WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
secom bahia secom bahia sufotur secom bahia secom bahia secom bahia secom bahia secom bahia


maio 2019
D S T Q Q S S
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  






:: 3/maio/2019 . 19:15

DO FUNDO DO BAÚ DE JOSÉ LEITE.

1) A ÚLTIMA VIAGEM DE JOSÉ LEITE PELA ITAPEMIRIM.

2) FLASH DA VIAGEM PARA JUAZEIRO DO NORTE.

3) COMO NASCEU A PRAÇA DO CACAU.

4) AS FOTOS DESTAQUES DA SEMANA. :: LEIA MAIS »

NOTA OFICIAL DA UFSB SOBRE CORTES NO ORÇAMENTO

Nesta semana, o Ministério da Educação anunciou o corte de 30% do orçamento de todas as universidades federais brasileiras. A Universidade Federal do Sul da Bahia teve bloqueio de 38% no orçamento de custeio e capital, recursos utilizados para pagamentos de despesas básicas como água, energia elétrica, bolsas de iniciação científica e extensão, contratos de pessoal terceirizado, limpeza, vigilância, motoristas,  aquisição de equipamentos para equipar salas de aula e laboratórios. São despesas sem as quais a universidade terá muita dificuldade em manter suas atividades.

A UFSB é uma universidade muito jovem, com menos de 5 anos de funcionamento. Isso faz com que haja necessidade de um aporte grande de investimentos em infraestrutura. No momento, temos 3 obras em andamento nos nossos três campi: Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas. Em razão do corte, há o risco concreto de sermos obrigados a paralisar essas obras, o que implica em enorme prejuízo pois, ao interromper os contratos, além dos atrasos no planejamento institucional, a universidade será obrigada a arcar com pesadas multas para as empresas contratadas, além da deterioração das obras quando de sua futura retomada.

Dispomos hoje de um quantitativo de cerca de 4.500 alunos, incluindo os que ingressaram em 2019. Portanto, as obras em processo são de fundamental importância para a consolidação dos cursos que já estão em andamento, além de outros que planejamos ofertar. Ao lado das atividades de ensino de graduação, temos hoje 4 programas de Pós-Graduação stricto sensu e 6 programas lato sensu que atendem uma quantidade significativa de pessoas que precisam dessa formação.

O orçamento da UFSB empenhado em 2018 foi de R$ 113.096.371,32, incluindo folha de pagamento dos servidores. Tais recursos constituem, inegavelmente, importante vetor para o desenvolvimento regional, já que estão sendo injetados nas regiões Sul e Extremo Sul da Bahia.

Antes do anúncio desse corte, as universidades federais já trabalhavam com orçamento aquém das necessidades. No nosso caso, os cortes têm sido regra desde 2016. Entretanto, apesar das dificuldades e do pouco tempo de funcionamento, a instituição realiza pesquisas de grande interesse para a sociedade. Também somos uma universidade que se expande para além de seus muros, por meio de atividades de ensino e extensão.

No cenário atual, a situação exige que medidas sejam adotadas para garantir o funcionamento da Universidade. Para isso, a gestão superior da UFSB comunica que está trabalhando em conjunto com as demais Instituições Federais de Ensino Superior, a fim de ter melhores condições de detalhar a situação delineada, que a todas afeta. Há algum tempo, temos alinhado ações coletivas em defesa da universidade pública, patrimônio de toda a sociedade brasileira.

A Gestão da UFSB está diligentemente empenhada para recorrer junto ao Ministério da Educação e demais instâncias competentes na tentativa de reverter o quadro de contingenciamento. As tratativas serão devidamente compartilhadas com a comunidade acadêmica, no sentido de divulgar as medidas antecipadamente, sobretudo as que se referirem a contenções de despesas.

Ainda que as notícias sejam desanimadoras, a Reitoria está imbuída, com vigor máximo, pela manutenção de nosso trabalho cotidiano nas melhores condições possíveis. E reafirma seu compromisso com a defesa intransigente da nossa Universidade, comprometendo-se a desenvolver todos os esforços para que as atividades prossigam, mesmo que algumas medidas sejam necessárias para lidar com esse momento adverso pelo qual passam as universidades federais no Brasil.  Com isso, confirmamos nossa compreensão de que um país que não investe em educação está fadado aos retrocessos sociais e econômicos. E conclamamos a comunidade acadêmica a manter-se unida neste e em todos os momentos em favor do coletivo.

Newton e Lei de Ação e Reação: Paiva Netto

É imprescindível entender a Palavra de Deus e sustentar a decidida vontade de agir pelo bem-estar espiritual, moral e físico dos semelhantes, de forma que possamos verdadeiramente viver uma Sociedade Solidária Altruística Ecumênica. Falo daquela cujos cidadãos, comunidades e governos amparam os que se encontram em desdita, motivando-os a vencê-la, instruindo-os, educando-os e promovendo bom emprego. Porém, sem a preocupação de saber — com intenções radicais, fanáticas — estágio cultural, moral e/ou espiritual; crença ou descrença; ideologia, etnia e tudo o mais a que possam pertencer. Bandeiras que, tantas vezes, têm servido para selvagemente separar em guerras, declaradas ou não, por milênios e milênios, os habitantes da Terra. Jamais permitamos que a intolerância fustigue os seres humanos, sobretudo o ódio religioso, pois ele é terrível, já o dissemos. Se continuarmos nos comportando como bárbaros irredutíveis, ao passo que nos intitulamos seguidores de um “Deus que é Amor” (Primeira Epístola de João, 4:8), à medida que a história da humanidade nos aproxima do terceiro milênio (estávamos em 1990), o que merecemos além das sanções grafadas no Apocalipse?

Issac Newton (1643-1727), que foi um profundo estudioso do Apocalipse, escreveu em sua Terceira Lei ou Lei de Ação e Reação, no volume Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (Princípios Matemáticos da Filosofia Natural): :: LEIA MAIS »

DECOLORES : Confiar em Deus

O profeta Isaías, ao se referir à grandeza de Deus e à confiança que nEle deve ter o homem, diz:

“Os que esperam no Senhor, adquirirão sempre novas forças, tomarão asas como de águia, correrão e não fatigarão, andarão e não desfalecerão.” Isaías 40:31

É muito singular que o Profeta compare os que confiam no Senhor às águias. É que elas têm uma forma toda especial de enfrentar as tempestades. Quando se aproxima uma tempestade as águias abrem suas asas, capazes de voar a uma velocidade de até noventa quilômetros por hora, e enfrentam a tormenta. Elas sabem que acima das nuvens escuras e das descargas elétricas, brilha o sol.

Nessa luta terrível elas podem perder penas, podem se ferir, mas não temem e seguem em frente. Depois, enquanto todo mundo fica às escuras embaixo, elas voam vitoriosas e em paz, lá em cima. Confiança que traduz certeza é o seu lema. Para além da tormenta, brilha o sol, e o sol elas buscam.

Na morte, as águias também dão excelente lição de confiança. Como todos os seres vivos, elas também morrem um dia. Contudo, alguma vez você já se deparou com o cadáver de uma águia? É possível que já tenha visto o de uma galinha, de um cachorro, de um pombo. Quem sabe até de um bicho do mato nessas extensas estradas de reserva ecológica. Mas, com certeza nunca encontrou um cadáver de águia.

Sabe por quê? Porque quando elas sentem que chegou a hora de partir, não se lamentam nem ficam com medo. Localizam o pico de uma montanha inatingível, usam as últimas forças de seu corpo cansado e voam naquela direção. E lá esperam, resignadamente, o momento final. Até para morrer, as águias são extraordinárias. :: LEIA MAIS »

UMAS E OUTRAS DA CIDADE (XXVIII)

(NOTAS DE BELMONTE – ‘BEBEL’ PARA OS MAIS CHEGADOS)

No fim dos anos 60 do passado século pintavam em Bebel oriundos do Rio de Janeiro, José Januário, Mario Roberto e Caio Jarbas, irmãos na flor da idade, garotões sarados e, bem de dindim. Na capital carioca viviam no bairro do Leblon sob custódia do tio Tantão (de registro Sebastião Gomes de Oliveira). Do rol de famílias de abastados cacauicultores, chegavam para ajudar o pai Luís Gomes a tocar as propriedades cacaueiras que margeavam o Jequitinhonha (subindo o rio) até o distrito de Cachoeirinha.

O mais novo, o mais boêmio e ao qual se prende esta Notas era José Januário, que de prima recebeu dos autóctones, por apreciar o tipo de short, o cognome de Zé Bermuda. Mal, mal arriou as malas o chegante tratou de dar um tempo ao preestabelecido objetivo para se dedicar a outro: o de se enturmar com a rapaziada local, rapaziada esta que tinha, como maior preocupação, curtir a vida, não estando nem um tiquinho assim preocupada –por ainda faltar-lhe consciência política– com o regime ditatorial que o país vivenciava. Bom falante, de sotaque carioca, Zé Bermuda não encontrou barreiras para adaptar-se aos costumes dos conterrâneos. Nessa época as festinhas nos clubes América, Flamengo, nas sedes das sociedades filarmônicas Lyra Popular e 15 de Setembro, no Clube dos Carregadores dentre outros espaços, complementadas pela fama da cidade de produzir invejáveis safras de mulheres bonitas na Região do Cacau, faziam a pequena Bebel efervescer. E havia também –como a não ficar para trás desta produção feminina– um grupo de rapazes nascido de maneira natural e nomeado pelas próprias meninas de “boas-pintas”, que o Zé entrou sem necessitar de seleção.

Eram festas diversas –e se davam com intensa participação de nativos e visitantes–, inclusive de cunho religiosas. É numa dessas, a de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da cidade que, Marta Viana, loura adolescente, bonita, avançada e chegada de Salvador se bateu com Zé Bermuda não dando outra: se apaixonaram à primeira vista. Num breve relato, esse festejo ocorre de 7 a 16 de julho de cada ano na Praça da Matriz onde a igreja da santa está situada, meio a missas e novenas festivas, barracas e a alegria contagiante dos partícipes. Sim, num piscar de olhos já estavam aboletados na barraca de Zeca de Pepino, um amigo da moçada, a planejarem os primeiros passos a dois. Comerciante matreiro, carnavalesco dos bons, exímio tocador de timbau e cantor nas horas vagas, Zeca não hesitou em dar uma força ao ‘love’ do neófito casal com os clássicos de sua carreira solo. Foi deste modo que, entre cervejinhas, batidinhas de caju à moda da casa e, um ‘tapinha’ de leve coisa e tal na ‘inocente marijuana de inocentes tempos’, o dia amanheceu sinalizado pelo foguetório da missa. Nesse momento, embebecidos pelas flechadas de cupido, tomaram uma decisão: se casar aproveitando a folga do Padre João ao término da celebração eucarística. Logo Zé Bermuda mandou avisar a mãe, dona Irma, e pediu-lhe que trouxesse flores. A progenitora com o impacto da notícia de imediato procurou saber da moça. Soube estar hospedada com a ex-prefeita Nirinha e sob os cuidados de Altair Resende, uma amiga de Gei Viana, pai da jovem e homem forte do cacau no pedaço. Enquanto os comentários da

inesperada núpcia tomavam conta das ruas, os futuros cônjuges, ligeiros, não titubearam nos preparativos. No altar os padrinhos Ronaldo Perninha, Maria Adalcy, Romualdo Tourinho, Solange Melo, o casal, amigos e o Padre João já selando o matrimônio quando de súbito ecoa na frente da igreja: –Abra a porta, Padre João!, abra a porta! Era a protetora da nubente em tom meio aflito a empurrar a porta entreaberta do templo. Não tardou a chegar o delegado Jorge Paternostro e com outro brado dominar o ambiente: –Padre João, um instante. Estou com o BO da dona Altair; assim sendo este enlace matrimonial está impedido. Cumpra-se.

E a ordem foi cumprida.

Este escrevinhador pertenceu, jogando a modéstia às favas, ao time dos ‘boas-pintas’ e participou de poucas e boas com o protagonista do açodado casamento. Recentes relatos revelam que tempos depois a protagonista, sem mais o viço da juventude teve um relacionamento com Carlos Antônio (Totonho ou Velho Tota para os amigos), outro pertencente ao quadro dos ‘pintudos’. :: LEIA MAIS »

VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE DITADURA?

Nasci às vésperas da Ditadura de 1964. Com ela convivi meus primeiros 22 anos de vida, mas, desde os 12 de idade, tinha uma certa consciência daquilo. Naquela época, já acompanhava noticiários – inclusive os alternativos – e cheguei a ler muitos Pasquim e Última Hora. Lembro bem da polícia descendo o cacete em manifestantes, lembro também do AI-5, das palavras “censura” e “subversivo” (as mais faladas de todas), lembro ainda das tantas notícias sobre tortura, encarceramento, exílio, sumiço ou extermínio de jovens opositores ao regime.
Ditadura tem de todo tipo e ainda há remanescentes nos quatro cantos do mundo, sobretudo África e América Latina, não à toa regiões do planeta pontuadas pela pobreza e subdesenvolvimento.
Há ditaduras de direita, de esquerda, civis, militares, populistas, impositivas e até “democráticas”; nesta última, pasme, os ditadores são eleitos pelo povo! Em geral,  uma característica típica desse regime de governo são os laços estreitos com ilicitudes.
Coincidentemente, a ditadura venezuelana teve sua origem nas mãos de um militar paraquedista, só que populista e de esquerda, em vez de liberal de extrema direita. Não importa, nenhuma delas presta.
No Brasil, tivemos aquela Ditadura estabelecida há pouco mais de meio século e que durou vinte e um anos; entretanto, tenho visto no atual governo eleito pelo povo vários traços, pronunciamentos, atitudes e medidas impostas que me remetem àquela época, àquele passado, algo como eu estar voltando no tempo e retrocedendo meio século. Um verdadeiro retrocesso, esta é a palavra. Tudo isso em plena quase terceira década do século XXI.
E eu pensando que já tinha visto de tudo.
Nilson Pessoa





















WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia