Antônio Pessoa da Costa e Silva Junior

Filho do segundo casamento de Antônio Pessoa da Costa e Silva, Cel. Pessoa, um dos mais conhecidos Coronéis da época, com Francisca de Queiroz Pessoa, nasceu em 18 de novembro de 1890, tinha mais dois irmãos consangüíneos, Asthor e Mário, que estão com ele na foto acima. (Antônio Jr. sentado, no meio Mário e em pé Asthor).
Pelo primeiro casamento de seu pai com Valeriana Gomes Pessoa tinha quatro irmãs, Alice Pessoa de Amorim, casada com Alfredo Calasans de Amorim; Júlia Pessoa da Costa e Silva; Isaura Pessoa Olivieri, casada com Durval Olivieri e Maria Pessoa da Costa e Silva.
Em junho de 1912 foi empossado como Tabelião e Escrivão Interino do Cível e Crime de Ilhéus.
Tonico, como era mais conhecido, casou-se quatro vezes, primeiro com Maria Isabel Schaun Pessoa (Maroquinha), que morreu de parto junto com seu primeiro filho; pela segunda vez casou-se com Noélia Ferreira Pessoa com quem teve cinco filhos, Solange Pessoa da Silveira Dórea, casada com Raymundo da Silveira Dórea; Djalma Ferreira Pessoa; Gisélia Monteiro de Carvalho casada com Waldemar Monteiro de Carvalho; Renato Caetano Ferreira Pessoa e Francisco de Assis Ferreira Pessoa (Chiquito). Ficando viúvo também de Noélia casou com Julita Sales Pessoa (Juju), com quem teve três filhos, Antônio Pessoa da Costa e Silva Neto; Rui Frederico Sales Pessoa; Ubirajara Sales Pessoa (Bira), que faleceu em 1937. O casamento não deu certo, separou-se e casou pela quarta vez com Josefa Barreto de Mendonça Pessoa com quem teve três filhos, Vera Lúcia de Mendonça Pessoa; Maria da Glória Mendonça Pessoa e Mário Eduardo de Mendonça Pessoa.
Em 18 de julho de 1925 tornou-se membro da Loja Maçônica Regeneração Sul Bahiana, chegou ao 33º grau, em junho de 1931 tornou-se Venerável substituindo Manoel Misael da Silva Tavares, foi o 7º Venerável da grande agremiação, sendo substituído por Afonso B.Matos. Foi Venerável mais duas vezes, em julho de 1932 e em junho de 1935, também foi 1º vigilante em junho de 1933, 2º vigilante em julho de 1943, porta bandeira em 1944, Chanceler em 1934, ganhou o Título de Maçom Emérito em 1979.
Tonico e seu irmão Asthor foram as pessoas que inspiraram Jorge Amado a criar o personagem Tonico Bastos da novela Gabriela Cravo e Canela, Asthor era freqüentador do Bataclan e Tonico freqüentava as ruas.
Faleceu em 22 de março de 1984 no Hospital e Maternidade Santa Isabel às 10:20 horas da manhã. Está enterrado no Cemitério de Nossa Senhora da Vitória.