Os verdadeiros componentes da paz estão dentro das nossas aspirações pessoais e na nossa conduta em qualquer lugar que estejam reunidos milhões de seres humanos comuns, pois todos nós somos iguais perante Deus. Torna-se difícil viver no desconhecimento de que a vida continua, pois surgirão na vida de todos uns novos dias, outra ocasião dando outra oportunidade para quem não acertou no dia anterior, corrigir o que faltou para tudo ficar bem, deixando para as pessoas em nosso mundo terrestre a paz e a prosperidade de forma simples e espontânea.

A ignorância desses fatos vão nos proporcionar somente uma felicidade falsa e perigosa. A inabalável paz nasce do conhecimento que derrota e dos temores da presença da infelicidade diante de nós. E ser sabido, usar espertezas visando exibições pessoais, usar a inteligência para enganar os outros, não valoriza nenhum acontecimento humano, é apenas uma má iniciativa que deixam as pessoas que agem dessa forma em condições desprezíveis e sozinhas no nosso Universo.

É preciso que cada um descubra que não está morto para as ações em favor do bem-estar de si e das outras pessoas que estão ao seu lado, sobretudo, verificar que tem dentro de si todos os dons dos sentimentos humanos. Não importa que seja rico ou pobre, feio ou bonito, preto ou branco, diretor de empresa ou um simples operário. Todos, sem exceção, possuem qualidades dignas, são pessoas cheias de coisas boas. E a ausência destas coisas boas é que deixa lugar para o surgimento de banalidades destruindo, aniquilando e desqualificando as espécies humanas.

Muito embora passe despercebido, sentimos que precisamos acordar de vez, para poder lutar com mais afinco, sentindo o quanto é bom o trabalho e a vida em solidariedade. Deve sempre ser algo que devemos carregar em nossa existência, de que necessitamos e jamais alguém conseguirá destruir, porque é a própria confiança em nós mesmos. É a fé presente em nossos corações. É uma resistência inalada e não nos deixa ficar acomodados onde estamos, nem conformados com o que temos. E aí, começamos a pensar, a despertar para as coisas essenciais e melhores, que nos trarão conforto e harmonia.

É na perseverança que está à força de vencer. Só consegue realmente vencer na vida aquele que luta com fé e segurança pelo seu ideal. Às vezes este ideal está tão perto, tão junto de nós, e não sentimos nem notamos a sua presença. É que estamos dormindo, sem querer acordar e viver o ideal da felicidade. E nós só amamos verdadeiramente nosso ideal, quando sentimos que estamos perto de perdê-lo. E perder um ideal, ao qual consagramos todas as nossas esperanças, não é nada bom. Existe muita gente que quer negar a existência de duras realidades, de verdades patentes e se perdem nas suas boas qualidades, e assim, se enveredam nas praticas de coisas ruins que fazem mais mal a si próprias. São inteligentes, acumularam tantos conhecimentos, às vezes acham que sabem de tudo, porém, só procuraram seguir caminhos tortuosos e cheios de tramas visionárias.

Querem muitas vezes negar a presença da confiança, do amor e da fé. Mais adiante querem negar que dentro de cada um de nós exista uma força, que invisivelmente, sem que a percebamos, nos empurra e nos leva para frente, a buscar melhores condições de vida, querendo uma comodidade mais segura e um bem-estar mais tranquilo. É chegada a hora de sentirmos o que somos, porque acreditamos que não é destino desta geração viver com uma luta que não criaram, em um mundo que não fizemos.

A paz é uma bandeira branca, é uma alma limpa, porque nem sempre as pressões da vida são atribuídas por escolha. Hoje, o mundo moderno, vive crises de consciências. Vivemos em busca da fé, da caridade e da esperança, e esquecemos-nos de verificar se nos conhecemos para conhecer as necessidades dos outros. E no mundo considerado delicadamente “moderno”, falta à compreensão nos lares, falta o amor, falta à amizade robusta e sincera, falta à confiança mútua.

Como seria diferente tudo se houvesse mais comunicação, mais diálogo, mas abertura em torno de determinados assuntos que fizesse bem a todos. Observamos que existem pessoas que se trata com desprezo e que cruelmente se maltratam, por motivos fúteis e até mesmo sem motivo algum.

Estão sempre prontas estas pessoas e armadas na busca da agressão, da vingança, da cólera, da inveja, do egoísmo, às vezes encoberto por aparências, desprezando as regras de cortesia, da atenção e de humanidade. Existem pessoas que não gostam de acertar, poucos fazem questão de ouvir. São ávidas, frívolas, imprudentes ao falar, e, quando se abrem para um diálogo, à sua boca só surgem palavras de rivalidades, mentiras e blasfêmias. Nessa fase são criados os atritos provocados da autodefesa das outras pessoas agredidas por gente assim, surgindo o desconforto de traições, morrendo assim a força da confiança que deveria existir no cotidiano da vida.

 

Eduardo Afonso – (73) 8844-9147 – Ilhéus-Bahia