Todo pai de família projeta em seus sonhos dar uma condição de vida melhor a sua célula familiar (espôsa e filhos) e se possível aos demais familiares, assim também pensamos e lutamos há anos. Adqurimos imóveis que facultam a nossas famílias confôrto, segurança e tranqüilidade. Deus sabe, mas depois de muito esfôrço conseguimos.

Escolhemos onde morar, mas não quem serão nossos vizinhos, felizmente podemos dizer que moramos num lugar tranqüilo, onde “ainda” conseguimos preservar a paz e a boa convivência entre todos, onde nos cotizamos para manter a limpeza, segurança e o que for necessário para o bem estar dos que ali residem, este lugar é o Loteamento Jardim Atlântico II.

Para nossa ingrata surpresa, em um dos dois últimos lotes disponíveis, exatamente a Rua N, eis que surge uma obra, uma casa de eventos esta sendo levantada e só nos trará o infortúnio de quebrar o silêncio e a tranqüilidade até agora preservados. Anteriormente este fato já foi denunciado, sendo que até o momento continuamos sem uma explicação lógica e juridicamente correta das autoridades municipais, leia-se Alisson Mendonça e Paulo Goulart, estes inadvertidamente assinaram os documentos autorizando o inicio da construção (ALVARÁ).

Estamos cientes da importância de novos empreendimentos para a região e de seus benefícios, para a sociedade e os cidadãos, que a compõem, mas neste caso as benesses estão voltadas apenas para o empresário, o qual alega que promoverá eventos apenas para crianças. Ora, nos perdoem os ingênuos, mas qual o empreendimento comercial voltado apenas para o público infantil que sobrevive numa cidade como a nossa querida Ilhéus, onde mesmo os espaços para eventos para público de maior faixa etária estão em dificuldades ou mesmo encerrando suas atividades. Problemas no trânsito desta área irão ocorrer, pois não existe espaço para estacionamento que não seja dos moradores, em função de suas ruas estreitas que também não suportariam a elevação do fluxo de veículos circulando.Através de experiência própria ou acompanhando a mídia nacional, conhecemos o repertório musical da turma mais jovem ,que invariavelmente fere os nossos ouvidos,principalmente em volume altíssimo.

Temos esperança que os encarregados revejam o ato administrativo, que por falta de assessoria, possibilitou um fato deste, pois não quero acreditar que existam outros interesses.

PAULO ROBERTO HOOG DE SÁ
Associação de Moradores do J. Atlântico II


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