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Heckel Januário / NEM PLANEJAMENTO, NEM IDEOLOGIA _ A QUESTÃO É OUTRA

Não mais como aquela coisa rígida e exagerada do total controle da economia como etapa para uma sociedade sem a presença do Estado e por conseguinte, avançadíssimasocialista, nem como um palavrão execrável para a convicta turma do laissez-faire, mas não resta a menor dúvida que o ‘Planejamento’, interveio firme no mundo capitalista e continua sendo sua palavra de ordem.

Se paradoxal para liberais e socialistas radicais os deixando inclusive boquiabertos, isso é um assunto para eles explicarem futuramente. A evolução da tecnologia e da ciência, o vertiginoso aumento populacional, a ascensão das necessidades humanas, o avanço das comunicações de um modo geral e consequente surgimento do fenômeno da Globalização, são algumas considerações entre outras a servir-lhes de subsídios.

No Brasil a onda da planificação vem o invadindo desde sua independência, entretanto passara de passagem pela Ditatorial Militar de 1964 a 1985, haja vista neste período não ser possível contabilizá-la, não podido entrar na contabilidade nacional em virtude da “mão de ferro” haver não só neutralizado a “mão invisível” da galera liberal, mas também partido para os excessos de banir as liberdades individuais e a progressão de um persuasivo regime abraçado pelos Estados modernos: a Democracia.

Atualmente se fala em “socialismo de mercado”, “capitalismo menos selvagem” e outros eufemismos alcunhando este novo modo de produzir, oficializado pelas nações com as ideias do Estado intervencionista encabeçadas pelo britânico John Keynes. O fato é que a mistura de ‘mercado e planejamento’ adotada em quase todos os quadrantes do planeta Terra, tem desfigurado as ideologias de outrora. E saliente-se que os EUA, por exemplo, que auto se propagava extremados liberais, na verdade nunca foram tão assim, ao contrário, são de muito ferrenhos adotantes do dirigismo estatal, dirigismo este acentuando após o fracasso liberal na chamada Grande Depressão iniciada em 1929.

Como se vê o Planejamento literalmente tomou conta da iniciativa pública e, não menos da privada. Na China varias cidades foram e são planejadas pelo governo, Belo Horizonte e Brasília no Brasil são citáveis; aqui na Capitania dos Ilhéus aguarda-se um bairro pela criação de mãos particular.

Diante disso, uma pergunta não poderia faltar. Por que o ‘bolo’ (lembra do ‘milagre econômico’?) dos milicos prossegue entra governo e sai governo crescendo e não se consegue até hoje reparti-lo com equidade? A hipótese da dificuldade em administrar o tamanhão do território brasileiro está descartada, pois somos um Estado federativo e os planejamentos abundam tanto lá no topo federal, quanto no âmbito estadual e municipal.  Taí o já citado país norte-americano, de extensão de terra tão grande como o sul-americano tupiniquim e, no entanto bombando no desenvolvimento!

Repetir a velha história da incredibilidade dos nossos partidos a ponto do cidadão, negligenciando a sigla partidária, a entidade partidária, votar no candidato ou o escolher na base da exclusão para chegar como se diz, ao “menos pior”, claro, é enfadonho, mas infelizmente para este votante escrevinhador, pela gravidade do fato, vale por ser uma das opções de resposta o repeteco.

Tal como a falta de ‘planejamento’ não é argumento, a questão da ‘ideologia’ igualmente não pode servir de pretexto para justificativas porque tudo indica que as diferentes sociedades, longe de crenças apaixonadas em algum sistema como instrumento de luta política, suas preocupações primordiais atuais são com que governos independentemente de qualquer fé, sejam éticos e realmente produzam o bem-estar para todos.

Outra, repetida respostinha mas fundamental, e na qual a primeira se assenta ou é derivada, é o problema de nossa ‘cultura política’, que consiste dentre diversas características negativas, em serpara não necessitar dizer mais nada, em ser corrupta.

                                                                  Heckel Januário

1 resposta para “Heckel Januário / NEM PLANEJAMENTO, NEM IDEOLOGIA _ A QUESTÃO É OUTRA”

  • Bom, a diferença básica entre EUA e Brasil está baseada mais em protecionismo do que em doutrinas econômicas, haja visto que o planejamento de Estado americano faz o brasileiro parecer brincadeira de cabra-cega.

    O Brasil ainda é muito “nacionalista”, “ufanista”, “protetor da riqueza nacional”, esse discurso todo que na verdade só protege velhos oligarcas brasileiros a não terem a intromissão de capital estrangeiro que os desbancaria de seus tronos; é assim nas telecomunicações, mídia, transportes e todo setor “estratégico” – palavra bonita pra se referir ao “planejamento quando, na verdade, se refere a quem deve tanger os bois dentro da cerca tupiniquim…

    Tanto socialistas quanto conservadores amam esse conceito, o de “proteção da riqueza nacional”, mas isso não traz riqueza alguma, não fomenta vários “players” competindo em setores diversos e gerando tributos para o país, coisa que os americanos fazem como ninguém, afinal é nisso que se baseia a propaganda do “american dream”, um chamariz pra estrangeiros e abertura de opções de mercado.

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