Servidor público tem que ser assim
Depois de tantas decepções zanzando por repartições públicas apareceu um alento.
Fica complicado quando você necessita de serviços e encontra cara amarrada, deselegância no trato, desrespeito etc
Ninguém sai de casa para uma repartição dessas com o objetivo de passear, curtir, fazer hora etc. Vai porque tem necessidade. Pegar um buzu lotado, estradas esburacadas ou mesmo saindo aqui do centro com estacionamento quase zero e ainda encontrar pela frente um servidor mal educado, grosso, estúpido é ruim, mas eles existem e o pior: não estão nem aí para o verdadeiro patrão que é o “povo”.
No SAC/Ilhéus um jovem está se destacando; tanto é que se fala até em entregar a gerência para o dedicado servidor. Trata-se de Jerberson Josué. Pelo que fiquei sabendo, nessas minhas idas lá no SAC, o problema virou questão política ou seja: tem que ter padrinho para assumir tal cargo. A desenvoltura e o gostar de fazer acontecer fica para último plano. Servir bem é um complicador para ser, hoje, servidor público.
A sua militância política fica na porta. Não se tem notícia de que isso tenha inviabilizado um atendimento. Sabe-se perfeitamente que até adversários ferrenhos usam da sua simpatia e disponibilidade para servir como ponto de resposta positiva e imediata.
Tenho por esse servidor grande admiração. Fez por merecer esse registro.
Que sirva de exemplo na nobre arte de servir e bem servir.
Grande e fraternal abraço e fique com DEUS (Sempre!).
Rabat.
Sinto-me no DEVER de dar aqui em testemunho.
Mais de uma centena de ilheenses conhecem (através das redes) as diferenças de pensamento político que existem entre mim e este rapaz.
Pois bem, há cerca de um ano me dirigi ao SAC com o propósito de tirar uma segunda via de minha carteira de identidade.
Assim que cheguei ao balcão este funcionário se aproximou de mim, me abraçou e me perguntou que tive de serviço tinha ido buscar.
Sabendo o que era se prontificou a me dar as informações necessárias e me encaminhou à gerencia que me explicou porque a Lei os impedia de me atender.
Ocorre que a nova legislação EXIGE para a emissão de nova carteira de identidade, o cidadão casado tem que apresentar a certidão ORIGINAL de casamento. Eu havia levado uma cópia. A original estava em Salvador. Enfim eles (Jerberson e o gerente Thiago) me disseram que não podiam me atender.
Então ocorreu algo que (a principio) pode-se dizer que somente ocorre em novelas. Não foi fácil estacionar para ir aquele local. Não fui atendido e achei um absurdo a exigência da lei, tendo em vista na cópia havia a autenticação do cartório. Entretanto sai satisfeito com a qualidade de atendimento que recebi de ambos os citados. E mais não tenho nenhum constrangimento de afirmar que vi mais acentuada a minha admiração pelo profissionalismo de ambos quando os vi colocando a legislação acima dos laços de amizade que mantemos. Faço eco ao Rabat: Que sirva de exemplo na nobre arte de servir e bem servir.