:: 19/jan/2016 . 16:41

Ilhéus comemora Dia de São Sebastião com celebrações religiosas

A programação católica contempla missa, às 9 horas, com o padre Aldemiro Sena, caminhada de fé pelas principais ruas da cidade, às 17 horas, e uma segunda celebração eucarística, às 19 horas, com o padre Gerson Santos

Os ilheenses comemoram o Dia de São Sebastião nesta quarta-feira, 20 de janeiro, com uma vasta programação religiosa, organizada pela Paróquia de São Jorge, que encerra o novenário iniciado no último dia 11, com o tema “Alegremo-nos em Jesus, O Rosto Misericordioso do Pai!”. Às 9h, na Catedral de São Sebastião, uma celebração eucarística será presidida pelo padre Aldemiro Sena; às 17h, haverá procissão pelas principais ruas e avenidas do centro da cidade, e às 19h, segunda celebração eucarística, desta vez presidida pelo padre Gérson Santos.

Em Ilhéus, São Sebastião é o santo padroeiro da Catedral e dos Estivadores locais. Durante muito tempo, a data de 20 de janeiro foi feriado no município. Como o santo padroeiro oficial da cidade é São Jorge, os comerciantes locais reivindicaram o fim de mais um feriado religioso. Mas a influência de São Sebastião na comunidade local é comemorada desde a festa popular da Puxada do Mastro, realizada no segundo domingo de janeiro, na Estância de Olivença, até a Festa da Lavagem das Escadarias da Catedral, ocorrida no último sábado, 16.

O padre Aldemiro Sena, vigário geral de Ilhéus, lembra que São Sebastião, um dos cristãos assassinados pelo império romano, “é um belo exemplo de vida cristã. Apesar de ter sido brutalmente martirizado, ele nunca negou suas crenças e sua fé inabalável. Durante sua existência e por meio dela, o amor de Cristo foi permanentemente derramado na vida de milhares de pessoas”, conta.

Catedral – A imponente Catedral de São Sebastião é considerada um dos pontos turísticos mais visitados de Ilhéus e um dos principais–cartões postais da cidade. A professora e historiadora Maria Luiza Heine explica que, em 1927, “no apagar das luzes do primeiro governo de Mário Pessoa, foi determinada a demolição da capela de São Sebastião visando à construção de uma catedral em seu lugar. Em estilo considerado eclético, o projeto foi feito pelo arquiteto Salomão da Silveira e Dom Frei Eduardo José Herberold, bispo recém-chegado, benzeu o terreno em 1931.”

Este templo da igreja católica representou o sonho da comunidade ilheense por mais três décadas. Ele simboliza o sonho do bispo Dom Eduardo, que iniciou as obras, tendo sido sepultado na própria igreja. Até hoje, é motivo de idolatria e admiração, sendo considerado santo por muitos fiéis. A catedral foi inaugurada em 1967, após mais de 30 anos de construção.

A festa em homenagem ao padroeiro da Catedral Diocesana e dos Estivadores do Município é realizada desde meados da primeira década do século XX. Com o passar do tempo, além da procissão e da missa solene, o evento passou a incorporar uma série de manifestações profanas, informa Maria Luiza.

A reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz, Adélia Pinheiro, participou da posse do novo diretor geral da Ceplac, Sérgio Murilo Menezes. A posse aconteceu na  sede regional do órgão, em Ilhéus, e reuniu produtores, empresários, prefeitos, vereadores, sindicalistas e funcionários da Ceplac.

UESC_CEPLAC

Adélia Pinheiro destacou o papel da Ceplac no processo de implantação e consolidação da Uesc e disse que “as duas  instituições devem estreitar ainda mais as relações, na busca de projetos que garantam a retomada do desenvolvimento regional”. “Através da produção e difusão do conhecimento, com a adoção de novas tecnologias e de um modelo socioeconômico sustentável, o Sul da Bahia encontrará o caminho para superar as dificuldades geradas pela crise na lavoura cacaueira”.

Sérgio Murilo ressaltou que “a Ceplac deve se colocar a serviço do produtor, ampliando a pesquisa e a extensão rural, capacitando os jovens para que possam assumir novos desafios do mercado”. “Nesse contexto, a parceria institucional com a UESC é fundamental, pelo nível de excelência atingido pela universidade em diversas áreas do conhecimento”.

Inimizades

Para que serve a inimizade, senão para afastar as pessoas dos seus próprios semelhantes,
para se distanciar de quem poderia ser um guia que o leve às estrelas?
Para que serve o ódio se o perdão é tão próximo,
quanto o calor de um sol tão distante?
Para que serve o desprezo,
se o amor pode galgar caminhos mais serenos e mais úteis que a arrogância?
Para que serve a guerra senão para dividir o mundo,
enquanto a paz pode, na pior das circunstâncias, unir todos os povos?
Pare pra pensar que nós somos seres que estamos de passagem pelo mundo,
que devemos muito mais à natureza do que ela à nós,
que precisamos tanto mais de perguntas quanto de respostas,
e obviamente somos mais minúsculos do que a mesquinhez,
que apenas cega nossa diferença perpendicular às outras coisas.
Olhe a amplidão e contemple a liberdade,
de respirar os sonhos da natureza em que estamos.

GOTAS DE PAZ:

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