:: ‘Economia’
Porto no Sul da Bahia opõe turismo e exportação
A construção de um megacomplexo portuário em Ilhéus, com investimento estimado em R$ 3,5 bilhões e 1,8 mil hectares de área total, gera a esperança de redenção à cidade que há mais de duas décadas assiste ao desmoronamento da “civilização do cacau” e às tentativas fracassadas de recuperar a glória do passado. Mas o projeto do Porto Sul da Bahia também assusta uma parcela dos empresários e ambientalistas da região, que temem efeitos devastadores para o turismo e sobre um dos pedaços de mata atlântica mais preservados do litoral brasileiro.
O futuro do complexo, que tem a pretensão de transformar-se em ponto final da prometida Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e em estrutura de escoamento para a produção do interior da Bahia, está chegando a um momento decisivo. Seis audiências públicas para discutir seus impactos ambientais com a população local deverão ocorrer entre os dias 28 de maio e 2 de junho. À frente do pedido de licenciamento, o governo estadual percebeu os riscos de um veto do Ibama ao local originalmente escolhido para abrigar o porto e tenta agora viabilizá-lo em um ponto a cerca de dez quilômetros do centro de Ilhéus, com expectativa de dar o pontapé inicial nas obras até o fim deste ano.
O porto planejado é do tipo “offshore”, ou seja, tem cais avançado no mar e ligado à Costa por uma ponte de acesso com mais de três quilômetros. Ele está dividido em duas áreas: um terminal de uso privativo da Bahia Mineração (Bamin), idealizado para escoar o minério de ferro a ser extraído de uma jazida em Caetité, e um porto público, que é candidato a inaugurar o novo sistema de concessões desenhado pela União. No total, a previsão do governo baiano é que as duas áreas possam movimentar cerca de 100 milhões de toneladas por ano, equivalente à demanda hoje de Itaqui, no Maranhão, tornando-o um dos três maiores complexos portuários do Brasil, em movimentação de carga bruta.
Salon du Chocolat é tema de reunião no Sul da Bahia
Cerca de 30 produtores do Sul da Bahia participaram da reunião que aconteceu no auditório do Sindicato Rural de Ilhéus, na última segunda-feira (07), que teve como objetivo apresentar e esclarecer a organização do Salão Internacional do Chocolate que será realizado pela primeira vez em um país produtor de cacau.

Diego Badaró, organizador do evento no Brasil, esteve presente e conversou com os produtores de cacau, afim de que todos pudessem ter conhecimento da estrutura que está sendo montada em Salvador – cidade que sediará o Salão -, para garantir o sucesso do evento.
De acordo com Badaró, a realização do Salon no estado baiano será um marco e trará excelentes oportunidades de negócios aos produtores de cacau. “O salão traz uma infinidade de oportunidades para o produtor regional, que poderá fazer bons negócios internacionais”.
Na oportunidade, a programação e estrutura do evento também foram apresentadas aos cacauicultores que este ano, entre as novidades, o Salão realizará um Leilão de Cacau com as amêndoas selecionadas pela Ceplac.
O Secretário Executivo da Câmara Setorial do Cacau da Bahia, Isidoro Gesteira, destacou que a realização do Salão Internacional do Chocolate é mais uma oportunidade de agregar valor ao cacau e mostrar a capacidade de produção da Bahia: “A realização do Salão na Bahia vai trazer todos os chocolateiros ao nosso estado, e eles vão poder conhecer a nossa estrutura e ver que esta estrutura é excelente”, concluiu.
Salon du Chocolat
O Salon du Chocolat é o maior evento mundial dedicado ao chocolate, já tendo sido realizado em grandes cidades, como Paris, Nova Iorque, Tokyo (e outras seis cidades no Japão). Moscou, Shangai, Madrid, Cairo, Bolonga, Marseille, Lille, Lyon e Bordeaux.
O Salon du Chocolat é o primeiro evento da arte culinária Francesa e Européia voltado para os fabricantes de chocolate, chefs patissiers e chocolatiers. A marca é referência internacional em chocolate.
A 1ª edição do Salon du Chocolat Bahia, homenageará Jorge Amado e será realizado entre os dias 4 a 8 de Julho de 2012, na cidade de Salvador, capital baiana e será dividido em três partes: Visitas a plantações de cacau, Fórum do Cacau e Chocolate e o Salon du Chocolat.
A realização do Salão no estado será o maior evento ligado ao cacau e chocolate da América Latina. Fonte: Mercado do Cacau
São Paulo (SP): Doméstica sem o FGTS terá seguro-desemprego
Atualmente, apenas 6% dos 7,2 milhões dos empregados domésticos estão com o FGTS em dia e têm a cobertura do seguro-desemprego.
A CAS (Comissão de Assuntos Sociais do Senado) deve aprovar amanhã o relatório da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) para o projeto de lei da senadora Ana Rita (PT-ES) sobre o seguro-desemprego das domésticas sem o FGTS.
A senadora Lídice incluiu no projeto que será necessária a comprovação de, no mínimo, 15 contribuições ao INSS nos dois últimos anos anteriores à demissão.
“O projeto foi muito bem recebido na comissão, mas faltava uma regra de carência, justamente por conta da alta rotatividade do setor”, disse.
Para os trabalhadores com FGTS, é preciso comprovar o vínculo com alguma empresa por, no mínimo, seis meses nos últimos três anos antes da demissão e, pelo menos, dois salários consecutivos nos seis meses anteriores à dispensa.
Inclusão/Para a autora do projeto, senadora Ana Rita, a inscrição no FGTS não pode ser o único critério para a concessão do seguro-desemprego.
O setor soma cerca de 7,2 milhões de trabalhadores domésticos. Apenas dois milhões têm contrato formalizado, portanto são contribuintes do INSS, mas apenas 6% , cerca de 432 mil, são inscritos no FGTS.
“É necessário ampliar a proteção do seguro-desemprego. A ideia é deixar de exigir a inscrição no FGTS e estender o direito a todos os trabalhadores com contrato regular”, disse.
A inscrição do empregado doméstico no FGTS existe desde 2002, porém, é opcional.
Segundo a senadora, as três parcelas do seguro seriam pagas pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Se a doméstica tiver o FGTS, o número de parcelas sobe para seis.
INFORME: FORÇA SINDICAL NACIONAL
Bancos vão pedir mais garantias nos empréstimos para reduzir o spread
Instituições financeiras apresentarão ao governo mais de 20 sugestões para cobrar menos dos clientes
BRASÍLIA – Bancos apresentarão nesta terça-feira, 10, ao Ministério da Fazenda uma lista com mais de 20 sugestões para tentar diminuir as margens cobradas nos empréstimos, o chamado spread. Na lista, o tema dominante é a segurança jurídica dos financiamentos. O setor financeiro argumenta que, quanto mais seguro for a execução de dívidas atrasadas, menor será o juro cobrado dos clientes.
A apresentação das propostas será feita menos de duas semanas depois de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter cobrado juro menor e mais crédito aos presidentes das cinco maiores instituições: Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Santander. A apresentação de hoje ocorre sob pressão crescente: a presidente Dilma Rousseff reclamou que os spreads são “tecnicamente de difícil explicação no Brasil” e o Banco Central estuda criar um ranking para divulgar a margem cobrada por cada banco.
Como resposta a essa pressão, bancos costuraram uma proposta bastante técnica. O Estado apurou que o assunto dominante no documento é jurídico. Na avaliação do sistema financeiro, é preciso aumentar a segurança nos contratos e criar melhores condições para cobrar o empréstimo em caso de inadimplência. Os bancos reclamam que é muito difícil retomar, por exemplo, um automóvel ou uma geladeira financiada em caso de calote.
Por isso, o setor financeiro pede “mais segurança jurídica” e mais “velocidade processual” na execução de dívidas em aberto. Bancos argumentam que, com o avanço nesses temas, as perdas por inadimplência vão diminuir e, assim, será possível cobrar menos dos clientes.
A proposta dos bancos também dá destaque para a possibilidade de reduzir o juro com o aumento das garantias nos empréstimos. Uma das ideias é atrelar operações a ativos, como cotas de fundo de pensão ou imóveis. Oferecer mais garantias para cobrir prejuízo em caso de calote, dizem os bancos, aumenta a segurança da operação e, assim, spreads e juros poderiam cair.
Temas de reclamação tradicional do setor financeiro também fazem parte da lista, como o custo dos impostos e dos depósitos compulsórios – que é a parte do dinheiro dos clientes que fica retida no BC.
A reunião será no Ministério da Fazenda com o secretário executivo, Nelson Barbosa. O secretário executivo adjunto, Dyogo de Oliveira, foi escolhido por Mantega e Barbosa para coordenar os trabalhos.
Na lista de convidados, além dos cinco maiores bancos, também estão instituições como o Citibank, HSBC, Banco Votorantim, Sofisa, Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Associação Brasileira de Bancos Comerciais (ABBC). Pelo caráter mais técnico e operacional, os presidentes dos bancos não devem estar presentes. Participam da reunião especialistas dos departamentos econômico, jurídico e de produto dos bancos.
Movimentação dos portos da Bahia tem queda de 2,7%
A movimentação nos portos da Bahia caiu 2,7% no ano passado, puxada pelo mau desempenho do Porto de Aratu. Enquanto os portos de Salvador e de Ilhéus ampliaram a movimentação de cargas em 3,8% e 23%, respectivamente, Aratu, principal responsável pelo escoamento e chegada de produtos à Bahia, movimentou 408 mil toneladas a menos que em 2010, o que representou redução de 7,8%.
Apesar de reconhecer a necessidade de modernizar a estrutura portuária do Estado, com destaque para o Porto de Aratu, a Companhia das Docas da Bahia (Codeba) considera o mau resultado no ano passado fruto de circunstâncias. O texto de apresentação dos resultados operacionais em 2011 culpa o apagão de energia na região Nordeste pela queda operacional, apesar de a versão estar longe de ser aceita como unanimidade.
“Aratu, que representa mais da metade da operação portuária baiana, é um porto-indústria cujo desempenho está ligado ao Polo (de Camaçari), e todos nós sabemos que houve aquele problema sério com a produção de nafta”, defende o diretor-presidente da Codeba, José Rebouças.
Resultados – Dados da Codeba apontam que os portos públicos, junto com os terminais de uso privativo, foram responsáveis por 80% de toda a corrente de comércio verificada na Bahia no ano passado. As cargas processadas alcançaram um volume de R$ 15,1 bilhões. Incluindo nas contas a movimentação de terminais privativos de empresas instalados na Baía de Todos-os-Santos nas estatísticas, a Codeba destaca a importância dos portos baianos na operação portuária brasileira.
Por esta lógica, com 32 milhões de toneladas movimentadas no ano passado, a movimentação na Baía de Todos-os-Santos ficaria atrás apenas dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Mas os números dos três portos públicos administrados pela companhia nos últimos anos mostram que houve queda nas movimentações de carga. Na comparação com o volume movimentado há cinco anos, somente Salvador apresentou crescimento. Aratu e Ilhéus apresentaram quedas de 23% e 67% (ver infográfico).
A expectativa da Codeba é investir R$ 2 bilhões nos portos do Estado nos próximos anos, com recursos públicos e privados. Entre os investimentos apontados como necessários, constam a conclusão da Via Expressa Baía de Todos-os-Santos, a construção de um segundo terminal para contêineres no Porto de Salvador, modernização de terminais e construção de novos berços em Aratu, além da dragagem e de modernizações no Porto de Ilhéus.
Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde deste domingo, 8,
Presidente da Bahia Mineração participa da comitiva oficial em visita às obras da Fiol em Jequié
O presidente da Bahia Mineração (Bamin), José Francisco Viveiros, participa nesta segunda-feira (09/04) da visita dos ministros Paulo Sérgio Passos (Transportes) e Miriam Belchior (Planejamento) e do governador Jaques Wagner às obras da Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol) em Jequié. Também estará presente a deputada estadual e presidente da Comissão Especial para a Ferrovia Oeste-Leste, Ivana Bastos. A Bamin será o maior usuária da Fiol quando for assinado o contrato com a Valec Engenharia, empresa estatal responsável pela construção e operação da ferrovia. A parceria viabilizará economicamente a ferrovia e vai garantir o escoamento da produção de minério de ferro de Caetité (sudoeste baiano) até Ilhéus (sul do estado), onde a mineradora terá um Terminal de Uso Privativo, ligado ao Porto Sul. A visita está prevista para as 9 horas desta segunda-feira (09/04), no canteiro de obras da Valec, no Distrito Industrial de Jequié.
Conta de água fica 12,89% mais cara a partir de maio
A conta de água fica mais cara a partir de 1º de maio. De acordo com publicação no Diário Oficial de 31 de março e 1º de abril, a Embasa está autorizada a reajustar a tarifa em 12,89%, sendo 7,58% por conta do aumento das despesas da estatal e 5,3% referente à segunda parcela de revisão tarifária de 2011.
Com esse reajuste, a tarifa residencial social vai passar de R$ 7,00 para R$ 7,90 ao mês para 10 mil litros de água consumidos; a tarifa residencial intermediária vai aumentar de R$ 13,80 para R$ 15,60 e a residencial normal ou veraneio será R$ 17,65 ao invés dos R$ 15,65 cobrados atualmente.
Em 2011, o aumento na conta foi de 13,64%.
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No A TARDE ON LINE
Aritaguá é agora a “terra dos defumados”
Produção de carnes defumadas se transforma em nova fonte de renda na comunidade ilheense
Foi um domingo especial para a comunidade de Aritaguá, situada a seis quilômetros da zona urbana ilheense. O Festival de Defumados, realizado no dia 18/03, fechou com chave de ouro o projeto iniciado em 2010 com o objetivo de incentivar os moradores a descobrir uma nova fonte de renda para suas famílias. As pessoas que lotaram a praça do povoado, vindas de vários municípios do sul da Bahia, conferiram de perto o sucesso do grupo produtivo local.
O Festival de Defumados, assim como o curso de manipulação de alimentos realizado na comunidade, foi uma iniciativa do Projeto Transformar, realizado pela Bahia Mineração (Bamin), em parceria com o Instituto Aliança.
O diretor de Logística da Bamin, Aildo Fonseca, afirmou que eventos como esse demonstram que o apoio da empresa às comunidades situadas na área de influência de seu projeto é algo concreto e fruto de um compromisso social efetivo. “É nosso desejo fazer com que as pessoas de Aritaguá e de outras localidades tenham de fato condições reais para transformar seu potencial produtivo em instrumento de geração de renda”, declarou.
A capacitação abriu novas expectativas para moradores de Aritaguá, como Dona Maria Eunice dos Santos, 49, que veio de Sergipe quando tinha apenas cinco anos de idade e se fixou no povoado ilheense. “A gente vivia somente da pesca e da venda de frutas como cajá e jenipapo, mas agora temos também os defumados e essa produção está sendo cada vez mais importante para nossas famílias”, disse Dona Maria Eunice. Ela também elogiou a estrutura e organização do evento, que alterou positivamente a rotina da comunidade. “Nunca aconteceu uma programação dessa em Aritaguá”, comemorou a moradora.
O festival foi realizado paralelamente à Cavalgada de Aritaguá, que reuniu cerca de cem cavaleiros e amazonas. A montaria partiu do bairro do Iguape em direção à “terra dos defumados”, como Aritaguá passou a ser chamada. No destino, o grupo saboreou vários tipos de carne, além de peixe, aves e uma feijoada especial produzida com defumados.
Em parceria com a Bamin, equipe da Uesc avança com pesquisa sobre produção em comunidades
Pesquisadores já realizaram 40 visitas às 15 comunidades contempladas
Cada comunidade esconde um talento, um potencial e a capacidade de transformar cultura em fonte de renda. É com essa certeza que o Diagnóstico Mercadológico Participativo (DMP) trabalha para identificar os chamados “saberes e fazeres” em 15 localidades na zona norte de Ilhéus, região que está para receber o Porto Sul, um projeto de logística conectado à Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que ativará novos vetores de desenvolvimento no interior baiano.O DMP é feito pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), por iniciativa da Bahia Mineração (Bamin), que há cerca de três anos investe em ações de Responsabilidade Social Empresarial nas regiões de Ilhéus e Caetité. Nesse período, a empresa vem desenvolvendo o Projeto Transformar, que já qualificou centenas de jovens para o mercado de trabalho, com cursos de Instalador Polivalente, Auxiliar Multifuncional, Manutenção de Máquinas Industriais e Manutenção e Montagem de Microcomputadores. O projeto também incentivou a criação e desenvolvimento de grupos produtivos como o Doces Retiro (Retiro), o Arte e Vida (Ponta da Tulha), o Vitória Mar (São Miguel) e o Vila das Frutas (Vila Olímpio). O objetivo do diagnóstico que está sendo realizado pela Uesc é expandir o projeto para outras comunidades do entorno do futuro empreendimento.
Comida de Boteco vira marca da Vila Juerana
Evento atraiu centenas de pessoas à comunidade da zona norte de Ilhéus
O 2º Festival de Comida de Boteco da Vila Juerana, que teve sua segunda edição realizada no sábado (4), mostrou ser um evento já identificado com a comunidade do litoral norte ilheense. Centenas de pessoas, de Ilhéus e outras cidades do sul da Bahia, participaram do festival, no qual foi servido o melhor da culinária da região e incentivada a cultura do empreendedorismo.O Festival de Comida de Boteco é fruto de uma semente que foi plantada no ano de 2010 pelo Projeto Transformar, desenvolvido em parceria entre o Instituto Aliança e a Bahia Mineração (Bamin). A intenção era identificar um negócio que pudesse ser tocado pelos próprios moradores, permitindo-lhes um meio de aumentar sua renda. Na primeira edição, 31 pessoas da comunidade participaram de um curso de gastronomia, do qual nasceu uma competição para a escolha do melhor prato.
São esses mesmos moradores que continuam acreditando em seu próprio trabalho e na capacidade de produzir e crescer. Neste sábado, distribuídos em 11 barracas padronizadas, os participantes apresentaram um rol de iguarias, como frutos do mar, casquinha de siri e aratu, caldos, tapioca recheada e sarapatel, numa mistura de sabores que agradou o público.“Todos estão muito animados, o festival foi um sucesso e, a partir de agora, se torna uma marca da Vila Juerana”, comemorava ao final do evento a comerciante Anita Alves de Souza, uma das participantes. Entre os responsáveis pela preparação dos quitutes, a satisfação por ter conseguido em um dia mais do que em um mês inteiro de trabalho.
A ideia é que os moradores utilizem as barracas, recebidas em doação, não apenas durante o Festival de Comida de Boteco, mas em outros períodos, principalmente nas épocas e maior fluxo turístico. Além das barracas, o grupo recebeu como incentivo todo o material de sinalização, como faixas, banners, camisas, bonés, cardápios e lixeiras ecológicas.O diretor de Logística da Bamin, Aildo Fonseca, diz que a organização de grupos produtivos, a partir da identificação de vocações existentes nas comunidades, constitui a tônica da ação social apoiada pela empresa. “Tem sido muito gratificante para nós ver os moradores tanto da Juerana como de outras comunidades de Ilhéus revelarem seus talentos e descobrirem novas formas de gerar renda para suas famílias”, destaca Fonseca.
ESPORTE – Como na primeira edição, o Festival de Comida de Boteco teve uma parte dedicada ao futebol. Oito equipes amadoras participaram de um torneio, que teve a final disputada pelos times Juerana Azul x Porto Futebol Clube. A Juerana venceu pelo placar de 4 x 3 e foi a campeã.
Programa de apoio às micro e pequenas empresas será lançado em Caetité
Giro Produtivo vai promover o crescimento e o incremento de negócios no município

Promover o desenvolvimento das micro e pequenas empresas de Caetité e região, preparando-as para suprir as demandas e aproveitar oportunidades de negócios que estão surgindo nas áreas de influência da Bahia Mineração, aumentar a competitividade desses negócios e a oferta econômica de bens e serviços de conveniência para a população. Estas são as principais metas do projeto Giro Produtivo, desenvolvido em parceria entre a Bahia Mineração e o Sebrae. O lançamento oficial do projeto será nesta quarta-feira (8 de fevereiro), às 15h, na Casa Anísio Teixeira, Praça da Catedral, 51 – Caetité.
Na oportunidade serão apresentadas as primeiras ações do Giro Produtivo – um diagnóstico de quase 600 negócios instalados no município, da oferta e demanda socioeconômica e a identificação de oportunidades. Os empresários também poderão conhecer melhor o projeto e a forma de adesão para receber todos os benefícios do Giro Produtivo, como capacitação empresarial, profissional e apoio ao crédito, entre outros.
Serviço
O QUÊ: Lançamento oficial do Projeto Giro Produtivo
QUANDO: Quarta-feira (8 de fevereiro), às 15h
ONDE: Casa Anísio Teixeira – Praça da Catedral, 51 – Caetité