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UFSB lança campanha solidária para apoiar setores vulneráveis da comunidade externa

A Universidade Federal do Sul da Bahia lança nesta segunda (29) a campanha UFSB Solidária: na luta contra o coronavírus. O intuito é arrecadar doações em dinheiro para a compra de alimentos, materiais de higiene e proteção individual para entrega a grupos e comunidades vulneráveis nas cidades de abrangência da instituição no Sul e Extremo Sul do estado. A iniciativa vai durar enquanto persistir a situação de pandemia causada pela covid-19. Com isso, a campanha se somará aos diversos projetos de enfrentamento da pandemia desenvolvidos pela universidade. As doações vão ajudar comunidades indígenas, quilombolas, catadores/as de materiais recicláveis, moradores/as das periferias, pescadores/as e marisqueiros/as, dentre outras, a suportar o período emergencial.

Para doar, pessoas físicas, jurídicas e entes públicos podem realizar transações financeiras para a conta bancária registrada pelo convênio da UFSB com a Fundação de Amparo à Pesquisa e à Extensão (FAPEX), que cumpre a função de fundação de apoio para a universidade. A ideia é realizar entregas mensais, e a mesma periodicidade será usada para prestar contas à comunidade externa dos valores arrecadados e despendidos para os fins da campanha, com os dados disponíveis no website da iniciativa. A UFSB e outras institituições do poder público e da sociedade civil vão colaborar para comprar e levar os materiais às comunidades necessitadas. Empresas e outras entidades com CNPJ podem optar por comprar diretamente os suprimentos e firmar termos de doação para repassar os itens para distribuição pela UFSB.

A Pró-reitoria de Extensão e Cultura é o setor articulador da campanha. Conforme a pró-reitora, professora Lilian Reichert Coelho, “o momento delicado imposto pela pandemia requer o envolvimento de todas e todos nós na luta pela valorização da vida humana e sua preservação com dignidade. A campanha UFSB Solidária é uma iniciativa que une uma proposta da Reitoria a demandas por doações encaminhadas à UFSB por representantes de grupos vulneráveis e entidades parceiras do poder público e da sociedade civil. Sabemos que o papel social da instituição universidade não substitui de modo algum o dever do Estado de garantir condições para vida digna às pessoas mais expostas no enfrentamento à insegurança alimentar, às condições precárias de higiene e a outras desproteções que violam os direitos humanos e reproduzem desigualdades. No entanto, entendemos que a universidade não pode estar alheia às necessidades mais básicas da população vulnerável dos territórios Sul e Extremo Sul da Bahia, sobretudo em um contexto tão incerto e ameaçador no que diz respeito ao acesso a direitos. É esse o espírito que anima a campanha, reforçando o compromisso social assumido pela UFSB.”

 

Como doar:

Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (FAPEX)
Banco do Brasil
Agência 3832-6
Conta corrente 37.330-3

CNPJ da Fapex: 14.645.162/0001-91

 

Quem pode doar:
Qualquer pessoa física ou jurídica, entes públicos.

Contato:

O e-mail de contato com a coordenação da campanha é ufsbsolidaria@ufsb.edu.br.

 


Heleno Rocha Nazário
Jornalista – Mestre em Comunicação Social (PPGCOM/PUCRS)

Cientista desenvolve estudo sobre Covid-19 na Bahia com foco em aspectos imunológicos dos pacientes

Projeto propõe diagnóstico molecular que identifique simultaneamente a Covid-19 e outros vírus como Influenza A e B

Foi no Laboratório de Virologia do Instituto de Ciências da Saúde, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que a PhD em virologia, Silvia Sardi, junto ao professor Gúbio Campos, esteve à frente de identificar vírus até então desconhecidos como Norovírus, Bocavírus e Zika vírus. Em busca de oferecer um diagnóstico mais preciso e auxiliar as autoridades sanitárias, ela lidera um projeto para criar um meio de detectar o Coronavírus, junto a outras doenças respiratórias simultaneamente. “Observamos que muitos casos não eram Covid-19 e o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) precisa testar outros vírus respiratórios para definir um diagnóstico. No nosso trabalho, além de identificar se o paciente testa positivo ou não para Coronavírus, também diagnosticamos qual doença o atinge”, afirma Silvia.

Ela ressalta que os vírus respiratórios são os que mais afetam a população hoje em dia, mas é preciso saber o tipo de cepa viral, ou seja, a qual linhagem ele pertence – no caso do Coronavírus, o mesmo está enquadrado na SARS-CoV-2 – para saber qual vírus circula no estado. “Um outro objetivo do estudo é contribuir para definir uma possível vacina junto a outros pesquisadores do Brasil e até mesmo avaliar se a vacina proposta tem cobertura para a nossa região”, destaca ao reiterar que desconhece outros grupos de pesquisa na Bahia que estudem o tema de maneira similar. “A colaboração é fundamental na ciência, por isso estamos trabalhando com outros pesquisadores que estudam o assunto. Somos conhecidos no ambiente científico por sermos abertos a colaborações, pois ao fazer uso de recursos públicos, precisamos estar abertos em prol de colaborar com a saúde pública”.

De acordo com Silvia, ao diagnosticar Covid-19 e outros vírus respiratórios em uma única testagem, torna-se mais viável definir o tratamento imediato ao paciente. “Queremos também responder outras perguntas sobre a resposta inflamatória que se desencadeia no indivíduo infectado. Essa abordagem multidisciplinar faz com que nossa pesquisa abranja o tema da maneira mais completa possível, a fim de entender melhor sobre os aspectos imunológicos”, disse. A equipe completa é integrada também pelos professores Rejane Hughes, Luis Pacheco, Eric Aguiar e a Carina Pinheiro.

O trabalho está em fase inicial e recentemente foi aprovado no edital da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) com foco em apoiar pesquisas voltadas ao estudo do Coronavírus. “Agradecemos a confiança depositada em nosso trabalho por parte dos órgãos da saúde. Acreditamos que a confiança surge por estes 20 anos de atuação com responsabilidade e dedicação à virologia humana, sempre abertos a colaborar com a comunidade científica e a população em geral”, conclui.

Bahia Faz Ciência

A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) estrearam, no dia 8 de julho, o Bahia Faz Ciência, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias serão divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estarão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail comunicacao.secti@secti.ba.gov.br

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
Assessoria de Comunicação
Coordenador Erick Issa
(71) 3118-5811 / 9685-6221

AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS – Edição 770 – ANO XVI Nº 46 – 06 de julho de 202

QUALIDADE DE VIDA

Altenides Caldeira Moreau

Têm-se falado muito na qualidade de vida. Principalmente nas condições de vida das pessoas das grandes cidades em que há problemas de habitação, de saneamento básico, de mobilidade urbana, de saúde, de educação, de emprego, de poluição do ar e da água, de alimentação e de higiene, como também no domínio da saúde mental, envolvendo depressão, estresse, alienação e uso de drogas, do alcoolismo e da criminalidade.

Qualidade de vida se refere ao bem estar físico, mental, psicofisiológico, emocional e espiritual, além de relacionamentos sociais, como familiares e de amigos e ainda condições dignas de vivência e de trabalho e remuneração. É a realização profissional e financeira; é usufruir do lazer; é ter cultura e educação; é ter serviços de qualidade; ter transporte, segurança e condições ambientais saudáveis, morar bem, ter conforto; é amar a si próprio, as pessoas, a natureza e a vida.

Uma melhor qualidade de vida requer o suprimento de necessidades e de hábitos de funcionalidade do corpo, do emocional e do mental, aprimoramento das habilidades através do trinômio: boa alimentação, boa forma física e boa cabeça. É tornar a existência descomplicada; é fazer o que lhe dá prazer, com alegria, saúde e bom humor.

A qualidade de vida pode ser definida como sensação íntima de conforto, bem-estar e felicidade em situações de continuidade na vida. Os recursos econômicos e financeiros são básicos e indispensáveis para a qualidade de vida, sem desprezar outros fatores que se conjugam integrantes e integrados para compor o que se chama de bem-estar. Estes fatores estão ligados as condições de saúde física e mental, ao trabalho, ao emocional, a idade das pessoas, ao meio ambiente, enfim, ao contexto social, econômico e político em que as pessoas estão inseridas.

Nas condições atuais de vida de milhões de brasileiros, a qualidade de vida está longe de ser alcançada. Diante da falta de planejamento e de administrações públicas capazes de aproveitar e de distribuir adequadamente os recursos naturais e os produzidos em nosso País. A concentração dos meios de produção e da riqueza, da industrialização, dos bens e dos serviços e a falta de emprego e renda para esta população, avoluma o contingente de marginalizados do trabalho e dos benefícios do progresso. A ganância dos empresários aliados aos políticos administradores e legisladores, subestimando o valor do trabalho, com salários mínimos insuficientes para a sobrevivência e para a busca da independência financeira pelos trabalhadores, distancia cada vez mais os pobres dos ricos, criando cidades-favelas e periferias de desempregados em todas as cidades do Brasil.

Somente uma radical mudança na organização geral das sociedades para reorientar o desenvolvimento do Brasil, poderá dar início a um novo direcionamento do nosso futuro.

GOLPE DO BAÚ

Gilberto Carvalho Pereira

Durante a década de ouro do fruto do cacaueiro, que criava fortuna para os que acreditavam na lavoura, as filhas dos fazendeiros eram classificadas para casamento, pela quantidade de arrobas que o pai colhia. A cotação começava com dez mil arrobas anuais, mas que não despertava grande interesse. Muitos rapazes atraídos pela cobiça cortejavam a Região Sul da Bahia em busca de um melhor destino. Os que iam chegando de outras plagas, propagavam para os parentes e amigos o solo fértil da região. :: LEIA MAIS »





















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