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PORTO SUL – ENTRE O PROGRESSO E OS RADICAIS

Foto: Google

O Complexo do Porto Sul, por ser um tema muito polêmico é preciso meditar bastante, mantendo o equilíbrio, para não continuarmos assistindo e ouvindo comentários, que ferem os princípios de um bom convívio.

Lemos textos, muitas das vezes agredindo pessoas que merecem mais respeito, não só como ser humano, mas também pela sua trajetória de conhecimento balizado sobre o assunto.

Parecem que as pessoas estão apressadas, inquietas, briguentas. Parecem querer impor seus pontos de vistas. A sua opinião particular, como a verdadeira e a mais correta.

Cuidado com a pseudo-sabedoria tenhamos a lição do equilíbrio, evitemos os extremos, pois o extremismo pode nos levar ao fanatismo.

O projeto de construção do complexo portuário em Ilhéus é um projeto nacional, que não se faz da noite para o dia. São projetos que atravessam governos, por isso as discussões são para adequá-las em harmonia com o nosso meio ambiente. Que graças a DEUS, hoje temos vários órgãos governamentais que cuidam disso, como é caso do IBAMA.

O trajeto da ferrovia passará por diversos tipos de biomas, numa variação entre o Serrado, Caatinga, Mata de Cipó, Mata Atlântica, Restinga e Mangue, e tudo isto hoje, há legislação própria, com controles por órgãos ambientais do governo e da sociedade, portanto não queiramos atropelar o progresso que é necessário para todos nós, inclusive para própria sobrevivência dos que são radicalmente contra.

Não podemos tomar como exemplos projetos de outras épocas (30 anos atrás), em que a dinâmica da ocupação da terra foi em função do momento, em que os conhecimentos teóricos ou práticos eram disponíveis ou a serem desenvolvidos quando solicitados, em decorrência da demanda de algum produto, e em razão disto esqueceu-se de pesquisar a prática ecologicamente mais correta. Como foi o caso da destruição total da Mata Atlântica no Extremo Sul da Bahia.

Portanto, lembremos que só seremos unidos, num só pensamento do progresso inevitável e necessário, se um dia pararmos com tranqüilidade, discutirmos civilizadamente estas questões. Cuidado com o que sai pela boca, porque o arrependimento não consertará determinadas expressões.

Assim é como vejo esta situação, sem querer ser o dono da verdade, e nem posso, pois cada um tem sem modo de pensar e agir e seria muito monótono se fossemos todos iguais, mas é preciso calma nestas horas.

Rezende

2 respostas para “PORTO SUL – ENTRE O PROGRESSO E OS RADICAIS”

  • Guimarães says:

    Querido amigo José Resende, só fazendo uma pequena correção: Mangue e restinga não são biomas e mata-de-cipó é também considerado bioma mata atlântica.
    Mas seu texto é bastante pertinente e contextualiza bem nossa realidade.
    Com fé e esperança para que saia logo a próxima licença do IBAMA.
    Que o Grande Arquiteto do Universo vos Ilumine.

    • JOSÉ REZENDE MENDONÇA says:

      Amigo e irmão Guimarães.

      Obrigado pela sua intervenção e correção nas denominações de florestas ou matas. É, vamos torcer para que o desenvolvimento sustentável, chegue logo a nossa região, tão carente depois da vassoura de bruxa.

      Um grande abraço
      Rezende

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