WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
secom bahia secom bahia sufotur secom bahia secom bahia secom bahia secom bahia secom bahia


julho 2020
D S T Q Q S S
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  






:: 17/jul/2020 . 20:14

DO FUNDO DO BAÚ DE JOSÉ LEITE

1) 60 ANOS DE JOSÉ LEITE EM ILHÉUS.

2) COMO CUIDAR DE UM PRESENTE DE 100 MILHÕES DE REAIS.

3) FLASH DA POSSE DA NOVA DIRETORIA DO ROTARY CLUBE DE ILHÉUS.

4) VISITA DOS ILHEENSES AO MEMORIAL PADRE CÍCERO.

5) AS FOTOS DESTAQUES DA SEMANA. :: LEIA MAIS »

AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS – Edição 772 – ANO XVII Nº 01 – 20 de julho de 2020

EDIÇÃO 01, ANO XVII

16 anos, semanalmente, chegando a um seleto grupo de leitores. E TOCANDO EM FRENTE!

OS EDITORES

SILVA JARDIM

BRASILEIRO REVOLUCIONÁRIO MORTO NUM VULCÃO (https://economia.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/reinaldo-polito/2020/07/14/)

Perdemos o apetite de viver quando nossas paixões são saciadas. Cícero.

Você já deve ter ouvido esta ironia: o Brasil não tem desastres naturais, mas temos políticos. Aqui nós não temos tufões, terremotos, vulcões, mas temos “Suas Excelências” para infernizar a nossa vida. Vez por outra, entretanto somos surpreendidos, e a vida nos prega uma peça. Vale a pena relembrar uma história muito curiosa envolvendo um evento natural e um político – na verdade, um ativista político – comprometido na conquista de um ideal de luta que acontecia no Brasil na época do Império. Neste mês de julho, faz 129 anos que o Brasil perdeu um de seus vultos mais importantes, Silva Jardim.

Antônio da Silva Jardim ficou para a história como Silva Jardim. Nasceu em Capivari, cidade que atualmente leva o seu nome, em 18 de agosto de 1860. Era filho de um professor que mantinha a família com certa dificuldade. Para ganhar a vida, lecionava no sítio onde moravam. Por isso, Silva Jardim teve de se virar cedo. Trabalhou no próprio externato onde estudava. Com espírito aventureiro, assim que chegou a época de fazer o curso superior, saiu de Niterói e foi para São Paulo estudar na Faculdade de Direito de São Paulo. Não demorou muito para se envolver com as ideias abolicionistas e republicanas que movimentavam seus colegas estudantes e estavam presentes.

Como defendia ideias que provocavam debates acalorados na população, por onde discursava era elogiado, criticado, perseguido e até apedrejado. Não se incomodava. Quando lhe diziam que os monarquistas, formados pela guarda negra, organizada por José do Patrocínio, poderiam agredi-lo fisicamente por causa de suas ideias republicanas, respondia: vamos ver quem tem mais coragem, se eu para morrer, ou essa gente para me matar. Ele não estava para brincadeira não. Basta dizer que chegou a fazer discursos com a arma na cintura. Houve até uma vez, num momento de eloquência desmedida, em que brandiu o revólver para que todos pudessem vê-lo.

Essa demonstração de idealismo e caráter, tão rara nos dias de hoje, pode parecer até mesmo utópica diante da realidade política que vivenciamos. A falta de escrúpulos, a desonestidade e a ausência de comprometimento ético de alguns dos “representantes do povo” fazem mais mal

à população que os estragos que poderiam ser provocados pelos desastres naturais. Todos nós nos indignamos ao saber que o político de determinada região desviou para os próprios bolsos recursos que deveriam ser destinados à aquisição de remédios, à construção de hospitais, ou à compra de merendas escolares. Como podem ser tão insensíveis?!

Políticos corruptos, mal-intencionados, incompetentes, entretanto, não são “privilégio” do nosso país, pois vira e mexe chegam até nós notícias de outras nações, revelando que determinado gatuno político foi apanhado com a boca na botija. Tal fato, todavia, não nos serve de consolo. Como o sociólogo norte-americano Richard Sennett bem define: “Caráter é o valor ético que atribuímos aos nossos próprios desejos e às nossas relações com os outros”. Quando as relações sociais são marcadas pela ausência de caráter, a criação de laços duradouros de confiança, lealdade e compromisso mútuo ficam seriamente abaladas. E todos perdemos

.

O VALOR DO FIO DE BIGODE

Luiz Ferreira da Silva

Fui de um tempo em que a palavra tinha valor e não era usada em vão. Os homens se afirmavam pelo seu comprometimento aquilo que lhes eram impostos, honrando as suas calças, expressão que significava a condição do gênero-Homem.

A mentira, desde a infância, não era tolerada, incutindo-se lhe um sentimento de falta grave, que carregava por toda a sua vida. O exemplo vinha dos pais. Infelizmente, com o passar dos anos, essa concepção de hombridade foi perdendo a vez.

Assisti, em um Supermercado, aqui em Maceió (AL), uma Senhora de classe alta, com seu rebento de uns 5 anos, retirar da prateleira uma barra de chocolate e lhe dar enquanto fazia outras compras, não o pagando ao passar pelo caixa.

No século passado, era comum o uso da expressão “fio de bigode”, que consistia em garantir a palavra com um fio do próprio bigode. Valia mais do que qualquer promissória. Palavra dada é palavra de honra; palavra de cavalheiro

Humberto Bati, em artigo publicado em A notícia de Joinville (16-05-2.009), exemplifica: – “Um grande exemplo brasileiro foi Visconde de Mauá, que se tornou o homem mais rico do Brasil de sua época. Como era liberal, abolicionista e contra a Guerra do Paraguai, foi vítima de perseguição política pelo Império e faliu. Ao invés de deixar os credores na mão, vendeu todos seus bens, pagou a todos, limpou seu nome e recomeçou, com a cabeça erguida.

No mundo atual, vemos que a lei que impera não é a do fio do bigode, mas a lei de Gerson: “O mais importante é levar vantagem em tudo, certo?”

O mundo mudou com o crescimento populacional, exigindo uma luta cotidiana pela subsistência e muitas ações de probidade passaram a ser negligenciadas, aflorando a ganância pelo dinheiro.

Aquele brasileiro, tido como um homem bom, sofrido, trabalhador, honesto e solidário, que ouvíamos em tempos passados, sucumbiu no novo milênio, haja vista o processo anticorrupção da “Lava jato”, que escancarou a corrupção de políticos e grandes empresários.

Exceções sempre existem. O que interessa é a “moda” estatística; o comportamento geral das pessoas, independentemente da sua cor, credo ou classificação social.

Diante do exposto, vou tentar ajudar ao prezado leitor as razões do comportamento do brasileiro:

Por que o brasileiro vota nos candidatos corruptos? Não seria uma vontade velada de que também gostaria de ser um deles?

Por que o brasileiro quer começar como chefe, fazer pouco esforço e reclamar sempre do salário? Não seria uma maneira de usufruir sem mérito, passando muita gente para trás?

Por que o brasileiro não respeita os seus limites, avançando os sinais, furando filas, fumando em lugares proibidos? Não seria o abominável “eu posso mais”?

Por que o brasileiro desfila em carros luxuosos e não paga o condomínio, as férias da sua empregada? Não seria o seu gene perdulário?

Por que joga lixo na rua, é mal educado e não respeita os mais velhos? Não seria a sua falta de sintonia com o seu semelhante, vivendo um mundo só seu, criado por ele?

Por que o brasileiro se “suja” com pequenas coisas, abrindo pacotes em supermercados, enganando pessoas pobres (exemplo: flanelinhas) e procrastinando as suas dívidas? Não seria a vontade de “especialização”?

Por que o brasileiro esnoba riqueza em viagens, banquetes, roupas de grife? Não seria uma necessidade de se afirmar, pois não possui atributos interiores para tal?

Por que o brasileiro luta para entrar na política, sabendo do mar de lama que ela é? Seria por essa atração ambiental eivada da expectativa de se dar bem, como já se tornou normal no nosso país?

Por que o brasileiro quando ascende no ranking social se torna prepotente, vaidoso e arrogante, sobretudo com os de baixo? Não seria o gene do deslumbramento que vivia escondido no seu DNA?

Por que o brasileiro se torna esquerdista quando está na pior e muda quando melhora de vida, passando a exercer a opulência, antes combatida? Seria uma revolta pelo que fora desprezando aos que eram iguais, considerando-os uma classe inferior?

Por que o brasileiro pobre quando se torna policial persegue os da sua classe e se apequena ante os abastados? Não seria a concepção de que agora está a serviço da elite e os seus de antes não tem nada a lhe oferecer?

Vou ficar por aqui. O prezado leitor pode agregar inúmeras atitudes do brasileiro que, à luz de outros povos, envergonham o nosso país.

Sempre nos perguntamos por que somos subdesenvolvidos, sobretudo nós aqui do Nordeste. Saímos sempre pela tangente e esquecemos as nossas mazelas. Estudar firme, suar no trabalho e crescer pelo esforço próprio, não estão no “vade-mécum” do brasileiro. Isso é para oriental do olho puxado, para os alemães, para os canadenses e outros “infelizes” que não sabem gozar a vida – assim fala muita gente, sobretudo nos bares, nas rodas de samba, nas feiras de trambiques.

E isso não acontece só com os abastados, mas com os pobres, também. Os ricos dedicam grande parte de seu tempo para lutar pelas sinecuras e mamar nas tetas da viúva (governo = nosso dinheiro suado) e os menos favorecidos no seu limite de vantagens, a exemplo dos sem-terra e dos “bolsistas” do governo que, com raras exceções, nada querem com o trabalho.

E os exemplos dos muitos políticos que se locupletam do erário público, incluindo a família nesta farra com o nosso suado dinheiro?

Como é que vamos ser um país desenvolvido? Recursos Naturais ajudam, mas o fator primordial é a força de trabalho de seu povo, eivada de dedicação aos estudos, muito suor, obstinação, desprendimento, conhecimentos e decência comportamental, com respeito às leis e aos limites da convivência salutar e pacífica. Tudo isso com a valorização da palavra, aquela do fio de bigode.

O FURO NO BARCO

Um homem foi chamado à praia para pintar um barco. Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer. Enquanto pintava, viu que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Percebeu que havia um vazamento e decidiu consertá-lo. Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.

No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso:

– O senhor já me pagou pela pintura do barco! – disse ele.

– Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco.

– Ah! Mas foi um serviço tão pequeno… Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!

– Meu caro amigo, você não compreende. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu. Quando pedi a você que pintasse o barco, me esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois me lembrei que o barco tinha um furo. Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos. Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado! Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua “pequena” boa ação.

Não importa para quem, quando ou de que maneira: mas, ajude, ampare, enxugue as lágrimas, escute com atenção e carinho, e conserte todos os “vazamentos” que perceber, pois nunca sabemos quando estão precisando de nós ou quando Deus nos reserva a agradável surpresa de ser útil e importante para alguém.

(Autor desconhecido)

O PENSAMENTO DA SEMANA

Meu conselho é que se case. Se você arrumar uma boa esposa, será feliz; se arrumar uma esposa ruim, se tornará um filósofo. (Sócrates).

A POESIA DA SEMANA

SONETO DO AMIGO

Vinícius de Moraes

Enfim, depois de tanto erro passado

Tantas retaliações, tanto perigo

Eis que ressurge noutro o velho amigo

Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado

Com olhos que contêm o olhar antigo

Sempre comigo um pouco atribulado

E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano

Sabendo se mover e comover

E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica

Que só se vai ao ver outro nascer

E o espelho de minha alma multiplica…

A PIADA DA SEMANA

O rato caiu num barril de vinho. Como não sabia nadar, começou a se afogar, a engolir vinho e a gritar por socorro. Mas só quem apareceu para atender ao apelo foi um gato, seu inimigo número um. O gato então perguntou com ironia:

Está se afogando, meu amigo?

O rato, mal conseguindo falar, respondeu:

– Não fique aí apenas olhando. Por favor, me tire daqui. Eu não sei nadar.

– Mas se eu tiro você daí, eu vou comê-lo, pois sou um gato – disse às gargalhadas.

– Eu sei que você é um gato, mas prefiro morrer comido por você a afogado no vinho – disse o rato, já nas últimas.

O gato pensou e respondeu:

– Tudo bem! Eu tiro você daí.

E, tranquilamente, o gato tirou o rato do barril e o colocou no chão.

Mas o rato tratou logo de sumir por um buraco.

– Ei, você me traiu – queixou-se o gato. – Você disse que ia me deixar comê-lo.

– Eu falei isso?

– Falou.

– Não é possível! Eu devia estar bêbado!

oOo

Acessar: www.r2cpress.com.br

PSICOMUNDO <> CURIOSIDADE NOS SUPOSTOS SERVIÇOS DE DUPLIFICAÇÃO DA RODOVIA ILHÉUS-ITABUNA <>

A população continua esperando a duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna, sendo assunto tratado em tempos atrás pelo Governador Jaques Wagner em audiência com o Ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, em Brasília. Em junho de 2012, fomos levados de grande admiração pela explicação do Diretor Geral do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (DERBA), Sr. Saulo Pontes, pelo fato de ter sida cancelada a verba de R$19 milhões, que seriam destinados para as obras de duplificação da Rodovia Ilhéus-Itabuna, dando a impressão de que apenas essa verba seria remanejada.

Naquela oportunidade o ministro dos Transportes autorizou, segundo O Governador Jaques Wagner, que fosse aproveitado o projeto de duplicação já elaborado pelo DERBA e que os procedimentos licitatórios dessa pavimentação asfaltada, após providências de processos de licitações, tivesse seu início imediato. A nova pista teria uma extensão de 23 quilômetros. O projeto do DERBA passou por revisão para atender ao padrão do governo federal de obras rodoviárias. Tudo não passou de vagas promessas da conhecida turma da politicagem predominante na Bahia para levar vantagens nas fórmulas de falsos sentimentos patrióticos.

Claro que jamais os baianos esperariam que fosse realizada a obra prometida, diante dos altos custos e outras providencias indenizatórias, e que a duplificação da rodovia Ilhéus-Itabuna, ficasse simplesmente um sonho como realmente ficou transformada em blasfêmias de pesadelos das grandes politicagens dos recentes políticos que os baianos elegeram. Por outro lado, lembramos que em (09/01/2013), tomamos conhecimento que apenas foram realizadas às obras no meio da rodovia entre Ilhéus-Itabuna, sinalizada e aparentemente concluída essa etapa pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte – DNIT. Ao que nos pareceu os serviços que vinham sendo realizados e foram paralisados nos trechos compreendidos da Fazenda Pirata para a cidade de Ilhéus, passando pelo Banco da Vitória, e o espaço do Instituto Federal Bahiano – IFBA até a cidade de Itabuna.

Como não entendemos quais serão as outras providências para a concretização dessa pavimentação que antes era duplicação de todo trecho entre Ilhéus/Itabuna, ficamos até hoje no aguardo das informações do DNIT e DERBA, para que possamos levar ao conhecimento das populações de Ilhéus, Itabuna e toda a Região Cacaueira da Bahia quais decisões seriam tomadas para a concretização dessa pavimentação em nossa região baiana. E, dessa forma notamos que são obras que os políticos de todas as agremiações da Bahia sempre oferecem em épocas eleitoreiras sem planejamentos e muitas vezes até envolvem argumentos com promessas demagógicas e não sabemos se tais recursos são conseguidos e incluídos como alguns investimentos em nosso País, e somem inexistindo as respostas onde tais verbas retiradas do erário público foram empregadas.

Assim, deixamos uma pergunta ao governo do nosso estado da Bahia: “A Ponte Ilhéus-Pontal, denominada Jorge Amado, que foi edificada no município de Ilhéus (BA), com 533 metros de extensão, 25 de largura e recebeu investimento de R$ 100 milhões, do Governo Federal e Estadual”, não falta nada em sua conclusão e que brevemente não venha a necessitar de sérios reparos? Falta por exemplo à colocação de semáforos e importante a colocação de radares. Porque a população já sente a pressão e presença de policiais no local efetuando a indústria da multa sem placas de orientações do trânsito na referida ponte. Que muitos condutores de veículos automotores, automóveis, camionetes, principalmente os famosos motoqueiros em suas pressas, transformam em acidentes as suas investidas na direção de veículos é uma realidade, e cabe primeiro buscar o respeito no trânsito e depois punir dentro da lei, e não filmando indistintamente na indústria das multas todos os motoristas e pilotos de motos que trafegam na ponte. PENSEM NISSO!!!

Eduardo Afonso – Ilhéus-Bahia

Plantão Psicológico Online reúne ações de ensino, pesquisa e extensão em atendimentos durante a pandemia

Em um período de isolamento social como o que o mundo vive por conta da pandemia de covid-19, as questões de saúde mental se intensificam. Como realizar a escuta e o atendimento psicológico em um momento no qual compartilhar um ambiente é tão perigoso? A experiência do Plantão Psicológico Online, conduzida em parceria por servidores e estudantes da UFSB, UFBA, UFABC e Instituto Federal São Paulo, está explorando a viabilidade do atendimento mediado pela rede mundial de computadores. A iniciativa contou com o apoio da antiga Pró-Reitoria de Sustentabilidade e Integração Social (Prosis) e agora, recebe verba de fomento via projeto apoiado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da UFSB. Há, ainda, a expectativa de parceria com a Universidade Estadual de Santa Cruz, a ser confirmada em breve.

No que cabe à UFSB, o professor Caio Rudá de Oliveira e a professora Gabriela Andrade da Silva coordenam o trabalho que contempla ensino, pesquisa e extensão desde o Campus Paulo Freire, em Teixeira de Freitas. Gabriela explica que o Plantão Psicológico é um atendimento emergencial. “O atendimento é feito quando surge a queixa do cliente, sem necessidade de fila de espera. Nós oferecemos uma sessão sem limite de tempo de duração, em que trabalharemos essa queixa a partir da escuta, do acolhimento e da busca conjunta de estratégias de enfrentamento, a partir dos recursos do próprio indivíduo e de sua rede (familiares, amigos, serviços disponíveis em seu território)”. Em certos casos, uma consulta de retorno é agendada, e se for percebida a necessidade de atendimento continuado, a equipe encaminha o paciente para outros serviços. “Comparando o Plantão Psicológico com um serviço de saúde física, nós seríamos o “pronto socorro”, a “UPA”: um serviço que objetiva atender urgências, mas não pretende fazer um acompanhamento contínuo, que seria o papel da psicoterapia”, afirma a psicóloga e pesquisadora.


Aprendizado e serviço

O professor Caio conta que a ideia do plantão surgiu em 2018, quando ele realizou um projeto piloto no qual destinou as tardes das quartas-feiras para atender estudantes durante as últimas semanas do quadrimestre, de acordo com a demanda espontânea. “Nessas tardes eu me colocava disponível numa das salas de tutoria do Centro de Formação em Ciências da Saúde, aguardando a chegada dos estudantes, aberto para atender a qualquer tipo de demanda. Ao final do período, fechei o ‘ensaio’ do plantão com uns poucos atendimentos. Apesar da baixa procura, foi uma excelente oportunidade de perceber melhor o cenário e aprimorar a proposta de implantação definitiva de um serviço de atendimento psicológico na UFSB”, conta o docente.

A transferência por remoção da professora Gabriela do campus em Itabuna para o de Teixeira de Freitas contribuiu para o estabelecimento do serviço de plantão psicológico em definitivo, com a ligação ao um componente curricular de estágio básico do curso de Psicologia e a abertura para atendimento da comunidade em geral. “O plantão vinha se instalando com sucesso, tendo uma procura significativa, até que fomos forçados a suspender as atividades em função da pandemia de Covid-19”, explica o professor Caio.

A alternativa do atendimento online foi uma resposta a essa situação, como forma de defender a saúde física sem interromper a atenção para com a saúde mental. A professora Gabriela afirma que a equipe do Plantão Psicológico passou a registrar muitos pedidos de atendimentos por conta dos efeitos do isolamento. No início da situação emergencial no Brasil, o Conselho Federal de Psicologia vedava atendimentos emergenciais de forma remota, impedindo legalmente essa modalidade. Esse entendimento mudou no final de março, com o Conselho suspendendo a vedação por conta da pandemia do novo coronavírus. “Então, o Plantão Psicológico em modalidade não presencial passou a ser possível, mas é algo completamente inovador. Aí me veio a ideia de criar um projeto integrando Ensino, Pesquisa e Extensão: nós oferecemos o serviço à comunidade, pesquisamos a sua efetividade e ensinamos nossos estudantes por meio de atividade de estágio e de extensão”, detalha a professora Gabriela.

O início dos atendimentos remotos foi em meados de abril, com uma equipe de sete psicólogos da UFSB, da UFABC e do IFSP, segundo o professor Caio. Algumas semanas depois, foi estabelecida uma parceria com professores de psicologia do Instituto Multidisciplinar em Saúde da Universidade Federal da Bahia (IMS/UFBA), em Vitória da Conquista, que também haviam implantado um serviço de plantão psicológico online. A cooperação inicialmente era no âmbito da pesquisa, uma vez que a professora Gabriela está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde do IMS/UFBA, mas se ampliou para a parte operacional do plantão, com compartilhamento da parte operacional de inscrições, atendimentos e formulários de pesquisa. “Na prática, juntamos os serviços e agora passamos a trabalhar em conjunto”, define o professor Caio.

Ao todo, 59 pessoas atuam no Plantão. A professora Gabriela explica que 33 psicólogos atuam na equipe clínica, responsável pelos atendimentos e pela supervisão do trabalho. “Na equipe de pesquisa, nós temos 11 pessoas, sendo sete docentes e três técnicos-administrativos das quatro instituições envolvidas e uma estudante de iniciação científica da UFSB. Alguns pesquisadores compõem também a equipe clínica. Temos um estudante do BI Saúde da UFSB que está atuando voluntariamente no projeto de extensão, nos ajudando a construir material de divulgação (vídeos, por exemplo)”, detalha.

Há também 14 estudantes de graduação que atuam como ouvintes e registram dados para as pesquisas por vir. “Eles ainda não estão atendendo, porque estão em estágio básico, e consideramos que o atendimento online demanda mais do profissional que o atendimento presencial; assim, decidimos não colocá-los “na linha de frente” a princípio”, conta a professora, dizendo que a vedação anterior de atendimento e estágio na modalidade remota, conforme entendia o Conselho Federal de Psicologia, caiu por terra com o impacto da pandemia do coronavírus. “Ainda há discussões no Conselho Federal de Psicologia, que tem se mostrado contrário a essa modalidade de estágio, embora tenham aberto o assunto para discussão com a categoria. Nós somos da opinião de que uma vez que o atendimento psicológico em formato remoto é permitido, precisamos formar nossos estudantes para essa prática. Temos participado de discussões junto ao sistema de conselhos e mantemos diálogo com a Progeac para viabilizar essa certificação”, afirma Gabriela.  :: LEIA MAIS »

ONU alerta para o aumento da pobreza e da fome no mundo

ONU alerta para o aumento da pobreza e da fome no mundo

Ações humanitárias e de Solidariedade são fundamentais para amenizar o sofrimento das populações mais vulneráveis

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, lançou na última terça-feira (9/6), um relatório em que destaca que a pandemia da Covid-19 representa uma ameaça à segurança alimentar e nutricional no mundo, especialmente para as comunidades mais vulneráveis. Segundo ele “Há alimentos mais do que suficientes no mundo para alimentar a nossa população de 7,8 mil milhões (7,8 bilhões) de pessoas. No entanto, hoje, mais de 820 milhões de pessoas passam fome. E cerca de 144 milhões de crianças com menos de 5 anos são raquíticas – mais do que uma em cada 5 crianças em todo o mundo”.

Entre as várias recomendações e como medidas imediatas para uma ação coletiva, Guterres destacou que as pessoas devem se mobilizar para salvar vidas e assegurar que a assistência humanitária essencial de alimentos e os meios de subsistência e nutrição continuem a ser prestados a grupos vulneráveis e sem obstáculos.

Ao encontro dessa recomendação da ONU, a Legião da Boa Vontade (LBV) com seu permanente trabalho humanitário intensificou as suas ações e vem provendo pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade e em risco alimentar atendidas por ela e por organizações parceiras em todo o país com cestas de alimentos, refeições, kits de limpeza e higiene para que não passem fome e se protejam do novo coronavírus.

Na Bahia, além do atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade social de seus Centros Comunitários de Assistência Social em Salvador, Lauro de Freitas e Itabuna, a LBV também apoia instituições parceiras e estenderá o seu trabalho para a região do sertão de São Francisco. Nas cidades de Juazeiro, Sobradinho e Uauá serão entregues 1.150 cestas de alimentos a população que sofre com a fome e a seca.

Famílias grandes, sem emprego e renda, residentes em comunidades com difícil acesso aos serviços de saúde, sem água potável e sem saneamento básico estarão sendo beneficiadas. Muitas sequer têm alimentos para uma refeição no dia. Por isso, a LBV convida as pessoas a se engajarem nas suas iniciativas solidárias, para evitar que maiores impactos da pandemia da Covid-19 afetem ainda mais a segurança alimentar das populações mais vulneráveis.

Você ajuda, a LBV faz!

A ação emergencial da LBV já entregou mais de 554 toneladas de doações beneficiando milhares de famílias e impactando mais de 40 mil pessoas, em 108 cidades nas cinco regiões do país, de forma organizada e seguindo todas as recomendações das autoridades sanitárias para evitar o contágio pelo vírus.

Para que mais pessoas possam ser ajudadas acesse agora o site www.lbv.org e colabore. A doação é simples, rápida e segura. Ou quando a LBV chamar, atenda com o coração e DIGA SIM!

LBV nas Redes Sociais:

Saiba mais sobre a LBV: www.lbv.org





















WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia