EQUIPE DO CAP. ALEX DE MOISES GOLEIA NA 4ª RODADA

Dia 9 do corrente mês de março (domingo pela manhã) houve uma chuva de gols no ‘baba’ que fez parte da 4ª rodada da Temporada 2021 da Associação dos Veteranos de Esporte Praiano –AVEP–, entidade de ‘babas de praia’ quase centenária de Ilhéus. Aconteceu como de costume, na praia da Avenida Soares Lopes no trecho localizado nas proximidades do espaço cultural Tenda Teatro Popular de Ilhéus e dos campos de tênis da Associação Ilheense de Beach Tennis – AIBT. Apitou o ‘baba’ sem reclamos mais contundentes por parte dos participes e analistas-de-baba o juiz Wilson Salviano, membro –e presidente– da Associação de Árbitros de Futebol de Campo de Ilhéus –AAFCI–. No encontro a equipe do Capitão Alex de Moises goleou a do Capitão Renatinho dos Leais pelo escore de 8 a 1 com quatro (4) gols marcados pelo próprio atacante-atacante e capitão Alex de Moises, Valdimiro Eutimio (2), Eldon do Ofertão e Luciano Santana; para a perdedora fez o atacante-meio-recuado e capitão Renatinho dos Leais. Levou Cartão Amarelo o meio-campo-de-retenção Badunga. Desta feita não houve um Diretor de Baba do Dia oficializado para coordenar a rodada; o comando esteve a princípio (na 1ª etapa) a cargo do ex meia-de-armação (atual lateral-esquerdo-adaptado) Zugaib da Ceplac e do beque-de-espera Paulo Gois do Bradesco.

Equipes conforme súmulas

(Cap. Alex de Moises): Goleiro Ricardo do Caminhão, Sizinio do Remo (depois Junior Murta aos 35’ da 1ª etapa), Djalma Peludo, Silvio Reis (depois Eldon do Ofertão no intervalo), Pedro Chama Gol (depois Valdimiro Eutimio no intervalo) e Lugimar; Bira da Polícia, Luciano Santana e Ivo Baba (depois Zé Eduardo no intervalo); Alex de Moises e Artur ‘Alicate’ Kruschewsky

(Cap. Renatinho dos Leais): Goleiro Marcelo da Receita, Gilson do Taxi, Nilton do BB (depois Zugaib da Ceplac no intervalo), Roberto Fraga, Silva (Passos de Uruçuca no intervalo) e Adauto Negocinho; Badunga, Major do Bahia de Itabuna e Renatinho dos Leais; Garrancho 100 Anos de Praia (depois Paulo Gois do Bradesco no intervalo) e Ismar Landgol.

COMENTÁRIOS

Entenderam os analistas-de-baba que, embora a equipe do Cap. Alex de Moises se mostrasse mais eficiente em campo, suas substituições foram fundamentais no alcance da goleada. Completaram dizendo que no time adversário escolhido pelo Cap. Renatinho dos Leais na verdade só havia um defensor de ofício, o lateral-direito-meio-centralizado Gilson do Taxi, e no todo não se podia concluir que a vencedora estava enfrentando uma equipe, na expressão da palavra.

NOTAS

Os analistas-de-baba recordaram que já estão registrados nos anais da Avep os logradouros Avenida Djalma Peludo, Avenida Alvinho e Avenida Galletti da Rio de Engenho. Na 4ª rodada foi catalogado mais um (outra Avenida) para posterior inauguração. Como ficaram convencidos que o time do Cap. Renatinho dos Leais estava desprovido de meio e de ataque e, claro, de defesa, iriam fazer uma análise mais acurada para nomeá-lo. Inclusive disseram que, diante da situação vexatória deste time, o logradouro estava mais para via expressa do que para avenida. Como o nome seria em homenagem ao beque-de-espera Paulo Gois do Bradesco, este, sabedor do propósito, de imediato entrou com recurso argumentando que jogara no meio de campo e não no setor defensivo. Então juntaram a observância anterior com a ação impetrada pelo beque, e na análise da juntada decidirão pelo novo homenageado como avenida avepiana.

Também os analistas viram um problema que vem afetando os ‘babas’ da Avep desde o tempo do presidente Jackson Lima: as substituições nas equipes pelos reservas. É o caso de acontecer entrar para um mesmo time dois ou três ou mais reservas chamados de ‘Birro 1’ e que possibilita desequilibrar um ‘baba’. Neste sentido, esta Notícias da Avep, tentando contribuir, entende que deva haver uma maior rigidez na chamada dos ‘babas’, ou seja, achar um mecanismo que impeça tanto os capitães como os outros vinte (20) partícipes iniciantes do conhecimento da ordem de entrada dos reservas. Claro, claro, no futebol a malandragem faz dele –a exemplo de um gol de mão na vacilada de um juiz– um esporte impar e cheio de emoções. Todavia isso só pode dizer respeito dentro de campo; algo que tenha relação fora das quatro linhas, não é concebível, sobretudo quando se trata de uma Associação em que os diretos são iguais para todos os seus membros. Por isso a citada austeridade nas chamadas de babas implica dizer não deixar brecha para cambalachos de capitães nem dos demais atletas dentro de campo na tentativa de favorecimento próprio, ou seja, de sua equipe. Visa essa possível contribuição não avacalhar a Associação e não a deixar cair em descrédito, uma responsabilidade não só do presidente e demais diretores, mas de todos os associados.

Opa, a diretoria avepiana saúda o ingresso de mais um associado, Roberto Fraga, embora levando na estreia uma sonora goleada.

Texto do associado Heckel Januário. Fotos dos “babas” de Marconi Almeida, fotógrafo oficial e diretor de Divulgação da Avep. O Prof. Jorge Reis é o fotógrafo de momentos etílicos desta entidade e seu Secretário