no caso do sindicato dos professores há uma atitude de intolerância, de impaciência e, sobretudo, uma questão política – afirmou o prefeito.

As declarações do chefe do Executivo de Ilhéus, que se encontra em Brasília, participando da Marcha dos Prefeitos, foram concedidas na manhã desta quarta-feira, dia 14, em entrevista, por telefone, ao radialista Gil Gomes, durante o programa Alerta Geral, da rádio Santa Cruz. – É como se não houvesse problemas na gestão passada, não apertaram Nilton, deixaram eles fazer como quiseram, e elevaram a Prefeitura a uma despesa de pessoal de mais de 78% da receita do município – atestou.

Segundo Jabes Ribeiro, o problema todo é que a prefeitura não tem dinheiro para pagar e não tem base legal para proporcionar o aumento. – Não podemos sacrificar os serviços prestados à população ilheense para pagar salários, além disso, temos que nos adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal – explicou o prefeito. – É justo que as pessoas queiram aumentar suas rendas, mas estamos tratando do dinheiro do povo; e o dinheiro do povo não pode ser usado de forma aleatória, irresponsável – ponderou.

Conforme destacou o prefeito durante a entrevista, um reajuste salarial dos servidores sem os devidos estudos e ajustes orçamentários irá piorar a situação do município ou criar um cenário de demissões, como determina a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Diante dessa situação, Jabes Ribeiro fez novo apelo ao sindicato para aguardar o fechamento contábil do primeiro quadrimestre que deverá ser apresentado à Câmara de Vereadores e ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), ainda neste mês de maio. – Preciso desses números para verificar o que posso fazer, sobretudo, atender à Lei de Responsabilidade Fiscal – enfatizou.

De acordo com o gestor, a movimentação da APPI só está atrapalhando. O prefeito assegurou que a contabilidade está atuando e os sindicatos serão convocados para conhecerem a atual situação financeira do município. – Eu peguei a cidade no caos, e as coisas estão melhorando; o que não dá é pra ficar desse modo, parado, cruzando os braços, ficando sem trabalhar e recebendo salários integrais no final do mês – considerou. – Não adianta paralisar. Paralisar para que? Para não fazer nada e as crianças ficarem sem aulas?  – questionou Jabes Ribeiro.

 

Secretaria de Comunicação (Secom)