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:: 6/mar/2019 . 19:40

HAKSON ANDRADE ESTA A 8 DIAS DA COPA SÃO PAULO E AINDA NÃO CONSEGUIU PATROCINIO

Precisando da ajuda de todos vocês ,amigos e empresários de Ilhéus e região.
Sou Hakson Andrade, professor e Atleta de judô, líder do ranking nacional e estadual na Categoria Veteranos M1 -66 kl, Campeão sul e panamericano 2018 campeão Copa Open Bahia nacional 2019, 5 lugar no Mundial México 2018.Eventos que pretendo participar 2019.

Copa São Paulo veteranos (21 a 23 – março 2019) $2500

Copa Paulo Leite São Luis-Maranhão(30 a 2 – junho 2019) $2500

Pan e sul-americano- Santiago-Chile (16 a 17 – Agosto 2019)- *5 mil

Mundial- Marrocos (outubro 2019 data a definir) -15 mil

Dados para ajuda:

Caixa-poupança:

Ag-0070-op-013 – ct-00188412-7
Hakson dos santos andrade

Banco do Brasil – corrente:

Ag-19-1 conta-67515-6
Hakson dos santos andrade

Qualquer ajuda será bem vinda .
Que Deus multiplique cada ajuda de vocês.

URUÇUCA: PREFEITURA PROMOVE O MAIOR E MAIS COMPLETO CARNAVAL JÁ VISTO NO MUNICÍPIO

Apesar da crise financeira que recai sobre os municípios, a Prefeitura de Uruçuca tem mantido os salários dos servidores em dia. Por determinação do prefeito Moacyr Leite, antecipou os vencimentos do mês de fevereiro para que o servidor pudesse aproveitar o carnaval. Esse ano, através das Diretorias de Cultura e de Comunicação, promoveu o maior e mais completo carnaval já realizado no município, entre os dias 01 a 05 de março, com muitas surpresas, como o resgate dos blocos e marchinhas de carnaval pelas ruas de Uruçuca e Serra Grande . A atual gestão fez questão de envolver toda a comunidade, ouvindo opiniões, idéias e sugestões. Foram 17 atrações no total, que se apresentaram no palco principal ou nos trios que puxaram os blocos.

A Prefeitura de Uruçuca apoiou e patrocinou a iniciativa. “A ideia é que os blocos se fortaleçam e que a cada ano, Serra Grande consiga se destacar mais, trazendo para a Vila uma dimensão cultural cada vez mais diversificada, consolidando-se como o melhor destino de carnaval do litoral sul da Bahia”, disse o prefeito Moacyr Leite Jr.

O carnaval de Uruçuca e Serra Grande foi realizado exclusivamente pela Prefeitura de Uruçuca, com o apoio da Câmara de vereadores. Serra Grande, apesar de ser um forte nome no turismo regional e nacional, não pôde contar com o incentivo da Bahiatursa (Governo do Estado).

As polícias Militar e Civil garantiram a segurança dos foliões durante os festejos do carnaval. Sem grandes ocorrências, o evento foi tranquilo, comprovando que o folião que esteve em Serra Grande estava disposto a se divertir e curtir a festa. Predominou o clima de paz e muita Alegria.

FOLIA KIDS

Este ano, pela primeira vez no carnaval da Vila, houve um momento para as crianças, para que elas pudessem brincar e pular o carnaval num espaço reservado e com atenção exclusiva. Na tarde de domingo, 03, a Praça Pedro Gomes foi tomada pelos foliões mirins. A inclusão de uma programação exclusiva para as crianças foi uma solicitação pessoal do prefeito Moacyr Leite Jr, que idealizava um momento de sorrisos, crianças brincando felizes e fantasiadas, no convívio familiar, aproveitando o carnaval. A banda Uz Bananoides sacudiu a tarde dos pequenos, com muita música, brincadeiras e distribuição de brindes. Quem esteve presente na Praça Pedro Gomes não se arrependeu de participar daquele momento. “Poder ver a alegria das crianças e interagir com elas na tarde de carnaval foi de fato, diferenciado.”, afirmou Aline Costa, turista mineira que estava acompanhada do marido e das filhas.

Um dos principais destinos turístico da região, Serra Grande vem se destacando pela sua organização, limpeza e receptividade. Durante o carnaval a Vila de Serra Grande recebeu muitos turistas da região e de fora do estado, como Minas Gerais e Goiás. Além da programação extensa do carnaval, os turistas puderam aproveitar as belezas naturais, como o mirante, as praias de areaia branca e águas claras e mornas, a cachoeira de Tijuípe, a a Represa de Serra Grande e muito mais.

Além de toda alegria, economicamente o evento foi muito importante para o município, com uma taxa de 100% de ocupação hoteleira, praias e barracas lotadas e boas vendas dos comerciantes. “Esse é o objetivo maior, proporcionar a comunidade e aos turistas momentos de alegria e descontração. Acredito que realizamos, este ano, o melhor carnaval de todos os tempos em nosso município”, concluiu o prefeito Moacyr Leite, que fez questão de prestigiar todos os dias do evento no meio da folia.

DO IPOLITICA

TERREIRO DE MÃE ILZA CELEBRA O DIA DA MULHER

Programação do Troféu Mãe Ilza Mukalê.

Texto: Talita Barbosa.

O Terreiro de Matamba Tombenci Neto recebe, nesta sexta-feira, 8 de março, a partir das 19 horas, a 6ª edição do Troféu Mãe Ilza Mukalê, que homenageará dez mulheres e instituições não governamentais da região. O evento é uma realização da Organização Gongombira de Cultura e Cidadania e tem entrada gratuita.

Logo após a cerimônia, às 21 horas, o público vai poder
conferir a última edição da temporada 2018/2019 do Otambí de Verão, com a
Orquestra Gongombira e convidados, na Praça Dona Roxa, no Terreiro de Matamba
Tombenci Neto.

A programação da Semana Mãe Ilza Muaklê prossegue, nos dias
11, 12, 14 e 15 com visitas guiadas gratuitas ao Memorial Unzó Tombenci Neto.
Escolas, faculdades, pesquisadores e comunidade em geral podem agendar as
visitas gratuitas pelos contatos (73) 3633 – 3008/ 9 8809-3958.

No dia 12, às 19 horas, no Terreiro de Matamba Tombenci
Neto, serão realizadas duas oficinas gratuitas, de dança afro, com Neide
Rodrigues e percussão, com Marinho Rodrigues. As inscrições serão realizadas
presencialmente.

O aniversário de 85 anos de Mãe Ilza Mukalê será celebrado
no dia 13, às 19 horas, no Espaço Cultural Dilazenze, com show da Orquestra
Gongombira e artistas convidados. A festa será reservada para amigos e família
da matriarca.

A Semana Mãe Ilza Mukalê conta com apoio da Gongombira
Serviços Culturais, Rede Matamba, Dilazenze e do ateliê Awô Omi, do artista
plástico soteropolitano Alessandro Teixeira que, mais uma vez, assina o design
dos troféus.

DO GALERA DE ILHEUS

Os inteligentes Burros do CACAU

Luiz Ferreira da Silva

Pesquisado aposentado da CEPLAC/CEPEC

luizferreira1937@gmail.com

O burro é um híbrido resultante do cruzamento do jumento com a égua ou do cavalo com a jumenta, com características de ambas as raças, notadamente rusticidade e pernas longas que lhe proporciona maior velocidade e adaptação a caminhos acidentados.

Como é sabido, a cacauicultura fora implantada em condições de relevo fortemente ondulados e até pedregosos, além de não dispor de infraestrutura viária, impossibilitando o transporte em veículos motorizados.

Por necessidade, o pioneiro recorreu ao burro por inteligência em mão dupla. Este, ajudando-o nas tarefas pesadas e aquele provendo-o de um bom capim colonião acrescido de colmos de cana e outros produtos da Natureza, incluindo a própria casaca do cacau.

Em seu trabalho árduo, ora subindo e descendo pelas ladeiras íngremes com os “caçoás” pesados de cacau mole, ora trotando pelas ruas levando as sementes beneficiadas aos armazéns de exportação, esse forte muar se destacou na lavoura cacaueira. E, ademais, outras cargas em suas jornadas cotidianas, inclusive nas cidades. Quem não se lembra dos areeiros do rio cachoeira, em Itabuna, com seus fortes muares carregando areias para as construções?

E dessa forma, passou a ser um instrumento agrícola importante, sem o qual milhares de cacauais não seriam viáveis nas áreas montanhosas de Morro Redondo, na serra das trempes, nos altos de Camacã, no vale rochoso do Almada, nos pendentes íngremes de Ubaitaba; tampouco nos solos encharcados dos grandes rios, Pardo e Jequitinhonha.

Vale a pena lembrar o jumento, também com função relevante no Nordeste. Luiz Gonzaga, assim descreveu seu incansável trabalho pelas terras secas e vegetação espinhenta, cantando:

Arrastou lenha, madeira, pedra, cal, cimento, tijolo, telha

Fez açude, estrada de rodagem,

Carregou água pra casa do homem

Fez a feira e serviu de montaria

Também o Padre Vieira que, em sua defesa, tentando conscientizar o homem valor daquele aparente frágil animal, alcunhou a frase – o jumento é nosso irmão, em gratidão ao seu trabalho em prol do homem do semiárido, tanto no meio rural, quanto no urbano, ora carregando os produtos agrícolas, ora os ancorotes de água para saciar a sede .da população.

Igual razão o burro do cacau, assim poderia ser considerado na região, pois como aquele dá o seu suor e nem sempre é recompensado.

Pois bem. É difícil entender a razão pela qual o homem xinga de burro referindo-se a falta de inteligência ou a um ato insensato de alguém, numa interpretação sem sentido e destituída de razão, denegrindo esses animais, tão úteis?!

Então, gente, sobretudo do Sul-da-Bahia, já é tempo do merecido reconhecimento ao “burro-animal”, pelo seu trabalho fundamental à lavoura cacaueira, eliminando-se, ademais, a pecha de “burro-acéfalo” dada pelo homem, injustamente. (In. Livro no prelo – “CACAU, BEM DA NATUREZA PARA PROVEITO DO HOMEM” – Luiz Ferreira & A. C. Moreau)

DECOLORES: VELHOS CARNAVAIS DE ILHÉUS

Por ser próxima a Rua Fonte da Cruz, onde resido até hoje, desde cedo frequento a Avenida Soares Lopes. Lembro-me perfeitamente de sua beleza exuberante, totalmente arborizada, com inúmeros canteiros no meio, sendo ornamentados por postes de bronze tipo colonial, sinalizando mão e contra mão.

No período carnavalesco, os Jipes e as camionetes, trafegavam pela Avenida, enfeitados de confetes e serpentinas.

Os foliões demonstravam total alegria, cantarolando a música da época: “O vovô ia a cavalo/ para visitar vovó/ o papai ia de bicicleta / ora vejam só/ Hoje tudo ta mudado/ ta mudado sim senhor/ pois eu tenho minha lambreta/ para ver o meu amor. Corre corre lambretinha/ pela estrada além/ corre corre lambretinha/ pra ver meu bem.

Toda orla era iluminada e decorada de adereços, para receber os foliões, blocos, escolas de samba, pirrôs e colombinas, batucadas e afoxés.

No período carnavalesco, costumava-se fazer homenagem ao então Prefeito Herval Soledade, em frente a sua residência , cantarolando aquela musiqueta: Herval é o maior/ Herval é que é o tal/ que coisa louca/ que coisa rara/ Herval não respeita a cara.

Ou então cantavam aquela marchinha: Viva Zé Pereira….. Diferente da letra original cantavam assim: Viva Sá Pereira/Viva o carnaval/ Viva Sá Pereira/ No cenário nacional.

Sá Pereira, era um homem ilustre que residia em nossa cidade, tratava-se de um ser humano caridoso, muito bom , que trabalhava em prol dos mais necessitados. Chegou fundar um Banco denominado Banco Sá Pereira. Além de emprestar dinheiro aos pobres, Sá Pereira cedeu vários patrimônios de sua propriedade. Era muito religioso,e sua assinatura era interessante, pois afirmava ser o 1º Servente da Virgem Santíssima. Certa época teve uma pequena divergência com o então Bispo Diocesano Dom Caetano, que chegou a lhe excomungar , contudo depois voltaram a

normalidade, por ordem do Vaticano. Ilhéus deve muitas homenagens a essa figura humana extraordinária.

Após as homenagens, o então saudoso Prefeito aparecia na janela, acenando para os carnavalescos, e a batucada de Torôco rufava os tambores, gritando: Viva Herval, Viva Ilhéus, Viva o carnaval.

Era tradição também ir aos Clubes e os bailes iniciavam exatamente às 22:00 horas e terminavam às 04:00 horas, o clube mais freqüentado pela elite da época era o Social de Ilhéus; O clube dos Bancários era dos intermediários e o Clube dos Comerciários era freqüentado pela classe comerciária. Tive o privilégio de freqüentar todos os clubes, inclusive o Clube Social do Pontal, embora gostasse mais dos Comerciários, pois o carnaval era mais alegre e participativo.

Quando terminava a noitada era hora de fazer o rango e como eu tinha pouca grana, íamos à Padaria Luso Brasileiro, saborear aquele pão comum bem quentinho com mortadela e manteiga, despachado pelo tradicional Seu Pereira, que nos dizia: “Que beleza, eu trabalhando e vocês dançando”.

Contudo quando a grana era gorda, íamos ao Restaurante Jangadeiro , de propriedade do Ministro da Educação Walter, que não aceitava nenhuma reclamação por parte do freguês. Certo dia, alguém pediu um filé a cavalo e o filé foi servido sem o ovo estrelado. Após a reclamação , o Ministro da educação aproximou-se da mesa e recolheu os pratos dizendo: “O meu filé sirvo da minha maneira, pode sair e não precisa pagar nada” e deu aquela baforada com seu cigarro mata rato.

Também era muito comum caminhar tranquilamente pelas ruas da cidade, na madrugada, muitos amigos moravam no pontal e tinham que aguardar a primeira lancha, outros moravam na Conquista ou no Malhado e aguardavam o horário dos primeiros coletivos. Eu e outros que residiam no centro, íamos para Avenida, contemplar nosso maravilhoso mar.

Após o carnaval, a cidade voltava sua normalidade, e a avenida passava a ser o palco da juventude e dos casais de namorados. Era bom demais,

quando marcávamos encontro com as namoradas na avenida, e íamos para o Cine Santa Clara. Depois do cinema era tradição desfilar com a namorada , de mãos dadas e lutar para conseguir aquele beijinho, e pontualmente àss 21:30 , era hora de deixar a namorada em casa, senão perdia a média com o pai da garota, pois o compromisso era muito sério.

Depois, era a vez de encontrar-se com os amigos para fazer farra no Bar Santa Clara , na Boate Lido, nos Búzios ou nos Velhos Marinheiros, ou visitar “as meninas” no Carneiro da Rocha ou na Rua do Dendê.

Hoje não temos aqueles carnavais de outrora, Herval , Seu Pereira e outros conhecidos, foram morar no céu, os clubes Bancários, Social do Pontal e os Comerciários não existem mais, as ruas estão desertas, a rua do Dendê e Carneiro da Rocha passaram a ser comerciais e residenciais, a Avenida encontra-se vazia sem os casais de namorados, pois a população teme ser assaltada .

Colaboração de Luiz Castro

Bacharel Administração de Empresa





















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