FRANÇA DE LUÍS XIV

Foi já com Luís XIII que se começou a buscar uma ordem de apresentação dos pratos, mas só com Luís XIV, que se deixou de colocar todos os pratos ao mesmo tempo na mesa, seguindo uma ordem: primeiro as sopas, depois as entradas, os assados, as saladas e, por fim as sobremesas, isso porque Luís XIV era uma pessoa que comia muito e apreciava muito esse momento.

Os doces, que só eram servidos em festas, passaram a vir todos os dias à mesa de Luís XIV, que apreciava muito os mesmos e mais tarde já faziam parte das mesas da Europa depois das refeições, sendo produzidos em grande variedade pela pastelaria francesa. Apesar de gostar muito de comer, ele comia com as mãos. Nessa época, só os nobres tinham instrumentos especiais para cortar a comida. Os talheres eram considerados objetos de uso pessoal, e cada um tinha seu próprio estojo, levando no bolso para o caso de o anfitrião não ter talheres para os convidados. Esses estojos eram muito apreciados e significavam distinção.

Fonte: “Comida e Civilização” de Carson I.A.Ritchie.

GARFO

O garfo é descoberto oficialmente pelo restaurante La Tour D´Argent. Introduzido na Europa a partir do século XV, na Itália. Antigamente as pessoas comiam com as mãos, com o tempo surge uma espécie de garfo, com dois dentes, o qual as pessoas espetavam sua comida e facilitava assim a degustação.

Fonte: “Comida e Civilização” de Carson I.A.Ritchie.

RESTAURANTE

Até metade do século XVIII, a palavra restaurant, em francês, significava apenas e especificamente “fortificante”. O termo era aplicado a caldos e gemadas destinados a fortificar, a reparar as forças após uma doença ou um grande esforço.. Em 1765, o Sr. Boulanger, dono de uma espécie de botequim, afixou na frente de seu estabelecimento uma placa com os seguintes dizeres “Boulanger vende restaurantes divinos”. Por seu tipo de estabelecimento, ele só podia vender caldos. Em 1786, se implanta o hábito da “mesa de hóspedes”, o que significava que os clientes poderiam passar a sentar-se à mesa do dono do estabelecimento para comer lá mesmo o prato comprado, em vez de levá-lo para casa. Entretanto, com a Revolução Francesa, tanto privilégios como corporações foram abolidos. Com isso, os donos desses estabelecimentos puderam passar a preparar e servir, eles próprios, todo tipo de comida. Desde então, o estilo de estabelecimento firmou-se na França e se espalhou por outros países.

Fonte: “Comida e Civilização” de Carson I.A.Ritchie

 

LEONARDO DA VINCI

No século XIV e XV, ele possuía um restaurante, no qual foi inventado o Cardápio, pois nele existiam vários pratos, e para que seus clientes pudessem saber e provar seus diversos pratos, ele criou o cardápio no qual indicava e explicava cada prato feito em seu restaurante. Leonardo Da Vinci, também inventou o guardanapo, pois ele quando comia macarrão, se sujava inteiro, e assim acabou inventando um método fácil para proteger-se quando comia.
Fonte: “Comida e Civilização” de Carson I.A.Ritchie

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CHAMPAGNE

Surgiu em 1668, quando Dom Pérignon, abade de Hautvillers, observou que o vinho das uvas da região de Champagne desenvolvia uma fermentação secundária, produzindo pequenas bolhas e gás. Isso, até então, era considerado algo a evitar, um defeito do vinho. Dom Pérignon, ao contrário, resolveu favorecer e controlar essa fermentação. Criou assim o que se chama método champenoise.
Fonte: Livro “De caçador a gourmet” de Ariovaldo Franco

CROISSANT

Vários autores afirmam ser o croissant originário de Budapeste. Sua forma seria uma referência à lua crescente da bandeira otomana e lembrança da vitória húngara sobre o invasor turco em 1686.
Fonte: Livro “De caçador a gourmet” de Ariovaldo Franco

 

 

 

 

 

 

CHANTILLY

O universo deve o creme a um cozinheiro incrível chamado Fritz Carl Vatel (1635-1671). Um chef, no sentido literal do título, que morreu cedo, aos 36 anos de idade. O suíço Vatel provocou a atenção dos senhores da casa palacial francesa de Chantilly e, jovem ainda, pelo seu charme e pela sua competência, ficou famoso nas cortes da França. Impossível desvendar se a preciosidade do feito aconteceu propositadamente ou acidentalmente. Verdade que o leite da região de Chantilly, onde Vatel se alojou aos 27 anos de vida, era mais gorduroso e por isso mesmo, mais apropriado à bateção que o transformaria numa pasta vaporosa e densa. Vatel então adicionou açúcar e pronto! Maravilha! Eis que surgiu o creme Chantilly.

Fonte: “A cozinha Clássica” de Silvio Lancellotti

 

 

 

 

 

 

STROGONOFF

Prato de origem russa. Seu nome original é Strogonov. No século XVI, na Rússia, os soldados levavam sua ração de carne, cortada em nacos, em grandes barris, debaixo de uma mistura de sal grosso e aguardente para preservar. Coube a um cozinheiro do czar, Pedro, o Grande, que era protegido do general Strogonov, melhorar e refinar a mistura. Com a Revolução de 1917 e a emigração dos russos, a receita chegou à França, onde foi refinada, chegando a receita atual.
Fonte: “Comida e Civilização” de Carson I.A.Ritchie

 

Teremos uma segunda parte destas curiosidades na próxima matéria!

Até lá! Au revoir!

Fonte: http://www.abaga.com.br/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=33

Aline Fidelman                                                                                 

34 anos, Ilhéus-Ba.

Gastrônoma diplomada pela Universidade Anhembi Morumbi – São Paulo

Especializada em docência pela Leiths School of Food & Wine – Londres

Perfil Profissional: 3 anos de experiência de em Buffet e Catering e 6 meses como assistente de chef de cozinha, área de Garde Manger, na empresa KUDOS Hospitality, Londres.

Contato: fidelman.a@gmail.com