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Tomé Pacheco em: HISTÓRIAS DE UM ILHEENSE

CHEGADA AO CARANDIRU

Tomé Pacheco

Para começo de história, sou ilheense de nascimento, amo esta terra e tenho orgulho de ter nascido aqui. Tenho orgulho ainda de ser um ilheense que tem várias histórias mirabolantes para contar desde 1972 quando eu fui para São Paulo, só retornando em 2004.
Em conversa com meus amigos costumo dizer que sou formado em Educação Física por Guarulhos, em 1983, que fui árbitro de futebol pela Federação Paulista de Futebol em 1985 e, o que acho mais curioso e emocionante, que trabalhei na Casa de Detenção do Carandiru, como Agente Penitenciário concursado que fui em 1978, ficando nesta instituição até minha aposentadoria em 1999.

Foi aí na Penitenciária Masculina (por sinal, existente, depois da parcial demolição ocorrida em 2002, até os dias de hoje, mas que passou a abrigar a Ala Feminina do referida penitenciária.) que, contando com a ajuda de minha formatura de Educação Física pela Universidade Integrada de Guarulhos, eu galguei o posto de diretor do setor de Esporte e Lazer desde complexo penitenciário do Estado paulista, situado na Rua Ataliba Leonel, próximo ao Metrô Santana. Do Complexo, desde a sua demolição ainda restam o Centro de Observação Criminal –C. O. C. -, o presídio da Polícia Civil (na Rua Ataliba Leonel com a Av. Zaki Narche) e o prédio da referida Penitenciária Feminina.

Nesse período presenciei a passagem de vários presidiários famosos, a exemplos de: Hosmani Ramos; Chico Picadinho; Zorro; Pedrinho Matador(este com um currículo de mais de 50 crimes, inclusive o do próprio pai dentro da Detenção); Não Se Bula era outro criminoso perverso, assaltante de banco e respeitadíssimo no presídio; José Victor, outro criminoso famoso, era um negro enorme e muito calmo, mas que ninguém lhe podia tirar do sério. Foi assim que o fazendo o direto chamado Bicudo, este fora simplesmente assassinado por Victor com varias “estiletadas” num sábado fora de seu plantão. Aconteceu que Vitor havia assassinado um colega presidiário e havia anunciado pelos quatro cantos do Presídio que só entregaria o “estilete” ao diretor Bicudo, que foi chamado em sua casa para ir à Detenção receber a tal arma. Aí chegando o diretor, sem saber do plano de vingança do detento (que havia recebido uma “bronca” anteriormente deste dirigente), não deu outra: Victor o matou friamente. Havia também no Presídio o Luz Vermelha e muito mais.

Este é um início de muitas histórias que pretendo contar e que dão para escrever um livro, e com modéstia á parte, para virar best-seller. Os próximos capítulos vêm aí: Aguardem.

Tomé Pacheco

1 resposta para “Tomé Pacheco em: HISTÓRIAS DE UM ILHEENSE”

  • Raquel says:

    Ola Sr Tomé Pacheco com certeza vai ter muito sucesso com os seus livros e eu com certeza irei comprar pois meu pai esteve na casa de detenção não me lembro bem desde que ano eu era muito criança na época tinha 8 anos desde que ele faleceu em 1987 não soube de nada dele quero aclarar que ele não foi morto se não teve hemorragia interna o nome dele era Isaac Celeste alias Pato Roco creio que esteve no pavelhao 9 se o conheceu poderia entrar em contato comigo pode ser pelo facebook pois queria saber mas sobre ele alem do que minha mãe me conta.
    desde já muito obrigado

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