A verdade é a maior bênção que Deus nos deu, e só ela liberta! Olhando o lado perverso da imaginação humana, notamos que a mentira provoca o medo da verdade, permanece dentro das pessoas que agem de má fé uma triste felicidade obscura e insuportável. Entretanto, a verdade é, sobretudo, importante para que os erros, agruras e infâmias do passado não mais se repitam. Esta situação é extremamente temida por aqueles que se acobertaram e se beneficiaram sob o manto da impunidade e do escamoteamento da realidade histórica da política no mundo. Passou então para a sociedade o lado daqueles que serviram a interesses escusos e que se beneficiaram direta e/ou indiretamente, com o manto da obscuridade e das distorções. E sabemos que um coberto de mentiras e blasfêmias realmente jamais poderá cobrir e proteger ninguém que perde a sua vital consciência. Pelo contrário, esmaga e destrói os alicerces da ética, da personalidade, do caráter e da vida em sociedade de um ser humano que deve sempre ser honesto e inteligente.

Quantas aberrações construídas pela falta de bom senso de muitos homens públicos em nosso país. O custo altíssimo da sobrevivência do Governo, por exemplo, nas atuais circunstancias políticas, e diante dos fantásticos ajustes fiscais viraram promessas distantes e transformando em sucumbências as barganhas desse desastroso fluxo administrativo federal para manter o apoio insuportável do Congresso a um presidente acusado de corrupção passiva, investigado por obstrução de Justiça e participação em organização criminosa, blindada pela Câmara dos deputados, como foi verificado por informações dos meios de comunicações do nosso país, e dessa forma podemos dizer o que é ter medo da verdade. É sabotar a si mesmo, porque não importa o quanto você finja não vê-la, ela está lá e vai afetar a sua vida interior de algum modo, a despeito de quanto tempo leve para permanecer na história política do Brasil.

O Brasil passa por momentos de intensas fragilidades éticas e morais. As combinações de acertos individuais geram interesses sempre partidários dos políticos incautos e tem prejudicado a população brasileira. A Nação Brasileira segue sem destino definido faltando transparência diante de tantas tramas fraudulentas que beneficiam apenas grupos aliados ao Governo. E já ouvimos alguns brasileiros timidamente falando em mudar o regime governamental de presidencialismo para parlamentarismo, e a retirada da figura de vice-presidente. Olhando a realidade administrativa, o que precisa na forma de governo brasileiro é reduzir a quantidade de tantos indivíduos, principalmente, observando as figuras de deputados federais e senadores. O País precisa obter meios de regulamentar e fiscalizar de forma ostensiva a presença de tantos assessores. Determinar que os políticos acabassem com o desrespeito ao direito do povo, obrigando-os a trabalhar com ética e moral na qualidade de seus dignos representantes.

O que estamos assistindo todos os dias são cenas vergonhosas de falta de respeito à democracia e muita ausência de decoro parlamentar em nosso País e não sabemos em qual porto atracaremos a nossa embarcação cheia de tripulantes nocivos e desumanos com a cidadania brasileira. O Brasil está sendo virado de cabeça para baixo e a sua população não visa meios para ir às ruas buscar a ordem, o respeito e seus direitos extrapolados todos os dias. São providencias vitais com o fim de imaginar os perigos que o Governo atual deixará com certeza aos novos dirigentes, nesse contingente de famílias e seus dependentes, simplesmente pela falta urgente de tomada de posição social e política. São muitas enroladas e saques com o erário público, e para cobrir essas façanhas continuam criando sempre mais impostos para manter tantos gastos fantasmas e visionários.

Toda vez que existe omissão diante de algo que revelaria a verdadeira face de uma determinada situação, é fácil verificar em determinados indivíduos o medo da verdade. É um fato que isso pode fazer até alguém “feliz” ou dar relativa paz por um tempo, mas a verdade é como a velhice, e pode até o ser humano ignorá-la o quanto quiser,

porém, em um dia ela irá se apresentar diante da vida do parceiro dessa façanha, obrigando-o a lidar com ela; e olhando bem, no caso da primeira, nem sempre de forma gradativa. Ter medo da verdade é, predominantemente, ter medo de mudar. De sair da zona de conforto, de tomar atitudes dignas, inéditas e ousadas, de se ver despido de vaidades, sem máscaras, de reinventar a si mesmo, de sofrer abstinências, de fazer esforço para adquirir o conhecimento necessário para se adaptar à realidade oculta sob o tapete da ilusão da sua própria ignorância de viver em plenitude com a sua própria honra.

Quem tem medo da verdade teme deixar as tradições vazias que não acrescentam nada a não serem os vazios adereços sociais. Persiste o medo de deixar hábitos pessoais também, costumes arraigados e vidas sem graça, sem cor, sem plenitude, desprovido de responsabilidade de cuidar de si próprio. Essas são as pessoas que estão vivendo dentro de palácios governamentais ou mesmo em castelos de areia que podem ruir a qualquer momento. A questão é que enquanto ignoramos a verdade, estamos evitando lidar com os problemas que ela revela. E isso é de certo modo confortável para a alma. Afinal para onde iremos, no estado lastimável de cegos que não querem enxergar! Certamente seremos encontrados na vala indefinida mais próxima – da depressão, da solidão, da falência, do engano, da apostasia, da incredulidade, da ausência de confiança, e outras atribuições indesejáveis. É necessário o entendimento que a verdade é para os fortes. Aos fracos, restam às mentiras e as ilusões, seus castelos e suas ruínas construídas ao longo do tempo. PENSEM NISSO!!!

Eduardo Afonso – Ilhéus-Bahia.