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Jorge Cajueiro em: Desafios ao Ilhense

Ao encontrar meu amigo Rabat na manhã de hoje fui cobrado pelo mesmo sobre o meu silêncio nos últimos tempos, exigindo-me publicação de novos comentários em seu festejado site.

Ele sabe que para mim é uma honra divulgar algumas manifestações e idéias em seu prestigiado espaço. Todavia, a correria do nosso dia-dia muitas vezes não nos permite dedicar algumas palavras que gostaríamos, ainda que a vontade sempre prevaleça em nossa mente.

De qualquer forma, atendendo a convocação do amigo, registro em público um verdadeiro desafio ao ilheense, qual seja vivenciar um dia em nossa cidade em que estas situações abaixo venham a lhe acontecer:

1ª.) Receber o cumprimento de “Bom Dia” das pessoas que passem ao seu lado sem encontrar-se na multidão (não se vai esperar que todo o calçadão lhe cumprimente, por exemplo);

2ª.) Deparar-se com uma fila de banco, de elevador, de repartições públicas sem que haja uma ou mais de uma pessoa furando-a e passando à sua frente;

3ª.) Parar seu carro e dar passagem as pedestres e receber o gesto de agradecimento de todos;

4ª.) Abrir a porta de um estabelecimento para dar passagem a um idoso, uma grávida, um deficiente ou mesmo uma mulher qualquer, e receber o agradecimento destes;

5ª.) Encontrar num ônibus os jovens que cedam seus lugares a um idoso que encontra-se de pé, sem fingir que está dormindo ou que não o viu;

6ª.) Vislumbrar os condutores de moto estacionando-as em locais próximos uma das outras, evitando desnecessariamente tomar vagas de outros carros nas cercanias;

7ª.) Assistir os donos de carros estacionarem os seus de forma uniforme, evitando que o seu ocupe sozinho uma vaga que seria de outro;

8ª.) Transitar especialmente no centro da cidade sem que seja necessário fechar os vidros do seu carro por causa do altíssimo volume dos famigerados carros que fazem propaganda de festas, livrarias, restaurantes, etc;

9ª.) Dirigir-se com sua família num domingo ou feriado a um bar ou restaurante especialmente de praia, sem que seja compelido a ouvir o som altíssimo dos carros daqueles que acham que somos obrigados a sentir a potência e mau gosto de suas musicas;

10ª.) Estacionar seu carro principalmente no centro da cidade e, na volta, invariavelmente na volta, não encontrar um “guardador” lhe cobrando por uma vigilância que não prestou.

Está lançado o desafio. Se alguém passar um dia e tudo isso lhe ocorrer, decididamente o cidadão ou estará sonhando ou não estará em Ilhéus. Mas se tiver visitando o sul do país, especialmente nossos irmãos gaúchos, catarinenses ou paranaenses, não se belisque porque lá se cultiva a boa educação.

2 respostas para “Jorge Cajueiro em: Desafios ao Ilhense”

  • Meu caro Dr. Jorge Cajueiro,

    Voltou em grande estilo, lembrando o quanto o bom senso e a EDUCAÇÃO são prioridades na vida do ser humano.

    No nosso caso particular, infelizmente torna-se uma utopia, pois a nossa cultura está impregnada de coisas ruins e que só fazem traduzir o quanto estamos andando na contramão da história.

    Um grande abraço,

    ZÉCARLOS JUNIOR

  • Correinha says:

    Meu Amigo e Irmão DUM,
    Que bom vê-lo novamente escrevendo e dando suas sábias e observadas opiniões. Realmente tudo que disse está acontecendo nos dias de hoje, e não é só em nossa Ilhéus Maravilhosa, e sim em quase todo lugar.
    Moro em Santo Antonio de Jesus há exatamente 20 anos, e apesar de ter menos de 100.000 habitantes, já apresenta as características citadas, considerando apenas que ainda se consegue receber um cumprimento de bom dia nas ruas, apesar de não ter a frequencia de como acontecia há 20 anos atrás, pois com a chegada do desenvolvimento, chegam também pessoas de outras regiões e que dificilmente comungam da cultura local de cidade pequena do interior. Veja voce, a festa de São João daquí era uma verdadeira típica festa junina, e hoje não passa de apresentações de shows artísticos de bandas repetitivas, inclusive de origem axé, lotada de pessoas de toda natureza.
    No demais, a cidade se assemelha à Ilhéus e outras cidades, no tocante aos demais ítens do observado comentário. É uma pena, mas afinal como dizem, “são os sinais dos tempos”!
    Um forte abraço,
    Correinha

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