:: ‘Agricultura’
I Simpósio de Comercialização de Cacau em Amêndoas discutirá preço mínimo do produto
No próximo dia 28 de agosto o município de Ilhéus será palco do I Simpósio de Comercialização de Cacau em Amêndoas promovido pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).
O evento que será realizado no auditório do Escritório Local da Ceplac, tem o objetivo de nivelar o conhecimento sobre os instrumentos de apoio a comercialização, o mercado e suas perspectivas; colher propostas de organização da oferta do produto, de desenvolvimento de estruturas de apoio a comercialização, de inserção de cooperativas nos instrumentos de apoio a comercialização, da organização da classificação de cacau e da promoção da qualidade de seus produtos.
Segundo, o coordenador do evento, Antonio Zugaib, chefe de Planejamento da Ceplac/Sueba, a expectativa é de um público com perfil prioritariamente composto por técnicos, de liderança de produtores, produtores interessados, processadores, operadores de mercado, técnicos de agentes financeiros.
Antonio Zugaib, explicou também que o Simpósio disponibilizará uma pauta propositiva de desenvolvimento de governança a cadeia do cacau no que tange aos seus aspectos comerciais e de mecanismos de articulação com outros agentes econômicos como o setor de armazenagem, moageiro, chocolateiro e outros. “Esse evento é muito importante para a estruturação da política de preço mínimo do cacau”, assegura Zugaib.
“Não se pode falar em chocolate e em cacau sem a presença da Ceplac”, diz Jaques Wagner
A Ceplac, um patrimônio da Agricultura brasileira que deve ser sempre preservado, representa o que a Bahia tem de melhor em termos de assistência técnica ao cacauicultor. É sinônimo de cacau-cabruca, de preservação ambiental. No Brasil, não pode falar em chocolate, em cacau sem a presença e a participação dela. A declaração foi feita na noite de quarta-feira, dia 03, em Ilhéus, pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, durante a abertura do V Festival do Internacional do Chocolate.
Ao destacar o trabalho da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, o governador baiano ressaltou a importância da regulamentação assinada por ele que reconhece a cabruca como sistema agrossilvocultural de baixo impacto. Jaques Wagner se referiu ao decreto 14.024, que regulamenta a lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006, a chamada Lei Ambiental da Bahia. Nela, o Estado passa a reconhecer legalmente as atividades agrossilvopastoris – agricultura, silvicultura e criação de animais de forma integrada – estabelecendo níveis de impacto ambiental para esses modelos.
PROTESTO_DIA INTERNACIONAL DO CACAU
Produtores protestam contra invasões
indígenas e anunciam resistência
Durante as comemorações do Dia Internacional do Cacau, na Ceplac, produtores rurais que tem áreas invadidas por supostos índios tupinambás promoveram manifestação cobrando providências das autoridades.
Eles reivindicam a suspensão da demarcação de uma área de 47 mil hectares nos municípios de Ilhéus/Olivença, Una e Buerarema, já aprovada pela Funai.
Nos últimos meses, 28 fazendas foram invadidas pelos supostos tupinambás, sendo que 14 mandados de reintegração de posse foram expedidos pela Justiça e não cumpridos. Produtores afirmam que vão resistir às invasões e dizem que se não houver uma ação do governo, o confronto será inevitável. A área de 47 mil hectares apontada pela Funai como território indígena, abrange cerca de 20 mil produtores, incluindo áreas de assentamento e quilombolas.
Biofungicida é a mais nova arma contra a vassoura-de-bruxa
Cadeia produtiva aguarda agora anúncio do cacau na Política de Garantia de Preço Mínimo da Conab
(Ilhéus – BA) – Na expectativa de que o governo federal anuncie formalmente a inclusão do cacau na Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a cadeia produtiva do cacau comemorou neste domingo (16) o Dia Internacional do Cacau, com nova esperança. A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) apresentou oficialmente o biofungicida Tricovab, uma das principais armas no combate à vassoura-de-bruxa. A doença causada por um fungo é uma das principais responsáveis pela queda de produção de cacau na Bahia.
O lançamento oficial do produto aconteceu durante cerimônia realizada no auditório do Centro de Pesquisa do Cacau (Cepec/Ceplac), na estrada Ilhéus/Itabuna, com a presença do secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, representando o governador Jaques Wagner; do diretor geral da Ceplac, Helinton Rocha; prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro; Vivaldo Mendonça, diretor executivo da CAR/Sedir; Guilherme Moura, vice-presidente da Faeb; Henrique Almeida, presidente do Instituto Biofábrica de Cacau (IBC) e diretor da Associação de Produtores de Cacau (APC), representantes da agricultura familiar, deputados estaduais e federais, além de centenas de produtores.
Para o secretário Eduardo Salles o lançamento do biofungicida é uma notícia muito boa, que traz novo alento à cacauicultura, e chega num momento oportuno, “quando, depois de inúmeras reuniões em Brasília conseguimos com o governo federal o compromisso de incluir o cacau na PGPM, e estamos aguardando agora o anúncio do valor”. Ele afirmou que “estamos avançando também na questão da sustentabilidade do cacau cabruca, e até o final do mês de agosto o governo do Estado, através da Secretaria de Meio Ambiente, deverá publicar decreto disciplinando a questão da retirada de árvores exóticas e madeira caída nas áreas de cabruca, permitindo o manejo sustentável”.
Uma ideia para pôr fim ao desperdício no campo
Na Feira da Agricultura Familiar de Ilhéus e Festa do Milho,
exemplos de iniciativa de sucesso e perspectivas de bons negócios
Depois da colheita, a banana da prata resiste, em média, cinco dias em boas condições para o consumo humano. Mas com a realidade das estradas vicinais que ligam a Vila Retiro, zona rural de Ilhéus, à sede do município, boa parte da produção – cerca de 70 por cento – era perdida no meio do caminho. Prejuízo que, há quatro anos, chegou ao fim para 28 famílias de pequenos produtores rurais da região. Eles formaram um grupo produtivo e venceram as dificuldades de logística, passando a desidratar frutas produzidas em suas pequenas propriedades rurais. Um procedimento que dura, em média, 24 horas, e que garante a validade dos produtos por até seis meses.
“Essa foi a nossa grande virada”, lembra Ailton Bevenuto, vice-presidente do Grupo Produtivo. Dono de uma tarefa de terra, ele produz cerca de 2 arrobas de cacau por ano, mas já prepara a terra para produzir, em breve, 30 arrobas. “Esta decisão mudou minha vida e de muitos pequenos produtores também”, garante. Bevenuto e outros jovens produtores de Vila Retiro participaram de um projeto social desenvolvido por uma empresa de mineração que pretende se instalar na região. O projeto é uma iniciativa baseada nos princípios de construção coletiva do desenvolvimento sustentável e voltada para a inserção socioprodutiva dos moradores da região.
Tricovab tem eficácia de até 97% contra vassoura-de-bruxa
Um agente biológico, que combate o fungo da vassoura-de-bruxa sem agredir a planta nem o meio ambiente. Assim é o Tricovab, o primeiro biofungicida para a lavoura cacaueira. O produto foi desenvolvido pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a partir de pesquisa do engenheiro agrônomo João de Cássia, que identificou no fungo Trichoderma stromaticum potencial para combate ao Moniliophtora perniciosa, que provoca a vassoura.
Nos testes realizados em campo foram alcançados resultados de até 97% de eficácia contra o fungo da vassoura. “Esse percentual se refere ao combate ao Moniliophtora perniciosa em tecido morto. Em matéria viva, nos galhos e frutos do cacaueiro, a taxa é em torno de 56% de eficácia”, afirma o chefe do Centro de Pesquisas do cacau (Cepec), Adonias de Castro.
Dessa forma, para que sejam obtidos os melhores resultados no controle biológico da vassoura-de-bruxa, os produtores deverão seguir as orientações de manejo repassadas pela Ceplac. Há, por exemplo, recomendações específica de épocas ideais do ano, além de condições climáticas no momento da aplicação, para que a taxa de eficácia seja a mais alta possível.
A ação do Tricovab nas plantações se dará a partir da aplicação direta do produto na plantação, quando, em contato com as condições ideais de reprodução, ele deverá se reproduzir e lançar esporos do fungo pelo ar. Em contato com o Moniliophtora perniciosa, de quem é inimigo natural, o Trichoderma stromaticum vai criar sua própria colônia, eliminando o agente causador da doença. “O Trichoderma stromaticum não causa nenhum dano à planta”, afirma Castro.
Dia do Cacau
O produto será disponibilizado para os produtores em embalagem biodegradável, com uma bula contendo instruções de aplicação, classificação de risco à saúde e ao meio ambiente (risco 4 – baixo). O Tricovab já está em uso em algumas propriedades mas será lançado oficialmente no dia 16 de junho – quando será comemorado o Dia Internacional do Cacau – na sede da Ceplac, na rodovia Ilhéus-Itabuna, quilômetro 22.
Domingos Matos
Jornalista da Sueba – Superintendência da Ceplac na Bahia
Biofungicida Tricovab será lançado no Dia Internacional do Cacau
A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira anuncia o lançamento do biofungicida Tricovab, uma das principais armas no combate à vassoura-de-bruxa e poderoso aliado no processo de retomada da produção e produtividade da lavoura de cacau na Bahia. A apresentação oficial do produto será feita no Dia Internacional do Cacau, no próximo dia 16, quando serão explanados os benefícios do agente biológico.
O Tricovab é um agente natural, desenvolvido a partir do fungo Trichoderma stromaticum, antagônico ao Moniliophtora perniciosa, que provoca a vassoura. É uma solução desenvolvida pelos pesquisadores da Ceplac e representa, além do controle biológico da vassoura-de-bruxa, a garantia da correção ambiental, já que até sua embalagem é biodegradável, não oferecendo riscos à saúde das pessoas nem ao meio ambiente.
“A Ceplac dá à sociedade uma resposta efetiva na questão da sanidade vegetal. Porém, muito mais que isso, com um produto ambientalmente correto, proporciona um ganho efetivo na relação meio ambiente/lavoura e, ainda, abre a possibilidade de aumento da renda do produtor, com a possível maior produtividade. Isso tudo vai gerar mais emprego no campo. Com esses fatores assegurados, estaremos garantindo a sustentabilidade do agronegócio cacau, em outra frente, para além das fronteiras do cacau-cabruca”, avalia o suprintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart.
Produção e distribuição
Concurso “Maiores Árvores da Região Sul da Bahia” busca o maior jequitibá para valorizar árvores centenárias
Ação pretende também valorizar o sistema Cacau Cabruca
O “Programa Árvores da Cabruca” é uma iniciativa do Instituto Cabruca, com apoio da Comissão Executiva do Plano de Lavoura Cacaueira (CEPLAC), Secretaria de Turismo do Estado da Bahia, Ministério Público da Bahia, Instituto Federal Baiano – Uruçuca e TV Mercado do Cacau, com o objetivo de formar produtos ecoturísticos associados a cadeia produtiva do cacau e chocolate, reconhecer e conservar as maiores árvores da região Sul da Bahia.
Neste ano, o Concurso “Maiores Árvores da Região Sul da Bahia”, uma das principais iniciativas do Programa, homenageará o Jequitibá. O lançamento oficial do Concurso será no dia 29 de maio, a partir das 15h, com um “chocolate da tarde”, onde será oferecido uma degustação de chocolates especiais, na Fazenda Yrerê, na Rodovia Jorge Amado, Km 11, Entre Ilhéus e Itabuna.
ANTEFFA implanta sistema Integrado de Gestão de Documentos
O Sistema tem como objetivo dar agilidade ao acesso e, ao mesmo tempo, proteção aos documentos da Entidade.

(E) José Bezerra, Dir. Relações Institucionais; Afrânio Freitas, Secretário Geral; Mauro Severo, Analista de Sistemas e Laudelino Ritta, Presidente da ANTEFFA.
A Diretoria Executiva da ANTEFFA recebeu nesta quarta, 22, o trabalho inicial do sistema integrado de gestão de documentos, que vem sendo elaborado para ampliar a qualidade e eficiência dos departamentos da Associação. Além de conferir um gerenciamento mais moderno do arquivo e um tratamento da informação documental mais atual, que permita visualizar a tramitação e a localização de determinado documento, a expectativa é de que este novo instrumento de trabalho, torne ainda mais eficaz o acesso à história da entidade, por meio do resgate de seus documentos, tanto para a geração contemporânea como para as gerações futuras das categorias representadas pela ANTEFFA.
Para entender mais
SIGED é um sistema eletrônico de armazenamento e de gestão documental, idealizado pela Secretaria Geral, que vai agilizar a localização de documentos emitidos ou recebidos pela ANTEFFA, além de garantir a proteção do arquivo documental, objeto importantíssimo para a construção e resgate da história da Associação.
Como pontuou Mauro César Severo, analista de Sistemas, encarregado de desenvolver o SIGED de acordo com as necessidades administrativas específicas da ANTEFFA, o SIGED, é um instrumento de gestão documental, que possibilita o cadastro e a classificação de documentos, o que facilita a recuperação e a localização das informações, além de possibilitar o gerenciamento da tramitação e a correta destinação dos documentos (envio, arquivo pontual/permanente ou eliminação), e pode ser acessado remotamente pelas pessoas habilitadas, neste caso, a Diretoria Nacional e os funcionários da ANTEFFA.
Fast food? No, thanks. Slow food!
Se o ataque vem na língua hegemônica, a contraofensiva responde no mesmo idioma. A rede Slow Food Brasil é um movimento contrário à ideologia da comida rápida – e sem qualidade, prejudicial, mesmo – que ganha cada vez mais espaço no mundo inteiro. No Brasil, a rede Slow Food – comida lenta, numa tradução livre, mas incompleta – vem chamando a atenção de autoridades, comerciantes, produtores de alimentos, chefs de cozinha e, principalmente, de consumidores.
O objetivo é contrapor a ideia padronizante do fast food; do ritmo frenético da vida atual ao desaparecimento das tradições culinárias regionais; do decrescente interesse das pessoas na sua alimentação, na procedência e sabor dos alimentos à percepção de como nossa escolha alimentar pode afetar o mundo.
Integrantes do movimento Slow Food Brasil e da Rede Ecológica – que também desenvolve trabalho de conscientização quanto ao consumo sustentável de alimentos – estarão na região, a partir desse fim de semana, para debates com estudantes da Uesc, a fim de apresentar o movimento e promover uma ampla discussão a partir da palestra Novas formas de consumo consciente e solidário: as experiências da Rede Ecológica e do Movimento Slow Food.
A palestra, organizada pela Ceplac e Uesc, será apresentada por Mariam Langenbach (Rede Ecológica) e Margarida Nogueira (Slow Food Rio de Janeiro) na Sala Audiovisual, do Departamento de Ciências Econômicas (Pavilhão Pedro Calmon).
Encontro com produtores
Os integrantes do movimento vão cumprir uma agenda com produtores rurais que trabalham com produção orgânica, especialmente de cacau e chocolate, com objetivo de firmar parcerias de compra e venda dos produtos. O grupo também vai visitar a fábrica de chocolate da Ceplac (Centro de Desenvolvimento e Capacitação em Tecnologia Agroindustrial) para conhecer a tecnologia utilizada e recomendada pela Ceplac na fabricação de chocolates finos gourmets.
Serviço:
O quê: Palestra sobre novas formas de consumo e debate com o público
Quem: Movimento Slow Food e Rede Ecológica
Onde: Uesc – Sala Audiovisual, do Departamento de Ciências Econômicas (Pavilhão Pedro Calmon)
Quando: segunda-feira (20), às 19 horas
Mais informações sobre o movimento podem ser obtidas nos siteshttp://www.slowfoodbrasil.com e http://redeecologicario.org.
Domingos Matos
Jornalista da Sueba – Superintendência da Ceplac na Bahia
SEMINÁRIO DA ASPA – Associação Pouso Alegre
Amigos Bom Dia,
Ocorrerá no dia 18 de maio, ás 15h, o Seminário sobre a Implantação de Unidades de Conservação nos municípios de Almadina, Coaraci, Itajuípe, Floresta Azul, Ibicaraí e Ilhéus.
O evento será aberto ao público, realizado na Câmara de Vereadores de Almadina. Com o intuito de divulgar as ações que serão implementadas para a criação do Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) da Lagoa Encantada; Parque Estadual (PE) das Nascentes do Almada e Serra do Corcovado e Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) das Nascentes do Almada.
A Prefeitura Municipal de Almadina estará colocando a disposição um ônibus para transportar V. Senhorias da imprensa até o local do evento. O ônibus sairá de Itabuna, quem tiver interesse na condução favor entrar em contato por esse e-mail.