Salústio dizia: “São poucos os que querem a liberdade. A maioria quer apenas um amo justo.”

Sentir medo de ousar, de romper paradigmas, de tocar em nossas feridas, de voltar ao ponto de partida para entender onde perdemos aquilo que não cessamos de buscar, de virar-se do avesso, de bater de frente com nossos temíveis demônios, de reconstruir o que quebramos em pedaços, de reconhecer erros em si e de apontar sem crueldade e nem submissão os erros de quem conosco errou, tudo isso, aniquila nossa capacidade de ser livres.

Ninguém é livre sentindo medo, encarcerado por grades imaginárias daquilo que exige ação, mas que escolhemos evitar ao longo de toda vida por medo de tomar para si a responsabilidade de ser livre.

E por medo, passamos a direção de nossas vidas e nossas decisões aos outros ou às circunstâncias porque assim será mais fácil culpar alguém pelos inevitáveis fracassos que se sucederão, um após o outro, até que um dia decidamos nos tornar donos de nossas vidas e de nossas decisões. E só então ousamos abrir aquele negócio ou mudar de emprego a tolerar um patrão opressor do velho cargo estável. Tomamos coragem para sair de casa e encarar a solidão a tolerar a pseudo-companhia de um pseudo-amor. Encontramos ânimo para começar uma faculdade a lamentar-se por ganhar menos do que os colegas formados. Trilhamos uma estrada de dor para perdir perdão e consertar estragos a viver a amargura de jamais ter se dado a chance de saber como teria sido.

E quando perdemos o medo e finalmente nos comportamos como SERES LIVRES, o crescimento pessoal e emocional não tem limites. De um momento ao outro você não encontra mais dentro de si aquela pessoa mediocre que tinha uma desculpa para tudo. Ao perder o medo, você encontra apenas aquele que Nelson Mandela, em seus longos anos de prisão, nunca temeu: ser um homem livre apesar das grades ao seu redor; ser “o mestre de seu destino, o capitão de sua alma”.

“O PEQUENO MANUAL DO AMOR SAUDÁVEL” (Lucy Rocha)

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