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Carlos Benedito Pinto do Amaral Carneiro (Bené)

Carlos Benedito “Pinto” do Amaral Carneiro, não esquecer o “Pinto” no meio, como ele sempre dizia. Nasceu em Ilhéus no dia 14 de agosto de 1936, filho de Antonio Lindolfo do Amaral Carneiro e Hortência Pinto do Amaral Carneiro, tinha dois irmãos Luiz Antonio (Lulu Chuite) e Silvia Raimunda.

Casou-se pela primeira vez em 3 de janeiro de 1961 com a professora Norma Gomes de Oliveira com quem teve duas filhas, Thais e Tânia, em 1964 se mudaram para o Rio de Janeiro,  em 1968 voltou do Rio pra Ilhéus, foi morar no Pontal, pois Chico Lucas comprou um posto de gasolina e Bené entrou como sócio, mas não deu certo e no final deste mesmo ano retornou ao Rio e foi aí trabalhar na Shell, primeiro no escritório e depois foi gerente de um posto Shell no Aterro da Glória e na Teepol, fábrica de produtos de limpeza, no Rio formou-se em técnico de contabilidade em 1969, no Colégio Mallet Soares. Voltou para Ilhéus em 1970, quando se separou de Norma. No Rio de Janeiro morou na Rua Aires Saldanha nº 60, apto. 501, posto 6, em Copacabana.

Em Ilhéus casou com Maria de Lurdes Novais Simas, em 1977, com quem teve mais um filho, Eduardo, Lurdes tinha outros dois filhos, Kátia e Alexandre, que ele considerava como seus. Bené tinha cinco netos.

Era flamenguista doente. Saia de Ilhéus, de avião, para o Rio de Janeiro só para assistir jogos do Flamengo.

Em Ilhéus foi professor de Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira (OSPB) no IME, CIERG, Afonso de Carvalho. Fez curso pré-vestibular no Cursinho “RNA”, passou no vestibular da Faculdade de Direito de Ilhéus em fevereiro de 1972, junto com Lúcia Margarida Passos Dórea, Fernando Mário Rehem da Silva, Virgílio Antônio Leite Tavares, João José Bittencourt Nora Neto, Paulo Cezar Campos Lago, Fernando Zaidan Filho e outros 59 vestibulandos, se formou em 17 de dezembro de 1976, trabalhou pouco tempo como advogado.

Era cacauicultor, tinha uma fazenda em Almadina.

Era uma figura e tanto, certa vez brinquei com ele lhe dizendo que baixinho só servia para três coisas, dar recado para prostituta, pintar roda pé e procurar briga para os grandes; ele de disse que eu tinha me esquecido de uma, cheirar péido em comício.

Faleceu em casa, pela manhã, cercado por amigos e familiares no dia 19 de agosto de 2014, cinco dias depois de ter completado 78 anos de vida. Seu corpo foi sepultado no mausoléu da família no cemitério de Nossa Senhora da Vitória.