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:: 20/mar/2016 . 20:26

Leonardo Garcia Diniz em: HUMILDADE

Leonardo Garcia Diniz

Virtude silenciosa, “sentimento”, que traz em seu cerne somente aqueles que, ainda no século XXI, conseguem perceber a grandeza que há na modéstia de se reverenciar a nobreza alheia e que para, além disso, conseguem respeitar aqueles que por serem pobres, submissos pela situação social que ocupam, fracos e carentes, com a devida deferência HUMANA que merecem.

Sem ser notada, sem alaridos, a “humildade” segue por dentro, dirige, define, todas as demais e fundamentadas virtudes que norteiam o comportamento dos homens que praticam a ARTE REAL; que entre tantas nomeio:

Tolerância, mais enfatizada.
Ética, cimento na construção da sociedade.
Justiça, para se manter a liberdade e o direito.

Caridade, doar em causa da aflição.

Ser “Humilde” não significa ser servil.

Ser “Humilde” não significa ser fraco.
Ser “Humilde” não significa crer em depreciação própria.

A Humildade é a única virtude que jamais caminhará sozinha, ela estará sempre acompanhada, de mãos dadas, com a Tolerância, com a misericórdia, com o amor, com a caridade, com a verdade e, principalmente, com a consciência e o reconhecimento de “DEUS”.

Ao possuir HUMILDADE pode o Homem reconhecer em si a força da razão que a guia, produzindo nele (homem) a alegria, paz e serenidade que tanto necessita.

 “Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau, é escravo, ainda que livre”

Santo Agostinho.

Leonardo Garcia Diniz

C E P L A C

CEPLAC, GRATIDÃO.

MINHA FORMAÇÃO, MINHA ESCOLA, MINHA CASA.

Luiz Ferreira da Silva

Pesquisador do CEPEC, aposentado.

LUIZ FERREIRA

Em fins de dezembro de 1962, recém-formado (UFRRJ/Escola Nacional de Agronomia), fui até à sede da CEPLAC, Avenida Presidente Vargas, RJ, saber detalhes da Organização, pois fora escolhido pelo Professor Marcelo Nunes Camargo (im) para se integrar a sua equipe de Pedologia (MAPA) que iria iniciar os estudos de solos na região cacaueira, marco inicial das pesquisas do recém-criado CEPEC, contratado por aquela.

Conversei um bom tempo com o Secretário-Geral, Carlos Brandão, que me colocou uma série de exigências e dureza no trabalho, enfatizando por diversas vezes um tal “espírito de corpo”.

Não sei por que, preferi o desafio, mesmo com a passagem nas mãos enviada pela SUDENE que, inclusive, ficaria mais perto de casa, Maceió/AL, minha origem.

Cheguei à região no dia 22 de janeiro de 1963, com o furor da juventude, ávido em aprender e crescer na ciência que escolhera, a do solo, conseguindo tal intento a expensas dos “frutos de ouro”, a quem sou grato eternamente, abençoado por esta ESCOLA-CEPLAC.

E em pouco tempo, a Instituição se agigantou, abriu novos escritórios de extensão, edificou o CEPEC, treinou seu pessoal e passou a prover a região de informações e apoio, repercutindo as suas ações em produção e produtividade para a lavoura, além das melhorias infraestruturas.

Além da disponibilidade e flexibilidade dos recursos, a CEPLAC contava com cabeças pensantes, tanto vindas do Banco do Brasil, Organização que primava pela decência e ética profissional, como os iniciantes na Casa e, sobretudo, a vinda do Dr. Paulo Alvim, que estabeleceu a Doutrina da Excelência Profissional, facultando treinamentos, viagens e congressos àqueles com vocação para a Pesquisa.

Dessa forma, a CEPLAC passou a ser um exemplo Institucional, que norteou a implantação da EMBRAPA e até foi “carimbada” em livro pelo IICA/OEA.

Dediquei-me à Ciência do solo e tive todas as condições para crescer profissionalmente, desde especialização no exterior, participação de treinamentos diversos, seminários, congressos e simpósios, tanto no pais como fora dele.

Foi dessa forma que realizei excursões técnicas à África (Ghana, Nigéria e Costa do Marfim); na Ásia (Malásia e Índia); na Europa (Inglaterra); nas Américas (Havaí, Colômbia, Venezuela, Peru, Equador, México, Costa Rica, Bolívia, Honduras, Guatemala).

Especificamente em trabalhos pedológicos, realizei estudos fora da região cacaueira. Na Amazônia, subsidiando a expansão do cacau, selecionando os solos adequados. Na Amazônia hispânica, em missão coordenada e financiada pela Universidade da Carolina do Norte (USA), com vistas à implantação de um projeto de manejo de solos, tropicais.

Nos quase 30 anos de atividade, publiquei quase uma centena de artigos técnicos, científicos e de divulgação, bem como 1 livro com a participação de outros colegas. Também coordenei projetos abrangentes de pesquisa, bem como fui Presidente do XX Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, Belém, Pará.

Em 1981, fui agraciado com a medalha de ouro como CEPLAQUEANO EXEMPLAR.

Na área gerencial, fui convocado para dirigir o Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC) e também a CEPLAC na Amazônia.

Aposentado, pude sentir o quanto a CEPLAC me foi útil e generosa, investindo na minha capacitação profissional, ao ser convocado para realizar estudos e treinamento em diversas organizações, a exemplo da EMBRAPA e EBDA/BA, além de palestras em congressos,

E dessa forma, adquiri não só essa bagagem técnica, como uma consciência profissional embasada na ética e no compromisso do bem servir à sociedade que me formou. Dificilmente, em outra organização, teria tal desenvoltura profissional.

 





















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