“Quero acordar desse pesadelo!

Fui reconhecer o corpo de Paulinho no DPT, coisa horrível. O cheiro da morte penetra na alma, e nesse momento vem a tona que nos não somos nada. Vi ali meu irmão que peguei no colo, dei carinho, cheio de sonhos junto com minha irmã Laisa Soares…Ele falava pra mim e Luciana Mota que queria ser desembargador, mas antes advogado como meu pai.

Apesar de ser meu irmão por parte de pai, eu tinha um carinho paterno. Mas eu falei um dia que o amava, talvez isso seja o maior conforto. Foi confortante saber pelas tias dele, que ele só falava de mim, e me amava. De todos os filhos, o que mais parecia com meu pai, era Paulinho. Que meu Pai e Minha avó Nina recebam ele no braços do pai, e conforte nossa dor”.