O Senado Federal está desenvolvendo um trabalho realmente que nos dá uma nova esperança de dias melhores para a nossa população, principalmente a classe pobre. Sob a presidência da valorosa senadora Ana Amélia está sendo realizados trabalhos com Audiência em Públicos de Debates de Projetos acerca de estratégias de combate ao desperdício de alimentos no Brasil. Alegra-nos verificar que saímos dos contos de lorotas em que os assuntos discutidos por alguns políticos eram apenas criados por façanhas de irresponsabilidades praticadas por indivíduos alheios ao desenvolvimento do País.

As estatísticas mostram quantos momentos perdidos com polêmicas em que nada trouxeram de salutar para beneficiar o povo brasileiro. É um novo olhar que visualiza a necessidade de trazer uma solução de conforto aos pequenos e pobres brasileiros. Quantas pessoas passam fome diante de tanto desperdício de alimentos jogados no lixo de forma exagerada. Apesar dos grandes avanços econômicos, sociais, tecnológicos, a falta de comida para milhares de pessoas no Brasil sempre continua. Essa fome é aquela em que todo o dia o ser humano está convicto de que amanhã, quem sabe, não será agraciado com um prato de alimento. De forma medonha é a triste desnutrição por não ter alimento todos os dias a fim de que a espécie humana sobreviva.

A fome provém da falta de alimentos que atinge um número elevado de pessoas no Brasil e no mundo. Quando falamos do problema da fome do mundo, não estamos falando daquela vontade de comer que você sente na hora do almoço ou do jantar. O problema da fome relaciona-se à falta de comida disponível para todas as criaturas humanas, ou na impossibilidade de se conseguir ter acesso ou comprar alimentos para que venham as doenças pela desesperada desnutrição. Assim sendo, a fome no mundo está relacionada com a questão econômica, vinculada diretamente à miséria que algumas pessoas e boa parte dos países sofrem.

Atualmente, “estima-se que 1 bilhão de pessoas em todo mundo sofram com esse problema”. “O Brasil tem 3,4 milhões de brasileiros que estão em situação de insegurança alimentar, o que representa 1,7% da população”,

são informações contundentes dos órgãos de pesquisas. “70% da água disponível no mundo é para agricultura (FAO 2013)”. Segundo relatório da FAO de 2013, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos é jogado fora por ano NO MUNDO, o que é equivalente ao desperdício de 750 bilhões de dólares. Traduzido em recursos naturais, consome cerca de 250 quilômetros cúbicos de água e ocupa cerca de 1,4 bilhão de hectares de terra.

A Nação brasileira desperdiça cerca de 40 mil toneladas de alimentos todos os dias e dessa forma o  Brasil desaproveita 30% de sua produção, mas tem 13 milhões de pessoas que passam fome. O desperdício de alimento em nosso país compreende uma cadeia de 10% no campo, 50% manuseio e transporte, 30% comercialização e transporte e 10% varejo (supermercado) e consumidor final, segundo a EMBRAPA. A Embrapa diz que 19 milhões de pessoas poderiam ser alimentadas com alimento jogado fora. Ainda de acordo com o órgão, o desperdício ocorre, principalmente, durante a preparação de refeições. Em outra informação existe um terço do alimento mundial que é desperdiçado, diz a consultoria da ONU.

O nosso País precisa de fórmulas urgentes para desenvolver metas de combate à fome de tantas crianças e dar fim ao desperdício de alimentos através de uma ação conjunta entre os brasileiros, os proprietários de restaurantes, associações de comerciante de alimentos, redes de supermercados e as organizações que trabalham pela segurança alimentar em todo o mundo. Enquanto isso, a fome em um país é um problema muito sério, notadamente no nordeste brasileiro, aliado com a perversa pobreza e a insuportável seca, que se tornou problema extremamente muito mais político do que propriamente natural, diante de programas enganosos empacotados em orçamentos fantasmas e pela ausência de investimentos sérios em várias regiões da nação brasileira.

A fome que maltrata e ceifam vidas de inúmeros brasileiros não está somente no Nordeste, pois se trata de um problema há bastante tempo grave no Brasil. É preciso estabelecer para cada local de nosso país um programa diferente a fim de atender aos pobres cidadãos em cada lugar esquecidos pelo desgoverno. São lacônicos os desviados investimentos políticos, financeiros e econômicos destinados para cada região do Brasil. PENSEM NISSO!!!

Eduardo Afonso – Ilhéus-BAhia