A TODO REPRESENTANTE DA SOCIEDADE QUE AINDA NÃO FOI ÀS RUAS.
“Levamos vida de gado em uma Ratocracia, e isso tem que acabar”
O povo, em sua vida bovina não quer prorrogar o seu sofrimento retardando as simples soluções para: saúde, educação, segurança, transporte e moradia. O feijão com arroz que os Brasileiros há muito não vêem, pois, tudo é regido pelos Cachoeiras da vida.
Diz-se que, no Brasil, a vida pública é a continuação da privada.
Os modelos de desenvolvimento corroídos e apodrecidos pela corrupção que os inspirou, e vai continuar a inspirar, ao que tudo indica, revelam uma década sem nenhuma melhoria na saúde, educação, segurança… etc. Os brasileiros continuam aguardando as promessas de trinta anos atrás, que, decerto, ainda estão por vir. Poderíamos afirmar que nem a merenda escolar, e nem mesmo um simples atendimento pelo SUS, tiveram qualquer avanço, haja vista a posição do Brasil nos “rankings” da ONU. Mais de doze propriedades particulares invadidas em poucos dias nas cidades de Ilhéus, Una e Buerarema, com aviso prévio dos invasores e registros em delegacia de policia; roubos de cacau, máquinas e equipamentos, aliás, único fato que pode justificar o delito e nenhuma autoridade se apresentando para colocar ordem na casa. E a maioria que padece, sem dúvidas passou procuração aos atuais governantes, e vão, por fim, começar a entender que a cesta básica não é lá essas coisas. Demoraram.
Desde que Roberto Jefferson entregou a gang do mensalão, passando pelos desmandos de Sarney e Calheiros, das lanchas do ministério da pesca, do verdadeiro governante Carlinhos Cachoeira, e de tantos outros escândalos eivados de flagrantes e provas, entendemos que foi instalado mais um governo da corrupção e da vaselina midiática; o governo ingovernável, onde até o STF não faz cumprir atos tramitados e julgados, empurra com a barriga, para que prescrevam, processos redentores da justiça, como é o caso do mensalão. Justiça amoral.
Talvez os fazendeiros devessem chamar os invasores para sentar e fazer o preço, já que é o único recurso pacífico com que podem contar.
Estas são as minhas convicções.
Luiz Henrique Uaquim da Silva