Por Hans Schaeppi

Não consigo entender como Governo, ou o Congresso, ou a que outra autoridade couber, ainda não entendeu, como é simples baixar a taxa de desemprego no país, que chega ao absurdo de quase 12 milhões de desempregados. O desemprego tem sido a causa da  onda de crimes, como roubos e assaltos, seguidos de mortes, etc. como se vê diariamente  nos noticiários da imprensa e televisão. O provérbio “a ociosidade é a mãe de todos os vícios “ é sábio:  desempregados, muitos buscam no crime a maneira de sobreviver ou de dar vazão aos seus instintos criminosos.

A solução simples de que falamos acima, é a de reativar as dezenas de obras paralisadas que se achavam ou ainda se acham, contratadas com essas empresas corruptas, hoje presas pela Operação Lava Jato. Muitas dessas obras são de grande importância para o desenvolvimento do país. São trechos das rodovias Norte-Sul e  Oeste-Leste (destinadas a melhorar a mobilidade;  baratear o custo dos transportes, e diminuir a poluição, tirando das rodovias centenas de caminhões);  Transposição do Rio São Francisco (destinada a erradicar ou reduzir o flagelo da seca no Nordeste), portos , siderúrgicas , refinarias, hidrelétricas, barragens, estaleiros, e muitas outras que se achavam a cargo da Odebrecht, OAS, Camargo Correa, Mendes Júnior, Andrade Gutierrez, e várias outras cuja corrupção levou à paralisação dessas obras.

Além dos milhares de operários que retornariam a seus empregos com as obras reativadas, outro efeito importante reduziria ainda mais a taxa de desemprego e melhoraria a economia do país: seria a volta às atividades do comércio e vida dos municípios onde essas obras se encontravam em atividade,  e que teriam de volta o seu comércio reativado, e mais empregos.

Como reativar essas obras seria um problema a ser reolvido pelo Governo ou Congresso e ajuda dos estados, elaborando um levantamento técnico-financeiro das obras paradas, e licitando-as com outras empresa não ligadas ou coligadas às corruptas.

Hans Schaeppi é Engenheiro Civil,  empresário, jornalista

e escritor, membro da Academia de letras de Ilhéus