POR GUILHERME ALBAGLI
A Biblia é uma divina mistura de verdades históricas, reais, “com materialidade”, com doces fantasias passadas de geração em geração, milenios antes dela ser escrita.
Nela, o real e a fantasia se unem para ensinar Vida, como preservá-la e expandi-la.
Embora não haja qualquer referência escrita sobre o Rabino Yehoshua BenYosef, no seu tempo,
o seu nome era então o mais comum na Judéia;
as cruzes foram feitas aos milhares, destruindo uma foresta, para trucidarem os filhos de Israel se opondo ao jugo romano;
alguns dos seus seguidores escreveram sobre ele, alguns com pontos convergentes, outros contraditórios.
Não duvido da existência terrena do rabino Yehoshua.
Seguia exemplarmente a religião dos seus pais,
organizada por Moisés, para seu povo, mil e trezentos anos antes.
Como as virtudes desta legislação,
com 613 mandamentos, servia a outros povos,
traduziram as escrituras hebraicas ao grego antigo, latim e, depois, às nossas linguas atuais.
Se toda obra da Criação é obra divina,
o Nazareno também o era;
subi e desci muitas vezes a ladeira q levavà à sua pequena casa e oficina. Está hoje no terceiro subsolo de uma basílica contemporânea,
cheia de mosaicos primorosos vindos de muitas partes do mundo.
Como, para mim, D’ é só o Criador do Mundo,
o Rei do Universo (“HaMelech HaOlam”),
Yehoshua fica sendo um dos grandes filhos de D’ na terra, junto aos seus antigos antecessores anônimos,
no Antigo Egito, que escreveram os primeiros textos pregando o bem e a justiça entre os homens.
Sidarta Gautama – o Sakiamuni Buda -, Moshê, Isaías,
todos eles, antes de Yehohua, também pensaram e pregaram essa obviedade que é normal nos respeitarmos e, se possível, nos amarmos todos, em nome do Pai Criador, Louvado Seja, por nos dar a Vida, os seus prazeres e a resignação para aceitarmos o inaceitável.
PARABENS PELO TEXTO GUILHERME. , PARABENS.