Por Gustavo Cezar do Amaral Kruschewsky – GCAK

Lembrando Maximilien De Robespierre, nascido em Arras na França em 08 de maio de 1758 e guilhotinado (morto) em 28 de julho de 1794, quando disse em 10 de maio de 1793, através de discurso dirigindo-se aos cidadãos franceses que: “O homem nasceu para a felicidade e para a liberdade e em toda a parte é escravo e infeliz. Até aqui a arte de governar não foi mais que a arte de despojar e escravizar a maioria em benefício da minoria. O governo é instituído para fazer valer a vontade geral, mas os homens que governam têm uma vontade individual. E conclui: A ambição, a força e a perfídia foram os legisladores do mundo”.

No Brasil desde priscas eras e na atualidade estamos assistindo a várias gestões públicas, no âmbito federal, estadual e municipal sem projetos que façam valer “a vontade geral”, porém, pode se ter exceções, não vamos generalizar. O interesse é partidário e quase nunca comunitário. Este é o jogo que se ocupa a politicagem chamada inadvertidamente de “política” que Parte da sociedade representada por grupos formando – como são denominados – ou de partido de direita, de esquerda ou do centro. Até hoje os fatos comprovam que o bem comum, que deveria ser o desiderato de todos os políticos eleitos, faz parte das metas de pouquíssimos partidários eleitos. Apenas para ilustrar: Se tem notícias que figuram presidentes de determinados partidos “políticos” tendo remuneração de vinte e cinco mil reais por mês. Será verdade?

Não se divulga em que pé está um Projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional possibilitando a candidatura avulsa no sistema político eleitoral do Brasil SEM PRECISAR SER FILIADO OU FILIADA A nenhum partido político. Para este articulista seria um fenômeno que pode proporcionar um verdadeiro avanço da democracia brasileira, ainda cheia de tropeços. Aproveito para Perguntar: Será que existe ideologia partidária verdadeiramente nos Partidos Políticos existentes na nossa conjuntura atual no País? No sentido pelo menos que abranja a consciência social de muitos – e porque não dizer total – dos partidários? O que se vê é um ou outro partido, através de componentes ou mesmo de quem preside reclamando de ações do Partido vizinho, mas depois fazem o mesmo, ou seja, incorrem nas mesmas falhas – OU PIOR – daquele Partido que foi criticado.

Se houver candidatura AVULSA no Brasil ir-se-á ter candidato postulante a qualquer cargo eletivo público sem precisar ficar adstrito a “ouvida” de principais lideranças políticas que apoiam a pré candidatura e possível candidatura de A ou de B. A conversa seria direta com pessoas do povo e da massa existentes naquela comunidade, apresentando o seu PROJETO, as suas intenções e a sua FICHA LIMPA. Mas, o mais importante era ter a consciência de continuar ser MANDATÁRIO – representar o povo QUE ELEGEU – e não se transformar em MANDANTE depois de ELEITO alijando a voz de quem tem o verdadeiro PODER, que é o verdadeiro mandante – E TEM O PODER MAIOR – que constitucionalmente é o POVO.

Encerro esta minha PROSA lembrando ainda Maximilien de Robespierre: Assim se expressou: “Ninguém tem o direito de se pretender mais inviolável do que os outros cidadãos e que as funções públicas não podem ser consideradas como distinções nem como recompensas, mas como deveres públicos”. E ACRESCENTA: “O MAIOR SERVIÇO QUE O LEGISLADOR PODE PRESTAR AOS HOMENS É FORÇA-LOS A SER PESSOAS HONESTAS”. Discursos e Relatórios na Convenção – Ed. Uerj – Contraponto.