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ORIGENS E RAÍZES DA FRANCO-MAÇONARIA – PARTE I

Ir.’. Everaldo

Por José Everaldo Andrade Souza

Caríssimos seguidores do R2CPRESS,  integrantes e interessados em estudos e conhecimentos da história da Franco-Maçonaria.

Gostaria de agradecer, sinceramente, as manifestações de apoio e carinho que temos recebido pelos nossos modestos estudos relativos à Franco-Maçonaria, em especial ao nosso Irmão José Carlos Junior, do qual sou grande admirador pelos relevantes serviços prestados à nossa bela e desprotegida ILHÉUS, através de suas palavras e demonstrações de amor à nossa cidade e sua comunidade.

 INTRODUÇÃO

                   É possível dizer que a Maçonaria Moderna, também chamada de A Arte Real pelos franco-maçons modernos, foi fundada em 1717, quando os membros de quatro ou mais Lojas reuniram-se em Apple Tree Tavern (Taverna da Macieira), em Londres, e concordaram em se constituir como uma Grande Loja. Os homens decidiram reunir-se mais tarde, em 24 de junho, dia de São João Batista, em outra hospedaria, The Goose and Gridiron (O Ganso e a Grelha), no pátio da Igreja de São Paulo, para participar de uma festa e escolher um Grão-Mestre dentre eles mesmos. A história relata que um cavalheiro chamado Anthony Sayer foi eleito Grão-Mestre

Desde então, Lojas foram fundadas em quase todos os países do mundo e alguns dos mais famosos nomes da história orgulharam-se de terem sido iniciados na Confraria. A lista é tão grande quanto diversificada; acredita-se que Jonathan Swift, cronista de As Viagens de Gulliver tenha sido membro da Loja n° 16, que se reunia em The Goat ( O Bode), uma taverna localizada na Rua Haymarket, em Londres. Benjamin Franklin e George Washington, dois dos pais fundadores dos Estados Unidos, eram membros da Loja de São João, na Filadélfia, e da de Frederickburg, na Virgínia, respectivamente. Simón Bolívar, “o George Washington da América do Sul”, tornou-se membro da Maçonaria em Cádiz e, em 1824, fundou a Loja Ordem e Liberdade n° 2, no Peru. Louis Armstrong foi membro da Loja de Montgomery n° 18, em Nova York. De Edwin Aldrin, que esteve um passo atrás de Neil Armstrong, quando os Estados Unidos pousaram os primeiros dois homens na Lua, em 1969, a John Zoffany, um dos fundadores da Real Academia Britânica e membro da Loja das Nove Musas, em Londres, há milhares de homens que se orgulharam de terem sido chamados de maçons.

A Franco-Maçonaria foi banida em alguns lugares, enquanto em outros prosperou. Seus membros tiveram um papel significativo nos principais eventos históricos, inclusive na Revolução Francesa e na fundação dos Estados Unidos da América.Eles são famosos por sua disposição em estender a mão em amizade para os companheiros maçons, independentemente de classe, cor ou credo ou qualquer que seja a tradição maçônica que sigam. Cada Loja se desenvolve de forma própria com suas tradições e diferenças, mas todas sustentam os mesmos princípios básicos do Amor Fraternal, da Benemerência e da Verdade. Entre seus membros houve alguns que foram, e são, proeminentes em várias áreas da vida e cujo trabalho e ideias afetaram materialmente ou enriqueceram de maneira importante as vidas não somente de seus membros companheiros, mas da humanidade em geral. Entretanto, a maioria consiste de homens comuns que tentam viver suas vidas de acordo com as práticas lições de Moralidade, de Dever e de Serviço, as quais aprenderam nas Lojas.

NO  PRINCÍPIO…

A Maçonaria Moderna, estabelecida em Londres, em 1717, alega que suas origens datam de milhares de anos atrás, no Período Pré-Bíblico. De acordo com a lenda, no princípio, havia um homem chamado Lameque, que teve dois filhos de uma só esposa e um terceiro filho e uma filha de sua segunda esposa. Essas quatro crianças cresceram e na idade adulta se tornaram as fundadoras de todas as artes do mundo. Jabal fundou a Geometria. Jubal foi o progenitor da música. Tubalcaim foi o primeiro a se dedicar à Forjadura e sua irmã, cujo nome não houve registro, descobriu a Tecelagem. Os quatro foram avisados em sonhos de que os pecados do homem haviam desagradado a Deus a tal ponto que Ele teve a intenção de derramar sua vingança sobre eles pelo fogo ou pelo dilúvio.

 A HISTÓRIA DE RANULF HIGDEN

Nesse ponto, deixaremos que Ranulf Higden, um monge do século XIV, que viveu em Chester, continue o relato. O irmão Ranulf soube do conto de uma fonte, que citava as palavras do historiador grego Berosus, um escritor dos anos 300 a.C. Por sua vez, ele copiou o texto de uma fonte suméria, que datava de 1.200 anos mais tarde:

Portanto, eles escreveram essas ciências que foram fundadas em dois pi-

                   lares de pedra para que pudessem ser encontradas após o dilúvio. Uma das

                   pedras era chamada Mármore, que o fogo não poderia consumir. A outra

                   era chamada Lateras, que a água não poderia desmanchar. Agora, a nossa

                   intenção é dizer-lhes verdadeiramente como e de que maneira essas pedras

                   foram encontradas e sobre as quais essas Artes estavam escritas. O grego

                   Hermenes (filho de Cush e bisneto de Noé), que depois foi chamado de Her-

                   mes, o pai dos sábios, encontrou os dois pilares de pedra sobre os quais

                   estavam escritas a ciências, e passou a ensiná-las. Na construção da Torre

                   da Babilônia (Babel), havia a Arte (o Ofício) de Pedreiro (Maçonaria), ali utili-

                   zado pela primeira vez e muito apreciado, e o próprio rei da Babilônia, que se

                   chamava Hembroth ou Nembroth, foi um pedreiro e gostava muito da Arte.”

Nesse ponto encerraremos a primeira parte deste estudo. Em breve retornaremos com a segunda parte,  dando sequência ao relato de Ranulf Higden, bem como trazendo novas abordagens.


JOSÉ EVERALDO ANDRADE SOUZA

MESTRE MAÇOM  DA LOJA ELIAS OCKÉ – N° 1841

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL – RITO BRASILEIRO

ORIENTE DE ILHÉUS – BA.

 000

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Johnstone, Michael

Os Franco-Maçons – trad. Fúlvio Lubisco – São Paulo: Madras, 2010.

Título original: The Freemasons.

 

1 resposta para “ORIGENS E RAÍZES DA FRANCO-MAÇONARIA – PARTE I”

  • Zécarlos Junior says:

    Caro José Everaldo,

    Como já tive a oportunidade de lhe dizer pessoalmente, volto a dizer-lhe:

    Você tem feito um grande trabalho, divulgando a ordem maçônica, fazendo-a mais conhecida.

    A participação da maçonaria na vida pública do nosso Brasil, sempre foi marcante e todos devem saber da importância que a nossa Ordem representa.

    PARABÉNS! E que o Grande Arquiteto do Universo continue lhe iluminando e fazendo-o instrumento de divulgação dessa sublime e respeitável instituição.

    Grande a afetuoso abraço.

    ZÉCARLOS JUNIOR

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